COLEÇÕES
Relações Exteriores do Brasil
Identificação:
Denominação: RELAÇÕES EXTERIORES DO BRASIL
Sigla: (REL EXT BRA)
Natureza do Conjunto: Coleção
Data Limite Inicial: 1971
Data Limite Final: 1980
Quantidade: 01 caixa
Contextualização:
História Administ./Biografia: Após o golpe de 1964, já o primeiro governo militar considerou como fundamento significativo da política externa brasileira o antagonismo Ocidente - Mundo Comunista, adotando uma política da interdependência entre o Brasil e Estados Unidos, no campo das relações Internacionais. Essa política foi enunciada pelo Minmistério das Relações Exteriores e levou, por exemplo, o Governo brasileiro a enviar tropas para auxiliar a intervenção americana na República Dominicana.
No fim dos anos 60, foi anunciada a "diplomacia da prosperidade" por parte do Brasil, a qual caracterizou-se, sobretudo, por tentativas de aproximação com os países do terceiro mundo, jamais plenamente concretizadas. Foi nessa época que o Governo brasileiro se recusou a assinar o Tratado de não-proliferação nuclear, interpretado como uma tentativa das nações desenvolvidas de congelar a utilização da tecnologia atômica fora dos países que já a dominavam e controlavam.
Entre 1969 e 1973, o governo do General Emílio Garrastazu Medici concentrou suas atenções na América Latina, tentando alargar a área de influência brasileira na região.
Em março de 1974, o Ministério das Relações Exteriores passou a ser ocupado pelo Embaixador Antonio Francisco Azeredo da Silveira, um especialista em América Latina, com a orientação do Presidente Ernesto Geisel favorável à promoção de "realinhamentos indispensáveis" na política externa. Sob a égide do "pragmatismo ecumênico responsável", o Governo brasileiro foi aos poucos modificando sensivelmente sua postura internacional. Se em 1964, uma missão comercial chinesa, em ação no Páis, foi simplesmente encarcerada, dez anos depois a nova orientação levava o Brasil a reconhecer oficialmente a República Popular da China e com ela restabelecer relações diplomáticas. Na África, substitui-se o apoio à política colonialista do antigo regime português por uma aproximação com as nascentes nações que se libertavam da dominação lusitana, aproximação que culminou, em novembro de 1975, quando o Brasil se tornou um dos primeiros páises a reconhecer a independência de Angola.
Em 1976, o Presidente da República visitou a França, a Inglaterra e o Japão, com o expresso objetivo de abrir espaços para além da área de influência econômica dos Estados Unidos.
A disparidade entre as nações desenvolvidas e subdesenvolvidas, e a separação dos países nucleares dos não-nucleares foram posturas que caracterizaram então a política externa brasileira. Esses realinhamentos, responderam a mudanças ocorridas no próprio quadro mundial.
Não foram localizados dados sobre o histórico da custódia.
Hist. Arquivística/ Procedência: dado não encontrado.
Conteúdo e Estrutura:
Âmbito e Conteúdo: a Coleção compõe-se de matérias de jornais e revistas da grande imprensa, como o Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Folha da Tarde e Manchete.
Sistema de Arranjo: parcialmente organizada
Condições de Acesso Uso:
Condições de Acesso:
Instrumentos de Pesquisa: . Inventário Topográfico da CEDIC. São Paulo, 1992. (datilografado)
. Listagem da Coleção Relações Exteriores. São Paulo, s.d.
Notas:
Notas:
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