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observatório ecopolítica

ano IV, n. 71, junho de 2020.

 

Tá na cara!

 

1. Já não se insiste mais em dizer que o homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo e com ideia-fixa seja um ser desprovido de estratégia.

 

2. A sucessão de medidas tomadas por ele, na última semana, e ao seu modo, deixou claro o que pretende ao exercitar procedimentos democráticos, o uso da retórica e a insuflar seus seguidores.

 

3. Recomendou aos seus devotos invadir hospitais de campanha e fotografar leitos com a intenção de denunciar corrupção e não ocupação de leitos conforme se noticia nas manipuladoras mídias empresariais.

 

4. Suspendeu a divulgação dos dados a respeito da violência policial em 2019 captados pelo federal Disque 100, por meio da ministra pastora da mulher, da família e dos direitos humanos, alegando inconsistência dos dados. Ou seja, mandou avisar que a coleta desta pesquisa está equivocada, segundo os seus interesses desinteressados, ou segundo o grau de sua paranoia no momento, e que os dados serão auditados!

 

5. Criou o Ministério das Comunicações, adocicando o Centrão, e o entregou ao genro de famoso apresentador televisivo, que ganhou muitas concessões em comunicação puxando, descaradamente, o saco da ditadura civil-militar. O genro-ministro é conhecido por ser sorridente deputado, estar na mira de processos contra a corrupção e ser incentivador do squash, segundo ele, futuro esporte olímpico. Falam que este ministério é o embrião de um novo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), anterior ao Estado Novo no Brasil, a ditadura de 1937 a 1945. Seria uma reedição do Ministério das Comunicações criado, em 1967, pelo General Castelo Branco, durante a ditadura civil-militar.

 

6. Pouco importa se o Brasil é o segundo, depois dos EUA, em contaminações e mortes pelo novo coronavírus. Todo humano morre e ponto final.

 

7. As mídias, por sua vez, passaram a semana comentando a flexibilização da quarentena em muitas cidades, com a abertura de parte do comércio. Destacaram como a procura pelo consumo entre os pobres e as classes médias baixas foi gigantesca com muita gente nas filas, nas ruas e com mercadorias nas sacolas. Registraram que nos shoppings de abastados a frequência foi inferior aos 20% de afluência esperada…

 

8. Breve conclusão: entre os informados de classes abastadas que consideram as precauções necessárias para se evitar a contaminação pelo novo coronavírus, tudo deu certo; entre os informados, mas que dão pouca atenção às precauções, acreditam em seu messias e levam Deus no coração o sucesso de vendas foi estrondoso.

 

9. Todos estão suficientemente informados. Muitos até usam máscaras nas ruas, lojas e transportes. Uns as mantêm corretamente ajustadas ao rosto, usam álcool gel, evitam contatos e aglomerações. Muitos usam a máscara no bolso, na sacola, ou abaixo do nariz para mostrar que estão com máscaras. Outros muitos, nem máscaras usam como é rotineiro observar nas concentrações entre adeptos do homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo e com ideia-fixa.

 

10. Enfim, informados todos estão. Uns acreditam nas recomendações científicas e medicinais. Todos parecem convencidos que não há mesmo testagem geral, cuidados rotineiros e que a única coisa a fazer é usar máscaras e álcool gel. Conformados creem que se vão morrer mesmo, que o seja em meio às compras!

 

11. Todos estão informados que o desemprego cresce a galope; que as reduções salariais se acentuam; que as migalhas do governo aos desempregados um dia chegarão; que, talvez, algum hospital de campanha, de norte ao sul, um dia desses será inaugurado ou fechado. Há uma normalização em curso que não espera por como será o futuro, após o fim da chamada pandemia, quando dizem que virá a era do novo normal.

 

12. Falam que haverá testagem de vacinas produzidas na China e que se der certo em 2021 ela (ou uma das outras mais de duzentas que estão sendo produzidas e testadas) nos salvará! Enfileiram-se mais de seis mil voluntários.

 

13. Cientistas alertam que outros vírus similares virão. Alguns atribuem isso ao descaso com a questão ambiental e afirmam que se deve ao comércio de animais selvagens para o consumo exótico e para os usos medicinais.

 

14. A questão do meio ambiente no Brasil é piada entre os estrategistas que orientam, circulam e protegem o homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo e com ideia-fixa.

 

15. Depois do mexe-remexe provocado em quase todos os cantos do planeta, pela revolta contra a morte de Floyd, um preto por um policial branco, reaparecem nos EUA, as insistentes novas medidas voltadas para a redução do “abuso” da violência por policiais com o objetivo de selar mais uma pacificação.

 

16. Ainda que tenha acontecido uma zona autônoma temporária (TAZ) de ocupação em um bairro de Seattle, tudo caminha no sentido de mais uma reforma para a continuidade da mesma, ou outra polícia até o próximo dramático homicídio.

 

17. Nos EUA não se viu pretos abraçarem uma agência bancária, ainda que se ajoelhassem ao lado de policiais brancos e que ainda não consigam conectar a questão racial à miséria.

 

18. Lá como aqui a escravidão deixou de herança aos pretos a condição de súditos embranquecidos como os capitães-do-mato, por dentro e por fora da polícia e das Forças Armadas.

 

19. Mas isso é quase irrelevante diante da naturalização das suas mortes como restos humanos; a normalização de sua condição e miséria; o estigma de marginais e perigosos. Os retóricos ativistas dos direitos humanos, fundados na defesa da sagrada propriedade, atraem os acolhidos pelas religiões e suas caridades para fortalecer suas boas intenções no intuito de ampliar modulações de inclusão da população preta e parda. Um esforço pacificador!

 

20. Se nos EUA a população negra está em torno de 13% do total e concentrada em estados que tem histórico de escravidão, no Brasil, ela é majoritária na população (54%) em um país em que a escravidão ocupou todo o território e nas prisões (62%).

 

21. Nas últimas semanas devido ao homicídio de um preto por um policial nos EUA o movimento antirracista no Brasil voltou, às ruas, conectado ao movimento pela defesa da democracia e suas instituições contra o autoritarismo, o fascismo, o descalabro no uso de procedimentos democráticos pelo governo atual.

 

22. Em nome da pacificação dos extremistas as mídias empresariais, as redes sociais digitais e os analistas irmanaram-se em defender o livre uso das ruas para manifestações pacíficas (ou seja, passivas). Foi um sucesso. As concentrações favoráveis ao homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo e com ideia-fixa ficaram à míngua e o movimento antifascista acabou reduzido a uma manifestação heterodoxa e partidária no domingo.

 

23. A novidade 1 foi a acusação formal de uma líder dos apoiadores do homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo e com ideia-fixa, defensora do golpe de Estado e declaradamente coordenadora de grupo paramilitar armado.

 

24. A novidade 2 foi a acusação formal de líder que comandou a encenação de grupo de ataque ao STF com fogos de artifício.

 

25. A preocupação: as forças que governaram o Estado Novo no Brasil (a ditadura de Getúlio Vargas), depois de serem apoiadas pela Ação Integralista Brasileira, colocaram-na na ilegalidade, no mesmo lote em que confinou toda a oposição ao governo. Outro ponto preocupante diz respeito a uma possível maneira de ampliar perseguições e prisões a quem estiver “fora” do leque da pacificação.

 

26. Uma coisa é ação organizada para o golpe de Estado que procura extinguir o Estado democrático de Direito. Outra coisa são ações antipartidárias, antifascistas e de práticas de liberdade que nenhum Estado Democrático de direito pode prender sob a alegação de violência.

 

27. O que é esta violência tão detestada hoje em dia? Não é a da polícia (se ela não abusar de sua força; mas existe uso sem abuso?). É a dos que reagem à força policial.

 

28. Os fascistas são violentos, não estão nem um pouco interessados em garantir a liberdade de expressão liberal; estão interessados em exercitar sua própria liberdade de privar os demais de liberdade; segundo a ocasião, podem se fazer de defensores da liberdade de mercado ou do intervencionismo; são violentos, oportunistas e avessos às diferenças.

 

29. São violentos por meio de palavras, provocações, armadilhas, ataques traiçoeiros. São racistas e elogiam os pretos que cerram fileiras ao lado deles. São paramilitares, milicianos, adoradores da polícia e das Forças Armadas. Armados até os dentes, homens e mulheres fascistas, gostam de se apresentar como bons cidadãos, sujeitos de família, profundamente religiosos e defensores da pátria.

 

30. A violência é um conceito para uso e abuso dos que governam.

 

31. Manifestação pacífica não é desfile de blocos com bandeiras e faixas. É a manifestação que não tolera força repressiva. O resto é encenação no teatro das pacificações. E como tal deveriam ir para o sambódromo.

 

32. As manifestações que antecederam a do último domingo explicitaram de que lado está a polícia, o que os superiores esperam de pacifismo como passividade e que o legítimo está ordenado segundo o que não abale a ordem ideal do Estado democrático de Direito. A transgressão deve ser conhecida antecipadamente. E ponto. Mas, aí não há vida, somente representação.

 

33. Para que serve o enorme contingente de mortos pela Covid-19? Começam a aparecer os que falam do alto de seus postos que a chamada pandemia é menos violenta do que se imaginava. Opa, o que isso quererá dizer?

 

34. Que está na hora de acabar com a quarentena; que estamos caminhando para o novo normal; que a escola é o melhor lugar para crianças pobres porque nas habitações precárias e superlotadas em que vivem elas estão à mercê do novo coronavírus; que há coquetéis efetivos para conter a morte de infectados; que o sistema de saúde está funcionando e não há colapso na oferta de leitos de UTI; que é preciso voltar, imediatamente, ao trabalho normal e robustecer a “economia”; o Estado e as famílias? …

 

35. Que já são tantas as justificativas e tantos os “esforços” feitos pelos governos e pela população que perdeu empregos e modo de sustento, mas que não perdeu a esperança em Deus, na vacina e no SUS.

 

36. Em curso a pacificação do novo coronavírus, da Covid e dos extremistas fascistas que já cumpriram sua função no momento.

 

37. Tudo para que executivo, legislativo e judiciário, apesar dos “conflitos” voltem a governar a massa abúlica e covarde em nome do Estado democrático de Direito.

 

38. E que se castigue a todos que tentaram ferir o corpo do Estado.

 

39. De fato, o modo como os súditos se governam ainda é a mais medonha forma de encenações sobre a vida, a sobrevivência na misericórdia dos governos e da filantropia. É desta forma que os fascismos cotidianos se alimentam.

 

40. Outros vírus virão. E nada nos poupa que um momento aterrorizante desta chamada epidemia se avizinhe nas próximas semanas.

 

41. Antifascista e antirracista são atitudes imprescindíveis, mas quando se transforma em regras de conduta ativista de cada um estanca novas invenções de vida. A transgressão não pode ser conhecida! 42. …

 

Momentos...

 

1. Quem tem estratégia, utiliza táticas. Na guerra, na política. O homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo, com ideia-fixa e seus quadros tentam assimilar os contra-ataques formalizados na semana.

 

2. O Brasil atingiu mais de um milhão de contaminados pelo novo coronavírus e mais de cinquenta mil mortos pela Covid-19. Compras de testes encomendadas foram suspensas, o comércio abriu em muitas capitais e outras cidades de grande porte e a chamada pandemia começa a ser entendida na chave novo normal.

 

3. Os olhos da sociedade se voltaram para a política do executivo e os efeitos das medidas tomadas pelo STF.

 

4. O ministro da educação voou para os EUA para ocupar cadeira de direção no Banco Mundial. Celebridades encaminham abaixo-assinado recomendando que o BM não aprove o nome do ex-ministro. Coisa de quem dá autógrafos ao torto e ao direito!

 

5. Mais um secretário de cultura é nomeado, reprisando sua fé no messias e explicitando sua conduta de meio para o governo e empresários que apoiam o governo.

 

6. A cultura e a educação, atualmente, são governadas como espaços para a consolidação e divulgação de uma exclusiva forma de compreensão a respeito de como incutir valores excludentes.

 

7. Todos sabem que a educação-escolarização é monopólio de Estado. Todos sabem que produtos culturais são incentivados por governos. Todos sabem que não há cultura sem trocas, sem radicalidades de liberdade. Até mesmo no que se pode chamar de cultura democrática. Só os fascistas não suportam a diversidade cultural. Todos sabem, também, que educação não se restringe aos governos do Estado; a estes estão dispostas as formas de escolarização para a obtenção de obediência. Os fascistas, entretanto, exigem o imperativo de exclusiva obediência.

 

8. Trocarão o ministro da educação por um interino ou não? Pouco importa, será uma troca de seis por meia dúzia. Os adeptos e os adversários do governo sabem disso. Os burocratas avaliarão, comparativamente, vantagens e desvantagens na ocasião.

 

9. E assim tomou posse o novo ministro das comunicações...

 

10. Os parentes quando se preparam para visitar a residência de outros familiares, vestem máscaras até mesmo nos transportes. Ao chegarem aos lares dos visitados, todos retiram máscaras, conversam e se tocam como se em família o novo coronavírus não atacasse. Eis a versão atual da sagrada família.

 

11. O Ministério da Saúde publica no Diário Oficial que a “retomada segura das atividades e o convívio social seguro é expressão de saúde mental”. Pergunta-se: a chamada pandemia também é uma doença mental? As orientações do citado ministério definem, claramente, outra maneira de estigmatizar a diversidade, pois a saúde mental está relacionada à saúde da economia. Inclui como esta produz e patrocina inúmeras medidas de solidariedade à fome dos miseráveis e aos entretenimentos dos abastados.

 

12. Enquanto isso ocorre inquéritos para instruir processos aos que extrapolaram em práticas fascistas contra o STF; aos atores de rotineiras práticas fascistas por meio de fake news contra a massa abúlica e covarde; aos ativistas que em exibições semanais desacatam a ordem do Estado de Direito; às variadas formas de corrupção...

 

13. E prosseguem os acenos vantajosos do homem que senta no trono do palácio montado em seu cavalo, com ideia-fixa e seus quadros ao Centrão, aos empresários que sustentam o governo, às mídias e redes sociais digitais de apoio, aos militares de reserva e ativa, aos devotos do evangelho e dos armamentos; aos racistas, machistas, truculentos, milicianos e similares do sagrado governo.

 

14. O governo taticamente recuou. O tagarela messias quase fechou a cloaca. Mexe os pauzinhos com sua ampla equipe e apoiadores para evitar o mal maior, seu impeachment e suspeitas comprováveis aos seus familiares. Enquanto isso, a sociedade organizada parece ficar satisfeita com a exibição de seu poder para conter a iminente radicalização à direita. Para esta sociedade organizada, direita sim, e fascistas também sim, quando ela precisa se manter de olhos bem vendados, para dar prosseguimento à sua retórica democrática!

 

15. E não falta retórica democrática por todos os lados, acompanhada dos devidos esclarecimentos jurídico-políticos, ou de interpretações jurídico-políticas. No vaivém das interpretações volta à baila o papel dos militares como poder moderador, com ou sem art. 142 da Constituição.

 

16. A lei não se antecipa à sociedade! A história não é um amontoado de documentos e leis que ficaram no passado. A história não é o presente que ilumina o passado. A história não se reduz à Ideia. A história não dá descanso ou conforto intelectual. Nela estão forças em luta contínua numa guerra permanente.

 

17. De comum acordo, forças democráticas e fascistas ocuparão semana sim, outra não, as avenidas e ruas para suas encenações de apoio e contestação ao governo. Êta vida besta, sô! Dizem que a democracia é assim!!!!!!

 

18. O antifascismo está sendo deglutido pelos democratas?

 

19. Os antirracistas estão sendo deglutidos pelos democratas. No fundo, estão de olhos bem vendados para não olharem para a propriedade.

 

20. Antifascistas e antirracistas são imprescindíveis para se almejar melhorias dentro da chamada pandemia em vista de uma suposta economia forte repleta de novos empregos, no interior do desenvolvimento capitalista sustentável.

 

21. Ao se dedicarem às melhorias para as futuras gerações, eles e elas confirmam sua conduta moderada em função do exercício de seus papéis de portadores de direitos sempre inacabados. E assim, permanecerem como contingentes da sociedade civil organizada para a perpetuação da economia capitalista. A questão do regime, sempre secundária ao capitalista, é a questão principal dos moderados.

 

22. Não cessam alertas a respeito de desmatamentos de florestas amazônicas relacionados ao aparecimento de novos vírus capazes de provocar novas pandemias. Os mapas de concentração do novo coronavírus mostram que a região norte é a mais afetada... São poucas as vozes de cientistas e filósofos que insistem neste alerta.

 

23. A vida não é e nem pode ser reduzida ao biológico. As epidemias e pestes não são ultrapassadas apenas com esperança, supostas demarcações sobre o que será o novo normal, e na crença em saúde mental, solidariedade e filantropias. Há doenças propositalmente disseminadas para matar. Os indígenas das Américas sabem disso muito bem. E quem não é indígena também sabe, pouco ou muito, ou se faz de besta. Manter os olhos bem vendados para o que se passa com o meio ambiente na Amazônia é estar conivente com epidemias e pestes que poderiam ser estancadas. Em suma, não existe povo brasileiro!

 

24. A vida não pode ser reduzida ao biológico!

 

25. Quem morre em uma chamada epidemia foi tragado pelo inusitado ou pela crença em misticismos, palavras de pastor político, profissionais abestalhados... Restam os esforços desdobrados de equipes de enfermagem, certos médicos e obstinados voluntários.

 

26. Seguia o uso do glicocorticoide dexametazona em coquetéis para o equacionamento de casos graves de Covid-19. Rapidamente, apareceram os defensores de seu uso desde o início dos sintomas, contrariando as recomendações gerais sobre o uso deste medicamento. Estaremos na vizinhança de mais uma produção extraordinária de substituto ao uso da hidroxicloroquina no início dos sintomas e na chamada prevenção ao novo coronavírus? Atualmente, a hidroxicloroquina passou a ser recomendada pelo Ministério da Saúde a crianças e a grávidas.

 

27. Saúde mental não é o contrário de doença mental!

 

28. A semana promete! Afinal, a vida biológica está governada pelas promessas!

 

29. Muitas mídias dependem de propagandas pagas pelo Estado...

 

30. As existências livres não pedem consentimentos!

 

31. ...

 

 





 


O observatório ecopolítica é uma publicação quinzenal do nu-sol aberta a colaboradores. Resulta do Projeto Temático FAPESP – Ecopolítica: governamentalidade planetária, novas institucionalizações e resistências na sociedade de controle. Produz cartografias do governo do planeta a partir de quatro fluxos: meio ambiente, segurança, direitos e penalização a céu aberto. observa.ecopolitica@pucsp.br

 

 

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