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Nasce uma costureira

O recomeço da Fênix

 

O RECOMEÇO DA FÊNIX

Por Mariasun Montañés

Fênix, a mais mítica e magnífica de todas as aves. Reconhecida pela beleza de sua plumagem brilhante dourada e vermelha. Segundo algumas lendas, dotada de uma força descomunal e extraordinária, capaz de transportar em pleno voo até elefantes. Majestosa, de porte médio, poderia viver ao redor de 500 anos.

Sentindo a morte aproximar-se, fazia um ninho com ervas aromáticas, que ao serem expostas ao sol entravam em combustão. A seguir, atirava-se ao fogo morrendo nas chamas, renascendo outra ave de suas cinzas.

Conta-se que quando a morte se aproximava, sua voz melodiosa se transformava num choro triste, manso e profundo, que ecoava e comovia a todos que o ouvissem.

A vida longa da Fênix e o seu dramático renascimento transformaram-na num símbolo de imortalidade e de renovação espiritual. A fé e a esperança, a força de reviver e recomeçar.

Assim como o lendário pássaro, também morremos e renascemos várias e inúmeras vezes durante a vida.

O fogo que queima... as situações desagradáveis e embaraçosas, os ambientes hostis e os acontecimentos que deixam qualquer um sem chão, sem fôlego e sem saber o que fazer. Aqueles momentos emblemáticos, que quando entram em combustão afetam a nossa autoconfiança, tiram a vontade de viver e trazem incertezas. Os fardos pesados que carregamos, por vezes tão pesados quanto elefantes, aqueles que nos fazem questionar o trabalho, o casamento, as amizades, a família, a fé... e até mesmo a nossa existência.

As chamas ardem diante de nós diariamente... não há ninguém que nunca as tenha enfrentado ou chorado sua tristeza diante das labaredas. A nossa evolução, aprendizado e crescimento são feitos de fogo, enfrentamentos, recomeços, transformações, despedidas... da incineração das próprias angústias, lutos e daquilo que não nos serve mais para poder renascer.

Viver em plenitude é levantar-se, recomeçar, ressurgir das cinzas. Buscar força e coragem para enxugar as lágrimas, enterrar velhas crenças, dar adeus, abrir novos campos de possibilidades e aumentar o número de permissões para a vida, dando uma segunda, terceira... enésima chance a si mesmo. Saber renovar-se, interior e espiritualmente, iniciando um novo ciclo... num eterno recomeço.

 
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