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GEPI- Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade foi criado em 1981 e pela Profa. Dra. Profa. Ivani Catarina Arantes Fazenda. O Grupo teve seu reconhecimento pela CAPES em 1986. (FAZENDA, 2016. a) 1

Linha de pesquisa: interdisciplinaridade. (FAZENDA, 2016. b 2 )

Objetivo Geral: pesquisar fundamentos, princípios, procedimentos metodológicos e práticos da interdisciplinaridade na educação e nas demais ciências humanas. (FAZENDA, 2016. b)

Objetivos específicos: investigar o momento atual da interdisciplinaridade no Brasil e no mundo e pretende levar as técnicas e teorias sobre interdisciplinaridade aos núcleos escolares e trazendo para os encontros do grupo pessoas que trabalham com a interdisciplinaridade para diálogo e troca de saber. (FAZENDA, 2016. b)

REPERCUSSÕES OUT/2016: O GEPI foi criado em 1981 e reconhecido pela CAPES em 1986 tem como líder a profa. Sra. Ivani Catarina Arantes Fazenda. Sua linha de pesquisa é a interdisciplinaridade. Possui como objetivo geral investigar o momento atual da interdisciplinaridade no Brasil e no mundo e pretende levar as técnicas e teorias sobre interdisciplinaridade aos núcleos escolares e trazendo para os encontros do grupo pessoas que trabalham com a interdisciplinaridade para diálogo e troca de saber. A cada semestre são eleitos objetivos específicos a serem desenvolvidos pelos estudantes nos encontros semanais. Neste segundo semestre de 2016 foi estudado por meio de seminários, discussões, resenhas o livro: Interdisciplinaridade na Formação de professores: da teoria à prática (FAZENDA, 2006). O GEPI possui 18 estudantes e 10 pesquisadores cadastrados do CNPQ/CAPES e conta com 234 colabores cadastrados que colaboram com artigos para a revista, participam de palestras, congressos, simpósios nacionais e internacionais sobre a interdisciplinaridade. Atua em parceria com grupos de pesquisa da PUC bem como instituições em São Paulo (INTERESPE e NEF), em outras cidades do Brasil e Exterior. Sua revista: Interdisicplinaridade editada pelo portal PUCSP de revistas eletrônicas, com duas edições anuais, já se encontra na 9a edição. Sua líder já está no 28º livro editado sozinha e em parceria com alunos e colegas sobre interdisciplinaridade regulares editada semestralmente pelo Portal Eletrônico de Revistas da PUC/SP. Sua líder mantem contato e integra os seguintes núcleos internacionais: UNIVERSIDADE DE ÉVORA (Portugal); SHERBROOKE (Canadá); TOULOUSE (França) e UNIVERSITÉ FRANÇOIS RABELAIS (França).

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ATÉ OUTUBRO DE 2016 PELO GRUPO DE PESQUISA GEPI.

Nas reuniões semanais dos estudantes e pesquisadores do GEPI foram realizados seminários, debates e discussões sobre o livro: Interdisciplinaridade na formação de professores: da teoria à prática (FAZENDA, 2006). 3

Reforçamos que estamos dando sequencia ao objetivo de intercâmbio entre pós, graduação, na PUCSP e em outras Universidades e com as escolas de ensino da Rede Pública e particular de Educação para troca de experiências e diálogo.

Em 10/05/2016 ocorreu a Inauguração do Centro de Educação Infantil - CEI- Professora Ivani Catarina Arantes Fazenda em 10/05/2016 com a presença do Excelentíssimo prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do Secretário de educação Gabriel Benedito Issaac Chalita. A Profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda ficou muito emocionada e contente com a homenagem que lhe foi feita ainda em vida e se prontificou a dar toda a assistência necessária aos Gestores e professores do Centro Educacional.

Visando a aquisição de maior conhecimento prático à formação acadêmica da pós graduação, por meio de visitas a colégios com práticas educacionais inovadoras e sustentáveis, no dia 15/09/2016 das 10 as 14 h foi realizada uma visita técnica ao Colégio Porto Seguro unidade Morumby em que os participantes do GEPI conheceram os projetos educacionais do Porto Seguro, tais como a Sala Global e a Escola da Comunidade que atende 1600 alunos da Comunidade de Paraisópolis. Os integrantes participaram da plantação de uma árvore, de um almoço de confraternização e de comemoração ao aniversário da Profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda.

Para o ano de 2017 continuaremos priorizando a difusão das pesquisas realizadas pelo GEPI, trazendo em nossos encontros pesquisadores da área para troca de conhecimento e estimulando nossos pesquisadores e estudantes a participarem de eventos como: palestras, simpósios, cursos, congressos e o desenvolvimento e execução de projetos de pesquisas que visem o crescimento técnico e teórico da interdisciplinaridade.

Os pesquisadores e estudantes do GEPI continuarão tendo como eixo norteador de suas pesquisas a interdisciplinaridade e cada um em seu campo de interesse colaborará para que os objetivos do Projeto do GEPI sejam alcançados e no final do ano possamos ter um panorama sobre o momento atual da interdisciplinaridade no Brasil e no mundo.

Relacionamos nas tabelas abaixo o pesquisador e o nome de seu projeto de pesquisa, bem como os nomes e projetos dos estudantes do GEPI cadastrados no CNPQ/CAPES. (FAZENDA, 2016. c) e a sua situação quanto a apresentação de projetos e relatórios de pesquisas. Lembramos que para permanecer no GEPI/CNPQ/CAPES o pesquisador deve apresentar anualmente o relatório de sua pesquisa e o seu objetivo para o próximo ano de pesquisa. Já o estudante deve apresentar anualmente o seu relatório de pesquisa.

PESQUISADORES: PESQUISAS EM ANDAMENTO.

Pesquisador (a)

Nome

Situação

Ana Maria Di Grado

A ser informado.

A ser informado.

Ana Maria Ramos Sanches Varella

Os momentos atuais da Interdisciplinaridade.

Relatório abril/2016.

Cláudio Picollo e Sonia Regina Albano de Lima

Pensar e fazer arte.

Relatório abril e out/2016.

Fernando Cesar de Souza

Interdisciplinaridade e medicina integrativa.

Relatório abril/2016.

Herminia Prado Godoy

Sistematização e difusão dos trabalhos desenvolvidos pelo GEPI- Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade por meio da comunicação: digital e impressa.

Relatório abril/2016 e Set/2016.

Nali Rosa Silva Ferreira

 

Projeto mai/2016.

Valda Inês Fontenele Pessoa

 

Projeto ago/2016.

Ana Maria Ruiz Tomazoni

Interdisciplinaridade: práticas sobre educação alimentar.

Em análise.

Raquel Gianlola Miranda

Como graduandos utilizam recursos da informática e da Internet no ensino superior, e quais as relações interdisciplinares que estes estabelecem.

Projeto Set/2016

ESTUDANTES: PÓS- DOC

Pesquisador (a)

Nome

Situação

Dirce Encarnacion Tavares:

Interdisciplinaridade, metodologia científica e história de vida.

Relatório a ser apresentado.

Eliana Márcia dos Santos Carvalho

A prática interdisciplinar de egressos de um curso de letras/inglês  - puzzle disciplinar?

Relatório set/2016.

Rosangela Almeida Valério

Leitura na perspectiva interdisciplinar.

Relatório a ser apresentado.

ESTUDANTES: DOUTORANDOS

Pesquisador (a)

Nome

Situação

Danúsia Arantes Ferreira Batista de Oliveira

Programas Interdisciplinares de Pós-Graduação Stricto Sensu no Estado de Goiás.

Relatório a ser apresentado.

Fausto Rogério Gentile

O Estado da Arte da Interdisciplinaridade: O construto epistemológico de Ivani Catarina Arantes Fazenda (1985-2015).

Relatório a ser apresentado.

Flávia Albano de Lima

Os cursos de licenciatura em música: sentido, intencionalidade e funcionalidade na educação brasileira.

Relatório a ser apresentado.

Jerley Pereira da Silva

A Gestão Educacional e a Interdisciplinaridade: Proposta para o Século XXI.

Relatório set/2016.

Lislayne Carneiro

A implementação da reforma curricular e o trabalho docente no programa mais educação São Paulo.

Relatório set/2016.

Luciana Pasqualucci

Gestão e educação interdisciplinar em museus e instituições culturais.

Relatório a ser apresentado.

Maria Sueli Periotto

O diálogo entre conteúdos curriculares e valores éticos na Educação Básica: um caminho interdisciplinar para a Cultura de Paz.

Relatório a ser apresentado.

Peterson José Crus Fernandes

Escola interdisciplinar: para um currículo entrado na pessoa capaz de aprender, agir e falar no mundo da vida.

Relatório a ser apresentado.

Rita Aparecida dos Reis

Os cursos de pedagogia, foco na mudança curricular, com uma abordagem interdisciplinar

Relatório set/2016.

Simone Moura Andrioli de Castro Andrade

Educação interdisciplinar e  autoconhecimento em vivências simbólicas na área da saúde.

Relatório set/2016.

ESTUDANTES – MESTRANDOS

Pesquisador (a)

Nome

Situação

André Reinach

Encontros com Gaia: uma investigação interdisciplinar sobre o encontro entre infância e natureza

Relatório a ser apresentado.

Eliana Rodrigues Boralli Mota

Pesquisa Interdisciplinar do movimento desenhado pela visão e ação Educacional exercidas na Associação dos Amigos da Criança autista-AUMA.

Relatório a ser apresentado.

Julio Cesar Cintrão

O desenho de cursos de capacitação profissional: possibilidades e dificuldades para o   desenvolvimento de um currículo por competências.  

Relatório a ser apresentado.

Como assinalamos na Revista Interdisciplinaridade número 8 em cada uma das edições de nossa revista detalharemos os objetivos de cada um dos projetos em andamento do GEPI, bem como exibiremos os resultados anuais obtidos em cada uma das pesquisas desenvolvidas pelos integrantes do GEPI. Maiores informações podem ser obtidas em nosso site: www.pucsp.br/gepi.

Nesta edição de Out/2016 apresentamos os relatórios de pesquisa dos pesquisadores: Cláudio Picollo, Sonia Regina Albano de Lima e Herminia Prado Godoy. Os projetos de pesquisa dos pesquisadores: Nali Rosa Silva Ferreira e Valda Inês Fontenele Pessoa e os relatório das pesquisas dos estudantes/doutorandos: Jerley Pereira da Silva, Lislayne Carneiro e Simone Moura Andrioli de Castro Andrade.

1 1 PROJETOS DE PESQUISA APROVADOS.

Pesquisadora CAPES/CNPQ: Nali Rosa Silva Ferreira

Líder/Orientadora: Profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda

Esta proposta de pesquisa pretende um recorte na interface educação-comunicação. Problematiza a midiatização na prática dos docentes formadores dos professores para a educação básica. Nesse sentido, tem em vista as percepções dos alunos sobre a prática midiatizadora desses formadores para orientá-los para a autoaprendizagem. O momento histórico que vivemos é configurado por um ambiente de conhecimento em transformação, em permanente mudança e com um intenso fluxo de informações. Vivenciamos a incorporação “rotineira de conhecimentos ou informações novos em situações de ação, que são assim reconstituídos ou reorganizados” (GIDDENS, 2002, p. 223). Compondo e constituindo este cenário de mudanças estão as tecnologias da comunicação e da informação que nos colocam no convívio com a interatividade virtual nos diversos espaços do nosso cotidiano. O recurso às tecnologias de informação, como a internet, incitou e até provocou mudanças conceituais profundas, que têm estimulado novas aprendizagens e têm transformado hábitos e valores.

No campo profissional, valorizam-se profissionais com mentes flexíveis, que antecipam situações, que ampliam o olhar buscando conexões nos fatos, nos problemas e nas questões que analisam. E, ainda, que são capazes de decisões fundadas no senso crítico diante das várias possibilidades de informações; profissionais com autonomia e capazes de implementar projetos de autoaprendizagem, de autoformação, de autorregular-se para o alcance de metas pessoais e sociais. No contexto atual, tempo do conhecimento em transformação, em permanente mudança e de intensidade de informações é também tempo do diálogo na interface educação-comunicação. Nessa interface, a interdisciplinaridade busca o entendimento da realidade, com o diálogo com o próprio conhecimento. Neste caso, a educação e a comunicação. Não há educação sem comunicação. Aprender é apropriar-se de uma comunicação pedagógica.

Assim, cabe à universidade proporcionar um ensino que capacite ao futuro professor construir seu caminho para autogerir seu processo de aprendizagem no curso de graduação, como forma de preparação para o exercício profissional. No entanto, na docência no ensino superior, no contato com os alunos das licenciaturas nem sempre se percebe, na atitude de muitos deles, senso crítico na autogestão para a construção do conhecimento de formação profissional. Especialmente quando oriundo de informações disponibilizadas pelas diferentes redes de comunicação. Cabe então, a educação do olhar interdisciplinar para conhecer. Educação para uma atitude interdisciplinar (FAZENDA, 2003) de abertura diante do conhecimento, mediada pelo professor, para auxiliar o aluno a buscar conexões e sínteses conceituais diante das inúmeras informações disponíveis na internet sobre o objeto que se estuda. Abertura também no olhar do professor para o sentido do mediar estendido no midiatizar.

Justificando e delineando os objetivos da proposta de pesquisa: O estudo sobre o exercício da interdisciplinaridade no cotidiano do trabalho docente, no ensino superior, tem sido objeto de diferentes focos e se desdobrado em investimentos na formação inicial e continuada do professor. No entanto, ainda cabe lugar as indagações sobre a metodologia da interdisciplinaridade que norteia o trabalho nos cursos de licenciatura para professor da educação básica. Isso têm me instigado na busca contínua de estudos que melhor fundamentem a prática.

Assim, a presente proposta de trabalho se justifica na possibilidade de ampliar conhecimentos relativos à essa metodologia, sob a perspectiva da interface educação-comunicação. Entre os conhecimentos e habilidades do professor com atitude interdisciplinar está a possibilidade de ser também um professor-educomunicador.

Mediar é colocar o pensamento do aluno no movimento do diálogo consigo mesmo, com o outro e com o objeto de conhecimento. Para Peixoto e carvalho (2011), a mediação pedagógica pode ocorrer com ou sem o uso de tecnologia e que a situação relevante nesta ação não é o uso de recursos tecnológicos em si, “mas a [...] a relação entre aluno e professor, a utilização de estratégias de ensino que visem a atividade mental do aluno e que o situem como sujeito do processo educacional” (PEIXOTO; CARVALHO, 2011, p. 38).

Nessa perspectiva, como afirmam esses autores o processo de implementação de um dispositivo de comunicação midiatizada no processo ensino aprendizagem está relacionado à engenharia da formação e ao design pedagógico. No entanto, pude perceber que não tem sido contemplado de modo claro e eficiente, na preparação do professor da escola básica, atividades formativas para o uso competente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), conforme recomendado na Resolução Nº 02/ 2015, art. 5º, inciso VI. Esta é uma das lacunas no processo de formação de professores que pode ser investigada e resultar em reflexões que podem gerar propostas para a melhoria dessa formação.

Assim, torna-se relevante estudar também as percepções de alunos de outras instituições de ensino superior (IES) de formação inicial do professor para a educação básica sobre prática pedagógica midiatizada. E, então avaliar se essa prática tem indicado caminhos para a autogestão e autorregulação na aprendizagem dos licenciandos. A aquisição da autonomia intelectual na formação acadêmica, como uma preparação para a vida profissional, não deve ser entendida sem a autogestão e a autorregulação na aprendizagem.

Parto do pressuposto que, quando o docente formador do professor exerce habilidades próprias do professor-educomunicador, está mediando caminhos para auxiliar o futuro professor nos processos de autogestão e autorregulação na aprendizagem. Neste sentido, indagamos: há condições basilares (infraestrutura nas IES, projetos didáticos em andamento ou em perspectivas de implementação, formação básica mínima dos formadores nos processos de midiatização) para que esta prática midiatizadora seja presente no cotidiano do trabalho do formador do professor? E para que se possa fazer uma avaliação dos elementos que constituem uma ação didática midiatizada dos formadores em seus projetos de ensino? Há também possibilidades de se fazer uma avaliação desta ação didática como um dos caminhos para facilitar a autonomia intelectual do aluno? E ainda, de modo que se possa estabelecer relações entre a prática interdisciplinar do professor-educomunicador e a trajetória para a autogestão e a autorregulação na aprendizagem?

Com a crença na possibilidade de investigação desses questionamentos, defino o objetivo principal do estudo: compreender, a partir da percepção dos alunos de cursos de licenciatura de instituições de ensino superior de Belo Horizonte, como tem se processado a midiatização dos docentes nesses cursos, tendo em vista a articulação entre projetos de ensino e projetos de autoaprendizagem. Para melhor nortear este estudo apresento ainda outros objetivos mais específicos: a) identificar elementos presentes na ação pedagógica midiatizada do professor que possibilitem a articulação de projetos de ensino a projetos de autoaprendizagem; b) estabelecer relações entre educomunicação, prática docente interdisciplinar e condições básicas para desenvolvimento dos processos de midiatização no ensino e na aprendizagem, nos cursos de licenciatura, em nível de graduação superior, em Belo Horizonte.

A educomunicação enquanto uma nova área ou campo do conhecimento é por natureza interdisciplinar. Tem o propósito de desenvolver, por meio de ações educomunicativas, a educação de cidadãos críticos para a leitura das informações em um tempo cada vez mais marcado pela influência da comunicação no processo de formação. A formação docente, nem sempre, tem sido vinculada às necessidades do cotidiano do professor. Matilla (2014) nos alerta que, no campo da comunicação, muitas vezes, “o ensino sobre as técnicas [...] tem precedido o ensino sobre os processos de comunicação e de sua contextualização” (MATILLA, 2014, p.169).

Matilla acrescenta também que, de modo geral, as instituições formadoras do professor não têm se interessado em trabalhar com um currículo que incentive o pensamento crítico para utilização das “imensas possibilidades didáticas dos diferentes meios de comunicação” (p.169), ou ainda, que alerte para a riqueza contida no “cotidiano dos textos, imagens e sons que os meios de comunicação e os sistemas de informação produzem para fomentar a capacidade dos estudantes de fazer perguntas e não se conformar com respostas preconcebidas” (MATILLA, 2014, p.169).

Os questionamentos sobre as lacunas na formação do professor midiatizador e, em certa medida, a do professor educomunicador, me estimulam a considerar pertinentes neste trabalho as ideias de Velasco (2014), para abstrair delas uma direção da formação docente para a prática mediadora midiatizada. A autora enfatiza que, se o saber argumentativo, ordenado e linear está em crise, como será possível estabelecer relações entre o “discurso tradicional de um só sentido e de pouca velocidade com aquele que incorpora a leitura em muitos suportes, a rapidez das imagens, fragmentadas, para promover o aprendizado de linguagens distintas e o desenvolvimento do pensamento? (VELASCO, 2014, p 213).

Midiatização, nesse contexto, será contribuir para que o aluno amplie seus conhecimentos de uma forma reflexiva, e, ao mesmo tempo, autônoma. É sinalizar o caminho para que esse aluno seja capaz de ser crítico em saber a melhor forma de utilizar as tecnologias dentro ou fora de uma sala de aula formal, tradicional. Portanto, ser professor midiatizador é ser professor educomunicador para que o aluno se autorregule e construa sua autoaprendizagem.

Opção metodológica: A linha metodológica desta investigação será embasada nos parâmetros da pesquisa qualitativa. Serão sujeitos dessa pesquisa alunos do último módulo dos cursos de Licenciatura (História, Letras, Matemática e Pedagogia) de IES de Belo Horizonte. Justifico a opção por estes sujeitos pela crença de que esses alunos vêm desenvolvendo habilidades para a autoaprendizagem. Essa crença se apoia no fato de terem vivenciado uma trajetória acadêmica que deve ser delineada pelos princípios de formação na educação superior. Esses princípios visam capacitar os alunos para a reflexão, autonomia intelectual no desenvolvimento acadêmico manifestada nos debates e registros dos trabalhos e avaliações, como meio de preparação e de decisões conscientes para o exercício da autonomia profissional.

A coleta de dados será realizada por meio das técnicas do questionário e da entrevista, em formato de grupo focal (BARBOUR, 2009). A opção pela utilização do questionário (apoiada na visão de Santos Filho e Gamboa, 2013) permite quantificar informações sobre o objeto em estudo e interpretá-las qualificando-as como complementaridade na compreensão das percepções dos sujeitos pesquisados. Nos grupos focais, as percepções dos sujeitos da pesquisa, serão interpretadas ao qualificarem desdobramentos ou implicações dos conceitos em análise e de outros que emergirão no contexto da pesquisa.

Previsão de etapas de realização: O projeto está proposto para o período 2016-2017. As atividades e os períodos definidos para desenvolvimento das etapas da pesquisa, necessariamente, não seguirá uma ordem cronológica rígida, pois há momentos necessários de retomadas, por exemplo, a continuidade de estudos da revisão bibliográfica para melhor aprofundamento da base teórica e a revisão do projeto. As pesquisas de abordagem qualitativa possibilitam esta abertura. Pretendo observar as seguintes etapas no desenvolvimento da pesquisa: revisão do projeto, aprofundamento da base teórica; elaboração dos instrumentos de coleta de dados; pesquisa de campo; organização e análise dos dados; considerações finais e comunicação dos resultados em forma de artigo e palestras.

Referências.

BARBOUR, Rosaline. Grupos focais. Porto Alegre Artmed, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Conselho Nacional de Educação. Brasil, MEC, 2015.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2003.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. SP: Paz e Terra, 1996.

GIDDENS, Antony. Modernidade e identidade. R. Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2002.

MATILLA, Garcia Agustín. Divulgar a educomunicação na universidade do século XXI. In: APARICI, Roberto (org.) Educomunicação: para além do 2.0. SP: Paulinas, 2014.

PAIVA, Rosangela; TORIANI, Silvana, LÚCIO, Vera Regina. Formação docente para o uso das tecnologias digitais. In: SILVA, L. Eli. Mídia-educação: tecnologias digitais na prática do professor. Curitiba: CRV, 2012.

PEIXOTO, Joana; CARVALHO, Rose Mary Almas de. Mediação Pedagógica Midiatizada pelas Tecnologias? Rev. Teoria e Prática da Educação, v. 14, n. 1, p. 31-38, jan./abr. 2011

SANTOS FILHO, J. Camilo dos. Pesquisa quantitativa versus pesquisa qualitativa: o desafio paradigmático. In: _______; GAMBOA, Silvio Sánchez. Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2013.


1.1.2 Intensificação do trabalho, mal-estar e adoecimento docente: uma abordagem interdisciplinar.

Pesquisadora CAPES/CNPQ: Valda Inês Fontenele Pessoa4

Líder/Orientadora: Ivani Catarina Arantes Fazenda

Este projeto de pesquisa está vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional, Gestão Escolar, Trabalho e Formação Docente e do Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares – PUC/SP. Circunscrito em uma perspectiva interdisciplinar, tem como objetivo geral analisar até que ponto as novas demandas acrescidas às funções docentes, têm resultado em mal-estar e no adoecimento dos professores, resultando no afastamento do trabalho por indicação médica. O período selecionado para o estudo são os últimos cinco anos, documentados no acervo de acompanhamento da vida profissional dos professores do município de Rio Branco que atuam na rede pública, no primeiro segmento do Ensino Fundamental. O estudo pretende tecer relação entre os diagnósticos médicos, que justificam o afastamento, com a literatura que trata da intensificação do trabalho nas escolas e o tipo de adoecimento dos professores relatados nos estudos recentes. Será realizado uma caracterização dos trabalhos que os professores desenvolvem, sem o necessário suporte suplementar de outros profissionais ausentes do quadro ocupacional da escola.

Contextualização da problemática: Nas últimas décadas, o Ministério da Educação - MEC tem implementado políticas educacionais para as redes de escolas públicas. Tais políticas são propostas dentro de um contexto de reforma do Estado brasileiro. A lógica central da reforma do Estado é a descentralização. O fundo público é repassado para micro unidades, chegando às escolas. Além do trabalho educativo, as escolas passaram a agregar demandas que antes não eram suas. O repasse de obrigações vem alterando as suas rotinas e tem impactado a qualidade do trabalho desenvolvido pelos professores nesse âmbito, resultando na intensificação das ações e o adoecimento dos seus profissionais. Assim, o problema central dessa pesquisa é verificar quais são as rotinas docentes e os diagnósticos médicos que resultam no afastamento dos professores acometidos de algum mal-estar/adoecimento no seu trabalho e qual a sua relação com o que vem sendo relatado pela literatura que trata da intensificação do trabalho nas escolas.

Objetivos específicos.

a) Descrever as rotinas do trabalho docente;
b) Caracterizar os trabalhos que os professores são levados a desenvolver, sem o necessário suporte suplementar de outros profissionais;
c) Identificar os diagnósticos realizados pelos médicos que afastam os professores do trabalho;
d) Comparar os diagnósticos das doenças que acometem os docentes de Rio Branco com os tipos de adoecimentos que acontecem pela intensificação do trabalho nas escolas, relatados nos estudos recentes;
e) Demonstrar graficamente, por ano, o índice de afastamento de docente do trabalho por adoecimento;

Metodologia ou material e método: Essa é uma pesquisa de cunho quantitativo/qualitativo. Os objetivos da pesquisa nos deram o encaminhamento para a busca da modalidade metodológica mais apropriada para atingir os alvos que se estabeleceu alcançar. Nosso interesse é desvendar até que ponto a intensificação do trabalho docente tem resultado em mal-estar e adoecimento dos professores, levando-os ao afastamento das atividades laborais da escola em que desenvolve suas atividades profissionais. O universo a ser pesquisado é a documentação/relatórios/(perícia médica) que compõe o acervo de acompanhamento profissional dos professores do primeiro segmento do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco – SEME. A coleta dos dados será iniciada pelo sorteio aleatório de uma escola por zoneamento escolar do referido município. Em cada escola sorteada, se fará a identificação do quadro de professores afastados por doença e que foram submetidos a perícia médica em algum período dos últimos dois anos. Trabalharemos com cinquenta por cento dessas situações de afastamento, as quais darão o encaminhamento para a busca documental nos setores que detêm essas informações. A escolha de 50% das situações de afastamento será aleatória. Também serão consultados os dados estatísticos das secretarias que evidenciam o afastamento do docente por doença. Após a pesquisa documental ou concomitante a ela, permaneceremos por um período de dois meses para a coleta de documentos que evidenciem as rotinas desenvolvidas cotidianamente e para a realização de observações sistemáticas dos desdobramentos das rotinas de trabalho. As unidades escolares a serem observadas as rotinas serão as mesmas, ou seja, uma por zoneamento.

Os bolsistas serão capacitados quanto a forma de anotações dos itens dos laudos médicos, quanto a postura de observador frente às rotinas de trabalho no âmbito das escolas e como deve ser efetivado o devido registro descritivo das observações. Serão orientados no sentido de distinguir e anotar as ação específica de ensino e ações que fogem desse leque e que estão articuladas com o nosso foco de interesse na pesquisa, dos triviais e distantes do nosso interesse. As atividades dos bolsistas serão as mesmas, em escolas diferentes. Após a identificação dos quadros de professores afastados e a determinação de 50% dessas situações, esse montante será dividido igualmente entre os três bolsistas para que cada um se encarreguem das devidas identificações anotações. Da mesma forma serão divididos entre as escolas para realizarem as observações e registros. Os objetivos da pesquisa e o papel dos observadores serão totalmente revelados para a comunidade escolar, principalmente para os professores e gestores. O conteúdo das observações serão realizadas em um diário de campo em que será feita a descrição do que é realizado pelo professor, suas ações, o contexto da sala de aula, o comportamento dos alunos, os aspectos emocionais do docente no enfrentamento da turma, reconstrução de diálogos mantidos com a turma, exigências atribuídas a eles, reações dos alunos, descrição dos eventos e outros aspectos que se articulem com o foco do nosso interesse. Para a organização do período de observação das rotinas docentes, faremos um cronograma de permanência nas escolas de forma a alternar um dia da semana para cada unidade escolar.

Realizaremos a organização dos dados a partir de três unidades de análise, a saber: rotinas do trabalho docente; outros trabalhos desenvolvidos pelos professores; diagnósticos definidos pelos médicos e o tempo de afastamento do trabalho. A análise dessas três unidades possibilitará verificar a intensificação do trabalho docente e suas consequências para a saúde do professor. Para concluir, retomamos mais especificamente aos procedimentos que serão encaminhados para o desenvolvimento da presente pesquisa:

  • Identificação do zoneamento escolar e sorteio aleatório de uma escola por zoneamento para verificação do quadro de professores afastados do trabalho por perícia médica e serem observadas as suas rotinas de trabalho;
  • Escolha aleatória de 50% do quadro de situações de afastamento do trabalho da escola por perícia médica;
  • Contato com as unidades de controle da vida profissional dos professores da Secretaria Municipal de Educação de Rio Branco para explicar os objetivos da pesquisa e solicitar a permissão para acesso aos relatórios médicos de afastamento das situações já verificadas junto às escolas;
  • Levantamento de todos os laudos médicos que afastam os professores do trabalho e procedimentos de anotações;
  • Observação sistemática das rotinas desenvolvidas pelos professores em cada escola por um período de dois meses;
  • Organização dos dados por unidades de análise;
  • Escrita do relatório final. 

1.1.3 Como graduandos utilizam recursos da informática e da Internet no ensino superior, e quais as relações interdisciplinares que estes estabelecem.

Pesquisadora: Raquel Gianola Miranda

Líder/Orientadora: Ivani Catarina Arantes Fazenda.

RESUMO: Cursos de Pedagogia tem como objetivo explorar o universo do ensino-aprendizagem, no sentido de formar alunos-graduandos para a prática docente. Nestes tempos em que o uso da informática e a internet acompanham de forma intensa as ações cotidianas na sociedade, torna-se importante explorarmos, dentro dos aspectos da realidade atual, como futuros profissionais utilizam-se dos recursos da informática e da internet em suas atividades de formação, e as relações interdisciplinares que estabelecem nesta pratica. Estudos indicam que as tecnologias da informação são vistas, em sentido geral, como as que podem auxiliar tanto no reconhecimento das universidades como no desenvolvimento de realidades individuais e na formação de profissionais mais aptos ao mercado de trabalho (CALDAS, s/d). No contexto de um curso de formação na área da educação, por exemplo, esta questão certamente se amplia, pois, há uma relação entre a forma como aprendemos e os meios que utilizamos para ensinar; questão esta sempre de interessante de estudo. A diversidade dos meios e recursos utilizados na aprendizagem certamente amplia as possibilidades e perspectivas frente ao conhecimento, sendo, esta prática, uma vertente defendida pela interdisciplinaridade que envolve relações de interação entre saberes e sujeitos. Utiliza-se o conceito de interdisciplinaridade baseado em Fazenda (1994;1998;1999;2002), que identifica o termo como uma atitude frente ao conhecimento e que prevê princípios que norteiam a potencialidade interdisciplinar nas relações e interações entre sujeitos e saberes. Pretende-se, nesta pesquisa, descrever inicialmente o cenário que envolve a sociedade tecnológica contemporânea, partindo da noção proposta por Bauman (2001) de modernidade l& iacute;quida, no aspecto do individualismo nas relações face a face e, neste estudo, também nas interações mediadas pela internet, visando compreender como estes recursos são utilizados e concebidos pelos sujeitos e transformam a formação, investigando também, estudos que indicam o movimento da interdisciplinaridade neste contexto. Por meio de uma pesquisa de campo, buscar-se-á compreender, as relações dos alunos de graduação de Pedagogia com as tecnologias e internet, bem com as relações que estes estabelecem com os meios de comunicação e estudo. Esperamos poder compreender melhor a rede de relações existentes entre ensino superior, aprendizagem, tecnologias e interdisciplinaridade e, assim, compreender melhor o universo que se configura com relação ao uso da informática e internet, bem como as relaçõe s de aprendizagem e ensino interdisciplinares, dentro destas. Este estudo certamente contribuirá, também, para repensar as praticas docentes e discentes dentro de um curso de graduação em Pedagogia, na formação de professores e nas diretrizes curriculares da educação no ensino superior.


1.2 RELATÓRIOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO DOS PESQUISADORES.

1.2.1 Projeto pensar e fazer arte.

Pesquisadores CAPES/CNPQ: Cláudio Picollo e Sonia Regina Albano de Lima

ESTUDANTE: Flávia Albano de Lima

Líder/Orientadora: Ivani Catarina Arantes Fazenda.

RELATÓRIO DA PESQUISA: Na qualidade de responsável e organizador do Projeto Pensar e Fazer Arte, Prof. Dr. Cláudio Picollo informo aos leitores e interessados na Revista de Interdisciplinaridade que as entrevistas promovidas pela TV PUC foram temporariamente suspensas. Até o momento foram realizadas 120 entrevistas com pesquisadores, professores, artistas, musicistas e profissionais das diversas áreas de conhecimento. Elas podem ser acessadas pelo youtube: http://www.youtube.com.br\entrevistas.

Continuando as demais atividades realizadas, informamos que no primeiro semestre de 2016 o Projeto Pensar e Fazer Arte realizou a Aula Magna intitulada: ‘A Virada Metafórica: a metáfora na vida cotidiana’ com a Prof. Dr. Dieli Vesaro Palma e no término do segundo semestre, com a mesma Profa. Dra. Dieli Vesaro Palma com o tema: ‘O Preconceito Linguístico’.

Para o segundo semestre de 2016 está prevista a realização da Aula Magna ‘O Estado Islâmico e as Desordens da Ordem’ com o renomado palestrante convidado R. Rogel Maio Tavares, no dia 17 de novembro de 2016, das 9h00 às 12h00. Haverá algum tempo no final para discussão com a plateia sobre a interferência dos conflitos árabes no Brasil e sobre o que presenciou no Egito e na Síria, quando iniciaram os conflitos, uma vez que se encontrava nesses países no momento do início da crise. Ele é hoje o maior especialista no assunto no Brasil.

1.2.2 Sistematização e difusão dos trabalhos desenvolvidos pelo GEPI- grupo de estudos e pesquisa em interdisciplinaridade por meio da comunicação digital e impressa.

Pesquisadora CAPES/CNPQ: Herminia Prado Godoy

Líder/Orientadora: Ivani Catarina Arantes Fazenda.

RELATÓRIO DA PESQUISA: Temos seis frentes de comunicações/divulgações para gerenciar nesta linha de pesquisa a saber: o e-mail, o yahoo grupos, o site do GEPI a revista interdisciplinaridade, o currículo lattes e o diretório do GEPI no CNPQ/CAPES. Com a criação e o uso cada vez mais frequente deste meio de comunicação pelos integrantes do GEPI nossa tarefa se torna mais amena a cada dia. As pessoas já trocam informações diretamente, a profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda já expressa diretamente ao grupo seus comunicados, o grupo já se relaciona de uma forma autônoma e independente de um mediador. Esta tarefa de intermediar os contatos dos integrantes do grupo posso dizer pela minha experiência em participar deste trabalho, como sendo o mais estafante e o mais árduo trabalho que temos, pois são muitas as pessoas e pedidos solicitações ocorrem diariamente o que nos faz ficarmos com a caixa de mensagens constantemente aberta em nosso computador e diariamente estamos checando e respondendo aos e-mails.

O trabalho de comunicação por e-mail para construirmos a revista também é árduo, porém, não é diário e sim periódico e quando as pessoas criarem o hábito de sempre nos enviarem artigos, tornará muito mais viável e agradável o nosso trabalho, pois podemos seguir com todas as demais etapas da construção da revista etapas de uma forma mais tranquila e menos estressante.

Pela primeira vez conseguimos concluir a revista Interdisciplinaridade seguindo todas as etapas de sua elaboração e cada um cumpriu o seu papel. Os artigos quando chegam são vistos pelo editor executivo que se considera um artigo da área encaminha ao parecerista. O parecerista escreve as suas observações e sugestões no artigo e encaminha ao editor executivo que por sua vez encaminha ao autor para a revisão. O autor realizando a revisão devolve ao editor executivo que encaminha ao parecerista que verifica se o autor cumpriu suas solicitações. Estando aprovado o artigo o editor executivo encaminha o artigo para o conselheiro. Este lê o artigo e faz seus apontamentos e encaminha o mesmo para o editor executivo. O editor executivo encaminha para o autor as solicitações do conselheiro. O autor revisa e encaminha ao editor executivo. O editor executivo reencaminha para o conselheiro. Se o artigo foi liberado pelo conselheiro o editor revisa o artigo no que diz respeito `a digitação, formatação, citações e referências. Caso falte algum dado, e sempre falta o editor agora envia para o autor o texto para correção e complementação. Se o autor enviar o artigo e este for liberado pelo editor executivo este encaminha os resumos e abstracts para as revisões quanto `a tradução realizada. Se o revisor na língua estrangeira tem duvidas ele devolve o texto ao editor que encaminha para o autor para ser consertado. Quando o autor devolve o texto o mesmo é novamente encaminhado ao tradutor. Se o tradutor aceita os esclarecimentos do autor, procede a tradução e encaminha o texto ao editor. Somente com a liberação de todos é que o editor executivo entrega os artigos para o editor técnico dar seu parecer. Sendo aprovado pelo editor técnico o editor executivo pode agora montar a revista e proceder sua formatação e prepara-la para ser encaminhada para o setor de informática da PUC para ser colocada no site. A colocação da revista no portal é feita desde este ano pelo editor executivo, pois a PUCSP dispensou o funcionário que auxiliava os editores nesta função. Aspecto este muito delicado, pois, trouxe mais um trabalho que toma muito tempo e desgaste por parte do editor.

Quisemos colocar desta forma específica e detalhada sobre o processo da construção da revista para que todos possam ter uma ideia do quão trabalhoso é este processo. Estamos aprendendo a lidar com o portal de revistas eletrônicas da PUCFSP, porem é ainda tudo novo para n’os e ainda temos muito a aprender. Quando soubermos utilizá-lo melhor, os editores, pareceristas, conselheiros e autores, esse trabalho de idas e vindas do artigo pelos e-mails se tornará quase que inexistente, mas temos todos muito a aprender de internet. O complicado é que TODOS devem aprender a lidar com o portal para que isto funcione e por esta razão não resolve contratarmos uma pessoa para fazer esta função.

Recebemos a colaboração de mais um integrante para compor as traduções para o inglês e temos como objetivo conseguir traduzir integralmente os relatórios de pesquisa e os artigos que tiverem maior destaque e os compartilharmos com nossos parceiros do exterior. Temos três integrantes do GEPI que colaboram na tradução para o inglês, esperamos que consigamos outros integrantes que façam o mesmo para o idioma espanhol e francês.

Estamos ainda deixando a desejar a alimentação de nosso site no que diz respeito a eventos com a participação dos integrantes do GEPI. Procuramos colocar todos os eventos que a Profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda participa o que ocorre nas aulas e encontros com a participação dela, a veiculação dos livros que ela participa, porém sabemos que muitos dos integrantes do GEPI estão participando, escrevendo e desenvolvendo trabalhos muito interessantes e que merecem ser relatados em nosso site, pois ele é aberto ao público geral e tem uma projeção mundial.

Estamos com muitas frentes abertas e aceitamos a colaboração de todos os que se interessarem em desenvolver algumas de nossas atividades. Temos muito a fazer!

Para o ano de 2017 continuamos os desafios de ajustarmos o trabalho desenvolvido no GEPI dentro das normas estabelecidas no CAPES/CNPQ, para tanto continuaremos solicitando atualizações, relatórios e esperamos que as produções intelectuais do grupo sejam entregues aos editores da revista de forma continua e que consigamos abrir diálogos com autores de outras Universidades brasileiras e/ou estrangeiras.

Como já referimos este trabalho de pesquisa é constante e contínuo e necessita da vivência de um dos principais princípios da Interdisciplinaridade: a ação.

Alimentar os dados desses instrumentos de comunicação virtual demanda por parte dos futuros pesquisadores e estudantes: tempo, dedicação, compromisso, assiduidade, constância, conhecimento sobre informática, persistência, determinação, foco, espera, paciência, diálogo, constante atualização, atenção e muita paixão e amor.

Particularmente, eu, Herminia ganho muito com este trabalho. Ganho o que o dinheiro não pode comprar. Um presente que alimenta minha alma como foi este que recebi de nossa professora e que traduz o objetivo que tenho ao ser uma colaboradora deste trabalho: “Gratissima por tudo- vc é meu espelho que reflete para o mundo a LUZ daquilo no qual ambas acreditamos. Carinho. Ivani”.


1.3 PESQUISA DOS ESTUDANTES DO GRUPO GEPI/CNPQ/CAPES.

1.3.1 A interdisciplinaridade: caminho para reorganizar o trabalho docente.

Estudante CAPES/CNPQ: Lislayne Carneiro.

Projeto de pesquisa apresentado ao programa EDUCAÇÃO: CURRÍCULO DA PUCSP para a realização do Pós Graduação Stricto- sensu em Doutorado. Linha de pesquisa: Interdisciplinaridade

Orientadora: Profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda.

Resumo: O projeto de pesquisa para o doutorado oportuniza a construção de um documento que trata da prática docente em sala de aula baseado na pedagogia interdisciplinar unindo professora e os alunos para desenvolver a proposta curricular viabilizando o processo de ensino por meio do Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental. O documento investiga a questão “Qual a melhor forma de proceder quanto ao trabalho pedagógico em execução na sala de aula embasada nos fundamentos da teoria interdisciplinaridade?” A atuação em sala de aula requer linguagens diferentes e abordagens que garantam a aprendizagem e o escopo da pesquisa é transformar a forma de atuar exercitando o diálogo; buscando uma autonomia fundamentada na teoria; a participação na construção do plano de aula de todos os envolvidos. Ao delimitar o problema da pesquisa e iniciar a investigação a metodologia adotada para o desenvolvimento será nos moldes do método descritivo – exploratório, usando as estratégias da observação e registro, entrevistas e fotos. Vou buscar auxilio nos relatos dos familia

Palavras-Chave: Prática. Interdisciplinaridade. Trabalho Docente. Objetivo geral; A atuação em sala de aula requer mecanismos diversos para garantir o direito à aprendizagem, sabendo das dificuldades em atingir a todos os alunos no processo de ensino a proposta é inovar na prática do Projeto Político Pedagógico por meio do planejamento e atuar nos moldes da pedagogia interdisciplinar. O escopo para desvelar esta prática corrobora com a estrutura que visa o exercício da postura democrática e dialética oportunizando aos alunos participarem do plano de aula.

Metodologia: Almejando alcançar o objetivo da pesquisa a abordagem será qualitativa utilizando os métodos: bibliográficos, documental, descritivo interpretativo e exploratório, para que as informações levantadas possam subsidiar a pesquisa e propiciar ferramentas para aprimorar os conceitos, esclarecer práticas e executar o projeto.

A coleta de dados e o processo da pesquisa serão levantados a partir do procedimento abaixo, gerando as informações e ampliando o conhecimento sobre o tema, como:

  • Participar aos alunos o conteúdo e o procedimento pensado;
  • Construir com os alunos as possibilidades de atividades para atender a proposta curricular;
  • Uma vez por semana oportunizar tempo para avaliar, com os alunos, o progresso do grupo em relação ao conteúdo;
  • Fazer o registro da avaliação semanal e dos novos encaminhamentos;
  • Organizar tempo para que os alunos possam expor uma pauta de sua escolha;
  • Participar aos pais o procedimento bimestral em sala de aula e solicitar sugestões para próximas etapas;
  • Manter um canal direto de comunicação com os pais para ter retorno sobre as ações em desenvolvidas, compartilhar os percalços e as conquistas sobre o cotidiano escolar.
  • Planejar as aulas com os alunos.
  • Criar o exercício da auto avaliação e análise dos resultados avaliativos e estimular a opinião sobre possibilidades para melhorar notas se necessário.

A revisão teórica centralizada nas teorias da autora Ivani Catarina Arantes Fazenda, que no Brasil é a base para decifrar e entender o verdadeiro significado da Interdisciplinaridade – conhecimento que pode ser adquirido por meio dos seus livros e o trabalho desenvolvido pelo GEPI5 . Paulo Freire, base para desenvolver o olhar crítico sobre o processo de ensino e do direito à aprendizagem, favorecendo a reflexão sobre a Educação Básica. José Gimeno Sacristán para aprofundar o entendimento sobre currículo e o conhecimento especifico e adequado à inclusão de todos na escola. Mauricé Tardif embasará o entendimento sobre a profissionalização do docente e do trabalho que desenvolve na instituição escolar e porque o isolamento enfraquece o processo de ensino e a autonomia do docente.

1.3.2 Educação interdisciplinar e a pedagogia simbólica junguiana: desvelando o autocuidado para o cuidador.

Estudante CAPES/CNPQ: Simone Moura Andrioli de Castro Andrade.

Orientadora: Profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda.

Esta pesquisa encontra-se em um momento de aprofundamento teórico de e desenvolvimento dos instrumentos a serem utilizados na pesquisa de campo.

Objetiva -se verificar a importância do desenvolvimento do autoconhecimento para o cuidador, incluindo o educador ou profissional de saúde. Ela está inserida no Programa de Educação/Currículo da PUC-SP, na linha de pesquisa Interdisciplinaridade, com orientação da Prof.ª Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda. Apresenta uma proposta de pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação intervenção concebida por uma educadora/psicóloga. A partir de uma etapa introdutória de pesquisa na internet sobre o tema, utilizando as plataformas do LILACS, MEDLINE/ PUBMED e GOOGLE ACADÊMICO, adicionando os filtros de revisão, publicação durante os 10 últimos anos, evidenciou-se a falta do desenvolvimento do autoconhecimento e autocuidado no trabalho em equipes multiprofissionais, bem como, um alto índice de estresse entre os profissionais de saúde. Devido ao escasso número de trabalhos nesta área de conhecimento, tema ainda pouco explorado em países em desenvolvimento, foi apontado um campo fértil para que pesquisas e trabalhos pudessem contribuir na área de educação interdisciplinar. Assim, as questões mobilizadoras da pesquisa são: Como a educação interdisciplinar poderia mobilizar o autoconhecimento nos profissionais de saúde? Quais os benefícios que o autoconhecimento pode trazer ao cuidador? O autoconhecimento diminuiria o nível de estresse desses profissionais de saúde? A qualidade do atendimento poderia melhorar a partir do autoconhecimento e autocuidado do profissional de saúde? Desta forma, a partir do aporte teórico da interdisciplinaridade, psicologia junguiana simbólica serão desenvolvidas vivências simbólicas interdisciplinares que abarquem o autoconhecimento e autocuidado para o cuidador. Um grande elemento inspirador para esse projeto foi a metáfora das revoluções necessárias na educação que um autor trabalhou por meio da história mitológica do Cavalo de Tróia. Espera–se compreender como ocorre o ato de mobilizar-se o desenvolvimento do autocuidado relacionado aos cuidadores, bem como, quais seriam as implicações e benefícios para esse público. Procuram-se evidenciar os impactos de se propiciar espaços vivenciais simbólicos ao desenvolvimento do autocuidado para o cuidador. Esses estudos possibilitarão ampliar a reflexão sobre novas formas de se promover espaços de desenvolvimento do autocuidado, bem como, pode oferecer contribuições para que o autocuidado se torne um tema comum às disciplinas nos currículos de cursos de especialização nas áreas da educação e/ou saúde. Esses resultados serão publicados em formato artigo ou comunicação em congressos de Educação.

1.3.3 Os cursos de pedagogia, foco na mudança curricular, com uma abordagem interdisciplinar.

Estudante CAPES/CNPQ: Rita Aparecida dos Reis

ORIENTADORA: Ivani Catarina Arantes Fazenda

Problema de pesquisa: Considerando-se que os cursos de pedagogia formam professores, educadores para atuarem na Educação Infantil e séries iniciais. E ainda de acordo com a LDB 9394/96, o curso de licenciatura em pedagogia certifica profissionais para atuarem na Gestão Escolar. Ainda encontramos muitos déficits de formação nesses profissionais, déficits esses em relação às competências técnicas e humanas. O que contemplam os programas de licenciatura em pedagogia em seu currículo escolar? Existe diálogo entre as disciplinas? Os conteúdos contemplam a prática e a competência humana profissional?

Objetivo geral: Analisar o currículo de licenciatura em pedagogia.

Objetivos especificos:

  • Identificar evidências ou não de diálogo entre as disciplinas.
  • Identificar os déficits existentes na formação do Gestor Escolar.
  • Identificar os déficits relacionados a competência técnica e humana do Gestor Escolar.

Autores - referências da pesquisa: Bacon - Decartes- (reflexão sobre o Ser); Freire (indicadores de diálogo); Japiassú, Fazenda (Interdisciplinaridade) e Zabbala, Sacristam, Shon (currículo).

Método: Entrevista, Análise documental e Observação.

1.3.4 A prática interdisciplinar de egressos de um curso de letras/inglês – puzzle disciplinar?

Estudante CAPES/CNPQ: Pós Doutoranda Eliana Márcia dos Santos Carvalho.

Orientadora: Ivani Catarina Arantes Fazenda

A comodidade profissional ao repetir o planejamento do ano anterior nas atividades escolares, mantem alguns professores de diversas áreas numa zona de conforto favorável ao desenvolvimento de ações não compartilhadas com os seus pares. As pesquisas desenvolvidas durante o mestrado e o doutorado, me conduziram a continuar buscando compreender a abordagem interdisciplinar nas ações educacionais, de acordo com os estudos desenvolvidos nestes dois cursos e no atual momento.

O desejo maior dos professores é conhecer um ‘plano’ que proporcione a interdisciplinaridade de maneira eficaz, fácil e rápida. Muitos acreditam que basta encontrar um tema/eixo que favoreça o desenvolvimento das atividades ditas interdisciplinares que ao final de certo período – geralmente uma unidade ou bimestre – sejam apresentadas em forma de culminância, momento em que toda a escola demonstra os ‘temas comuns’ estudados naquele período. Sabemos que o trabalho de caráter interdisciplinar não é só isso, e que as ações assim desenvolvidas assemelham-se a um quebra-cabeças de conteúdos, pois, por puzzle disciplinar entende-se a situação em que “os conteúdos são colocados lado a lado, com pequenas conexões em determinados momentos, de encaixes perfeitos” (CARVALHO, 2014, p.20).

Ante esta angustia, durante os estudos do pós-doutorado, tenho dado continuidade à pesquisa iniciada no doutorado e para isso estou desenvolvendo ações objetivadas no projeto desta pesquisa que visam analisar se ações docentes executadas podem ser caracterizadas como multi, pluri, inter ou como um puzzle disciplinar. Para isto estou fazendo palestras, comunicação em evento, ministrado aulas, coordenado pesquisas e elaborado projetos de curso de pós-graduação, todos estes trabalhos dentro da abordagem interdisciplinar.

A seguir, relaciono as ações desenvolvidas até o momento, todas com base nos estudos e pesquisas desenvolvidas pela Profª Drª Ivani Catarina Arantes Fazenda:

- dia 18/03 – participação de mesa redonda sobre a “inserção da mulher na sociedade”

- dia 31/03 – participação da banca de defesa de monografia de Diana de Oliveira Brito: Discursos e sujeitos: a constituição do professor de Língua Inglesa. 2016. Monografia (Aperfeiçoamento/Especialização em Práticas Docentes Interdisciplinares) - Universidade do Estado da Bahia.

16/05/16 – mesa redonda no I Colóquio Bahia Contemporânea: Diálogos interdisciplinares sobre História, Critica Cultural e Educação

09/06/16 – apresentação de proposta de Dinter UNEB/UFRJ ao corpo docente do DCH

01/08/2016 – palestra (curso de Biologia) – Café comSciência – A Interdisciplinaridade e a unidade da Ciência

04/08/2016 – encontro com a Pró-reitoria de Ensino de Pós-graduação para orientações a respeito do Projeto de Mestrado para o DCH – Campus VI - Caetité

31/08/2016 – encontro de formação promovido pelo Museu do Alto Sertão da Bahia – MASB, com os professores municipais de Caetité, da área de linguagens. Tema: Interdisciplinaridade: o patrimônio do Alto Sertão e as possibilidades na prática docente.

Além das ações citadas, estou orientando projetos de Iniciação Científica e Trabalhos de Conclusão de Curso (listados a seguir). Também coordeno três supervisores, cada um com dez bolsistas no Programa de Iniciação à Docência – PIBID, categoria Interdisciplinar. Neste Programa, os alunos têm encontro quinzenal com esta Coordenadora e juntos realizamos estudo dirigido de textos diversos que direcionam à escrita de artigos por parte dos professores supervisores e dos alunos bolsistas. O desenvolvimento da escrita desses artigos e a prática em sala de aula, resultaram na produção de um artigo que será apresentado por mim no VI Congresso Latino-americano de Formação de Professores de Línguas, em Londrina – PR, no mês de outubro. Titulo deste trabalho: A abordagem interdisciplinar e o professor de inglês na contemporaneidade.

Como membro do corpo técnico do Museu do Alto Sertão da Bahia – MASB, na comissão de ação social, é possível conhecer a realidade de pequenas comunidades do interior do município e ao mesmo tempo desenvolver ações de caráter interdisciplinar, como por exemplo, registo daquela realidade através de textos, vídeos e fotografias para posteriormente serem expostos e apreciados pelos visitantes do acervo do museu.

O MASB tem como objetivo preservar o patrimônio cultural da região, adotando esse território como campo de pesquisa e de intervenção social. Para alcançar esse objetivo, são integrados diversos agentes, instituições e segmentos sociais, cuja participação e articulação culminam no registro de diferentes memórias, histórias e identidades. A proposta do museu busca proporcionar processos educativos que propiciem diferentes leituras do mundo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região a partir de uma ação descentralizada. A estrutura física do Museu do Alto Sertão da Bahia conta com uma sede, localizada no município de Caetité, e com dez núcleos museológicos em Igaporã e Guanambi, cidades circunvizinhas, ampliando a ideia de um museu de arqueologia para museu de território, de cunho comunitário, integrador e sustentável.

Projetos de iniciação científica sob minha orientação:

  • A interdisciplinaridade no curso de História e suas nuances na cultura feminina afrodescendente no Município de Caetité
  • A interdisciplinaridade e o conhecimento de discentes da educação básica dos 7º e 8º Anos do Ensino Fundamental II e da 2ª e 3ª Séries do Ensino médio, sobre espécies endêmicas, espécies exóticas e espécies exóticas invasoras de plantas
  • A interdisciplinaridade no curso de Letras/Inglês e as ações educativas nas escolas públicas

Estes projetos foram inscritos e aprovados na XX Jornada de Iniciação Científica, em Salvador. A apresentação destas pesquisas que ainda estão em andamento, acontecerá no mês de outubro do corrente ano.

Trabalhos de conclusão de curso:

- A importância da formação continuada para professores de Língua Inglesa e o seu reflexo no processo ensino-aprendizagem

- Análise das narrativas de alunos não participativos das atividades de Língua Inglesa

- Imagens, significado e fala: como essa relação pode iluminar o ensino de Língua Inglesa

- A interdisciplinaridade e o conhecimento de discentes da educação básica do 7° e 8° anos do ensino fundamental ii e da 2ª e 3ª séries do ensino médio, sobre espécies endêmicas, espécies exóticas e espécies exóticas invasoras de plantas

Capitulos de livro e entrevistas (encaminhados para publicação):

- Entrevista realizada com a Profª Ivani Catarina Arantes Fazenda sob o tema: Interdisciplinaridade na área educacional, a ser publicada em revista eletrônica pelo Colégio Pedro II – Rio de Janeiro

- Entrevista realizada com o Prof. Carlos Pimenta da Universidade de Porto – Portugal, sob o tema: Interdisciplinaridade conceitos e implicações na economia e estudos da fraude, a ser publicada em um livro organizado por professores da Universidade do Estado da Bahia – UNEB

- A Formação Interdisciplinar em Lisboa: breve narrativa

- O Saber Glocal e a Interdisciplinaridade no Ensino de Inglês

- Professor de inglês: ser ou não ser?

Considerações preliminares: As atividades que tenho desenvolvido até o momento, estão direcionando leituras que servirão de base para a escrita do artigo final que objetiva este estudo. A palavra “interdisciplinaridade” desperta interesse, curiosidade e principalmente a necessidade de querer fazer um trabalho dentro desta abordagem, mas a maioria dos docentes não conhece o “como fazer”. Muitas ações ainda precisam ser desenvolvidas em parceria para que seja construído o conhecimento não fragmentado, de forma que o puzzle disciplinar aos poucos dê lugar à uma aprendizagem que tenha como características o respeito pelo outro, o afeto e o conhecimento científico de forma compartilhada.

Referências.

CARVALHO, E.M.S. 2014. Interdisciplinaridade ou puzzle disciplinar: Uma investigação em um curso de Letras/Inglês. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo: PUC/SP.



CITAÇÕES

1 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Pesquisadores e Estudantes. Diretório do GEPI no CNPQ/CAPES. Disponível no site: http://dgp.cnpq.br/dgp/faces/home.jsf?faces-redirect=true Acesso em: 30/03/2016.

2 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Pesquisa e linha de pesq uisa do GEPI constante no currículo lattes da profa. Dra. Ivani Catarina Arantes Fazenda. Disponível no site: http://lattes.cnpq.br/. CV: http://lattes.cnpq.br/9538159500171350. Acesso em: 30/03/2016b.

3 FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade na formação de professores: da teoria à prática. Canoas: ULBRA, 2006.

4 Doutora em Educação: Currículo pela PUC-SP; Mestre em Educação pela Unicamp; Pesquisadora e Professora Associada da Universidade Federal do Acre, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade e aos cursos de licenciatura de Pedagogia e Letras Português do Centro de Educação, Letras e Artes – CELA. valdapessoa@yahoo.com.br

5 Grupo de Estudo de Pesquisa Interdisciplinar da PUC/SP coordenado pela Prof.ª Dra. Ivani Fazenda.

 

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