7º Encontro Internacional sobre o Pragmatismo - Página inicial

8 a 11 de novembro de 2004

Gabriel José Corrêa Mograbi
gjcmograbi@hotmail.com
UFRJ

UM ACENO DE ADEUS PARA JAEGON KIN

RESUMO
Entre os anos quarenta e cinqüenta uma visão pragmatista da mente foi elaborada por Wittgenstein e Ryle. Ambos autores, cada qual por suas razões, poderiam ter considerado o fisicalismo robusto de Jaegon Kim como um produto de non-sense metafísico. Por outro lado teorias pragmatistas da mente não são facilmente toleradas pelo fisicalismo robusto. Os debates atuais sobre o problema mente-corpo estão totalmente fechados a qualquer influência pragmatista.
Meu principal objetivo nesta comunicação é esclarecer o estatuto da virada reducionista de Kim e então avaliar sua viabilidade, inspirado por algumas idéias de Wittgenstein. Eu irei argumentar contra Kim que a noção wittgensteiniana de Certeza e suas conseqüências não podem ser deixadas de lado. Além do mais eu concetrarei minhas críticas contra Kim considerando a relação entre ação e intenção. I mostrarei que algumas de nossas crenças dvem ter uma relevância causal ao invés de apenas um papel explicativo. Minha apresentação de evidências para esta afirmação não será apenas baseada em argumentos filosóficos, mas também em teses da Neurociência e outros campos de conhecimento. E finalmente irei concluir mostrando que a ontologia de eventos propostas por Kim não é sofisticada o bastante para dar conta da multiplicidade de eventos mentais envolvidos no mais simples ato intencional humano.

PALAVRAS-CHAVE: Pragmatismo, Fisicalismo, Mente, Intenção.


Centro de Estudos do Pragmatismo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia
Departamento de Filosofia
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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