Gabriel
José Corrêa Mograbi
gjcmograbi@hotmail.com
UFRJ
UM ACENO DE ADEUS PARA JAEGON KIN
RESUMO
Entre os anos quarenta e cinqüenta uma visão pragmatista da
mente foi elaborada por Wittgenstein e Ryle. Ambos autores, cada qual por
suas razões, poderiam ter considerado o fisicalismo robusto de Jaegon
Kim como um produto de non-sense metafísico. Por outro lado
teorias pragmatistas da mente não são facilmente toleradas
pelo fisicalismo robusto. Os debates atuais sobre o problema mente-corpo
estão totalmente fechados a qualquer influência pragmatista.
Meu principal objetivo nesta comunicação é esclarecer
o estatuto da virada reducionista de Kim e então avaliar sua viabilidade,
inspirado por algumas idéias de Wittgenstein. Eu irei argumentar
contra Kim que a noção wittgensteiniana de Certeza
e suas conseqüências não podem ser deixadas de lado. Além
do mais eu concetrarei minhas críticas contra Kim considerando a
relação entre ação e intenção.
I mostrarei que algumas de nossas crenças dvem ter uma relevância
causal ao invés de apenas um papel explicativo. Minha apresentação
de evidências para esta afirmação não será
apenas baseada em argumentos filosóficos, mas também em teses
da Neurociência e outros campos de conhecimento. E finalmente irei
concluir mostrando que a ontologia de eventos propostas por Kim não
é sofisticada o bastante para dar conta da multiplicidade de eventos
mentais envolvidos no mais simples ato intencional humano.
PALAVRAS-CHAVE:
Pragmatismo, Fisicalismo, Mente, Intenção.
Centro de Estudos do Pragmatismo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia
Departamento de Filosofia
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo