7º Encontro Internacional sobre o Pragmatismo - Página inicial

8 a 11 de novembro de 2004

Jobst D. H. Niemeyer
PUC - SP

DA RELAÇÃO ORGÂNICA ENTRE INFINITO E FINITO

RESUMO
No "Bruno" (Schelling) há a passagem da unidade da Beleza e da Verdade, intuídas em uma e mesma idéia, a do Eterno - nesta idéia como das obras (Arte) que dela se aproximam, Verdade e Beleza são Um - à unidade do pensar e do intuir, que é a unidade do fundamento Ideal e do fundamento Real correlativa à unidade da oposição e da unidade do Finito e do Infinito no Absoluto.
Na fórmula tradutora da unidade do Finito e do Infinito no Absoluto - "... com relação à unidade absoluta, a qual concebendo o finito, concebe também o infinito, não unificados, mas inseparados..." (Bruno) - destaca-se a subsistência infinita e intemporal do Finito Infinito (Infinito que é infinitamente e eternamente finito), que jamais se dilui no infinito, mas que exige, para sua perfeição, a inseparabilidade do infinito.
A relação entre o Finito e o Infinito - não unificados, mas inseparados - no Absoluto é uma relação de harmonia, entendida esta no seu significado originário de conexão de elementos diversos.
A relação harmônica do Finito com o Infinito no seio do Absoluto permite reconhecer uma organicidade que é o fundamento da Organicidade Universal.
Há na Organicidade Universal algo que permite aproximá-la da Arte, isso na expressão do Absoluto.

PALAVRAS-CHAVE: Bruno (Schelling); Unidade Finito-Infinito no Absoluto; Não Unificação e Inseparabilidade; Relação de Harmonia; Organicidade Universal e Expressão do Absoluto.


Centro de Estudos do Pragmatismo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia
Departamento de Filosofia
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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