Marco
André Vinhas de Souza
eugenidis@hotmail.com
PUC-SP
A FILOSOFIA DE WILLIAN JAMES E A NEUROLOGIA MODERNA
RESUMO
O filósofo norte-americano William James (1842-1910) é um
dos representantes clássicos da corrente do Pragmatismo. Até
o final de sua vida, James discorreu sobre a experiência e os conceitos
psíquicos, sobre as aplicações da teoria pragmática
da verdade no campo da moralidade, religião e ciência e sobre
sua visão de uma metafísica pluralista. Mas, dentre esses
assuntos explorados por sua linha de análise filosófica, o
mais lembrado e examinado, entretanto, até os dias atuais, é
o referente aos estudos psíquicos. Nesse sentido, os fundamentos
principais do seu pensamento se destacaram, em certo sentido, dos princípios
pragmáticos característicos por se ocuparem, justamente, de
um campo que, naquela época, era chamado de psicologia experimental
da consciência. Por isso, James preconiza uma forma de entendimento,
baseada no Pragmatismo, que prevê um modelo filosófico de compreender
a cognição e o comportamento humanos. Um modelo que está
fundamentado, principalmente, no entendimento do fluxo de consciência
da mente humana como um processo contínuo e interativo. Por causa
disso, a filosofia de William James é uma referência recorrente
para a área da neurologia que se propõe a entender e explicar
as relações entre a consciência, a matéria da
mente, a biologia humana e a realidade psíquica. Sendo vital perceber
como acontece essa conexão entre o Pragmatismo de William James e
a Neurologia moderna.
PALAVRAS-CHAVE:
William James, Consciência, Psíquico, Neurologia.
Centro de Estudos do Pragmatismo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia
Departamento de Filosofia
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo