7º Encontro Internacional sobre o Pragmatismo - Página inicial

8 a 11 de novembro de 2004

Marco André Vinhas de Souza
eugenidis@hotmail.com
PUC-SP

A FILOSOFIA DE WILLIAN JAMES E A NEUROLOGIA MODERNA

RESUMO
O filósofo norte-americano William James (1842-1910) é um dos representantes clássicos da corrente do Pragmatismo. Até o final de sua vida, James discorreu sobre a experiência e os conceitos psíquicos, sobre as aplicações da teoria pragmática da verdade no campo da moralidade, religião e ciência e sobre sua visão de uma metafísica pluralista. Mas, dentre esses assuntos explorados por sua linha de análise filosófica, o mais lembrado e examinado, entretanto, até os dias atuais, é o referente aos estudos psíquicos. Nesse sentido, os fundamentos principais do seu pensamento se destacaram, em certo sentido, dos princípios pragmáticos característicos por se ocuparem, justamente, de um campo que, naquela época, era chamado de psicologia experimental da consciência. Por isso, James preconiza uma forma de entendimento, baseada no Pragmatismo, que prevê um modelo filosófico de compreender a cognição e o comportamento humanos. Um modelo que está fundamentado, principalmente, no entendimento do fluxo de consciência da mente humana como um processo contínuo e interativo. Por causa disso, a filosofia de William James é uma referência recorrente para a área da neurologia que se propõe a entender e explicar as relações entre a consciência, a matéria da mente, a biologia humana e a realidade psíquica. Sendo vital perceber como acontece essa conexão entre o Pragmatismo de William James e a Neurologia moderna.

PALAVRAS-CHAVE: William James, Consciência, Psíquico, Neurologia.


Centro de Estudos do Pragmatismo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia
Departamento de Filosofia
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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