7º Encontro Internacional sobre o Pragmatismo - Página inicial

8 a 11 de novembro de 2004

Vania D'Angelo Dohme
vdohme@mackenzie.com.br
PUC-SP

COMO AS CRIANÇAS VÊEM AS FADAS

RESUMO
Contar histórias é uma forma de comunicação. Partindo desse ponto, as histórias podem ser usadas com as mais diversas intenções, e uma delas é comunicar-se com crianças, criando um momento de diálogo mas, principalmente, dando um contexto que possa transmitir mensagens difíceis de serem entendidas por elas.
Entre as diversas categorias em que as histórias podem se dividir, as histórias de fadas aparecem como as preferidas para as crianças e foram objeto de estudo do psicanalista inglês Bruno Betellhein, em seu livro: "A Psicanálise dos Contos de Fadas", que trouxeram contribuições importantes para se entender o efeito que os contos de fadas causam nas crianças.
As crianças pequenas não conseguem desenvolver um raciocínio de causa e efeito. Seu entendimento é baseado muito mais na emoção do que na razão. Assim, querer persuadir uma criança baseando-se em argumentos racionais, comuns aos adultos, terá grandes possibilidades de fracassar.
Assim, as histórias de fadas falam de maneira simbólica a linguagem da criança, elas dão explicações simples para fatos que ela não conseguiria entender e, com isso, colaboram com a estabilidade emocional das crianças.
As histórias, entre outros efeitos, irão aparecer como um bálsamo para situações de inquietações e de dúvidas. E o inevitável "final feliz" trará esperança e confiança no sucesso.
O significado das histórias infantis para as crianças é que será focado usando, além do autor citado acima, outros que trataram do significado do conto como: Vygotsky, Potiebnyá, Lessing, Umberto Eco e Jung.

PALAVRAS-CHAVE: Histórias, Imaginário, Criança, Significado.


Centro de Estudos do Pragmatismo
Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia
Departamento de Filosofia
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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