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observatório ecopolítica

Ano IV, n. 79, outubro de 2020.

 

nem todo verde (green) traz oxigênio: diante dos efeitos do novo coronavírus.

 

Clorofila. pigmento que dá coloração verde a alguns tecidos vegetais, em especial aos tecidos das folhas, e ajuda no processo da fotossíntese. Neste processo, a energia da luz absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono (CO2) e água em carboidrato e oxigênio.

 

gases de efeito estufa (greenhouse gases) e o verde petróleo

 

O ano de 1750 tornou-se uma referência para a temperatura planetária ideal para a manutenção de nosso modo de viver na biosfera da Terra. Relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU) têm mostrado que, ao longo desses 270 anos, a temperatura do planeta aumentou aproximadamente 1°C (entre 0,8°C e 1,2ºC) e as concentrações de dióxido de carbono (CO2), um dos mais poluentes gases do efeito estufa (greenhouse gases), cresceram quase 40% na atmosfera. A concentração de CO2 saltou de 288 partes por milhão (ppm) em 1750, para 411 ppm em outubro de 2020. As medições dos gases de efeito estufa na atmosfera da Terra começaram em 1958, no Havaí, por Charles Kelling que passou a monitorar os índices a partir do vulcão Mauna Loa, o maior da Terra. Kelling foi apoiado por Roger Revelle, um cientista estudioso dos subprodutos de testes nucleares realizados pelo EUA no mar e que pesquisava a absorção do dióxido de carbono pelos oceanos em parceria com Hans Suess, um físico nuclear austríaco nazista que trabalhou com os militares alemães para o desenvolvimento de bombas atômicas, e que, ao final da guerra, foi perdoado em nome da ciência.

 

Os valores das emissões em períodos anteriores aos monitoramentos de Kelling resultaram de cálculos matemáticos. Esses gases são responsáveis pelo aumento da temperatura do planeta. Por sua vez, as temperaturas da atmosfera começaram a ser medidas, ainda de forma restrita, em meados do século XIX. Temperaturas anteriores foram calculadas também com matemática e o cruzamento de informações geológicas, botânicas, químicas, etc.

 

O Acordo de Paris, assinado por 195 países em 2015, estabeleceu que a meta de todos os esforços globais dos signatários seria evitar que a temperatura média do planeta crescesse acima de 2°C da temperatura calculada de 1750. (Cf. Observatório Ecopolítica nº 3). Recentemente, um relatório do IPCC estabeleceu que 1,5° C não poderia ser ultrapassado nos próximos decênios, “sob pena do incremento de catástrofes de base climática”, o que tornou a meta mais restritiva.

 

Por quê 1750? Porque seria a marca da virada para o período industrial, que aos poucos se espalharia por todo planeta. Nesta década, a produção industrial, incrementada pelo uso de máquinas a vapor especialmente em fábricas de tecidos, e logo a seguir na produção de maquinário e nos transportes, expandiu-se da Inglaterra para outros países europeus, alterando costumes, relação com a propriedade e gerou um sistema econômico que produz lucros e acumula capital com base na indústria e não apenas em comércio.

 

No início do século XIX, em meio a esse processo de industrialização na Europa, cientistas por todo o continente buscavam uma fórmula que tornasse mais eficiente o processo das máquinas a vapor. O engenheiro e militar francês, Nicolas Léonard Sadi Carnot, chegou a uma fórmula de eficiência a partir do equacionamento entre trabalho e calor, em que a eficiência (η) é definida pelo resultado do trabalho (W) sobre a energia (Q) despendida. Apesar de não ter seu trabalho imediatamente reconhecido, em meados do século foi incorporado à teoria termodinâmica desenvolvida pelo físico e matemático alemão Rudolf Clausius e pelo britânico William Thomson.

 

As máquinas deveriam ser cada vez mais eficientes dentro dessa fórmula trabalho (mão de obra humana) e calor (fontes de energia vindas da natureza), transformando matérias-primas (recursos naturais) em mercadorias capazes de lucros exponenciais. A energia para essa produção industrial feita em larga e crescente escala veio da queima de algum tipo de combustível fóssil: carvão mineral, gás natural e o petróleo. Combustíveis fósseis são formados pela decomposição de organismos mortos e de resíduos orgânicos, soterrados há milhões de anos; contêm carbono, que alimenta a combustão e, assim, fornece a energia.

 

No início desse acontecimento, que comumente recebe o nome de Revolução Industrial, o coque era a grande fonte de calor para mover as máquinas. O coque é um combustível derivado do aquecimento da hulha, ou carvão betuminoso. Ao longo do século XIX, outras fontes de energia e de seus aproveitamentos foram sendo pesquisadas, incluindo a energia elétrica, que pode ser armazenada ou transmitida e é capaz de gerar calor, luz ou movimento. No século XX, o petróleo e seus derivados, todos combustíveis provenientes de fósseis, cuja capacidade energética foi descoberta em meados do século anterior, tornaram-se fatores de crescente eficiência para impulsionar a produção industrial e os transportes, inclusive os espaciais. A própria energia elétrica em alguns locais do planeta deriva de usinas termoelétricas que utilizam petróleo, gás ou carvão como combustível.

 

No entanto, a exploração de fontes fósseis de energia produz impactos irreversíveis no meio ambiente, além de que tais fontes não são renováveis: uma vez utilizadas se exaurem, não são repostas. Enfim, os efeitos de sua utilização implicam impactos negativos no solo, na água, no ar, com destaque para as emissões de gases de efeitos estufa, que contribuem com o aquecimento do planeta.

 

retomada verde (Green Recovery)

 

Quase três séculos depois, a questão da energia continua decisiva. Em lugar de se buscar eficiência apenas para as etapas de produção, agora o cálculo deve considerar também o uso de formas de energias menos prejudiciais ao meio ambiente, além de vantajosas à economia. Estas seriam as chamadas energias limpas, que não dependem de queima de florestas, nem de combustíveis fósseis e não produzem gases de efeito estufa. Seriam derivadas de fontes renováveis, a saber, da força das águas nas hidrelétricas, dos ventos em parques eólicos, da luz do sol captada pelas placas fotovoltaicas, etc.

 

A questão de uma energia de baixo carbono tem sido discutida desde o final do século passado, quando se diagnosticou que além de ser uma fonte poluidora, o uso de combustíveis fósseis traz um aumento da temperatura do planeta devido ao acúmulo de gases de efeito estufa - GEE na atmosfera. Em 2015, além do Acordo de Paris sobre mudança climática, a Assembleia da ONU aprovou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, cujo 7º artigo, Energia Acessível e Limpa, trata dessa questão mediante metas que estimulam a “disseminar a infraestrutura e modernizar a tecnologia para fornecer energia limpa em todos os países em desenvolvimento”, visando que “o crescimento econômico colabore com o meio ambiente.”

 

A chamada crise desencadeada pela proliferação do contágio pelo novo coronavírus aparece então como uma grande oportunidade de se repensar a economia global em um contexto ecológico. A explosão planetária do vírus logo foi associada aos efeitos da interação humana com o seu entorno. Ao mesmo tempo, as medidas adotadas em larga escala de prevenção ao contágio, em especial o lockdown, trouxeram simultaneamente um problema econômico para a população geral, e a constatação de que o ar e as águas poderiam se beneficiar da circulação restrita das pessoas (ao menos em um primeiro momento). Portanto: menor circulação humana = benefícios para o meio ambiente + crise econômica. A oportunidade está em gerar uma equação em que benefícios para o meio ambiente = solução econômica. A equação, ainda que não exatamente nova, ganha outra dimensão no momento em que, frente à chamada pandemia, torna-se incontornável repensar o funcionamento da economia.

 

No Brasil, seguindo uma certa tendência internacional, um jornal de grande circulação iniciou uma campanha, em julho de 2020, para promover uma Retomada Verde. O termo, traduzido do inglês Green Recovery, faz parte de uma iniciativa que comporta governos, empresas, ONGs e ativistas propondo um novo modelo de economia mais sustentável.

 

A Retomada Verde em âmbito internacional é um dos desdobramentos do Green New Deal, nos EUA, e European Green Deal, na Europa. Nos EUA, encabeçado inicialmente pelo Green Party, o Green New Deal propõe “converter a velha economia cinza em uma economia sustentável, ambientalmente correta, economicamente viável e socialmente responsável”.

 

De acordo com o website do Green Party, a chamada para um Green New Deal aconteceu em 2006, com a adesão europeia, em resposta à uma crise financeira global. Sua principal demanda é o fim da emissão de gases do efeito estufa, bem como a adoção de energia 100% renovável até 2030.

 

Em 2019, a comissão europeia apresentou o European Green Deal. Em março de 2020 foi proposta uma lei do clima que garantisse “uma União Europeia climaticamente neutra”, até 2050.

 

O European Green Deal é uma proposta estratégica para o crescimento econômico, desenvolvida no interior da Comissão Europeia] que surgiu em dezembro de 2019. Com um investimento de 1 trilhão de euros, o plano tem como objetivos: poluição zero, energia segura e barata, transportes mais inteligentes, e produção de alimentos de alta qualidade. Na mesma linha que o Green New Deal, ele propõe “transformar a União [Europeia] em uma economia moderna, com uso eficiente dos recursos e competitiva”.

 

Em dezembro de 2004, a Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês) — uma organização “irmã” do Banco Mundial, parte do Grupo do Banco Mundial —, publicou o relatório Who Cares Wins (Quem se Importa Ganha). O relatório, financiado pelo banco suíço, foi produzido por 20 instituições financeiras de 9 países — que, no total, gerenciavam mais de 6 trilhões de dólares em ativos —, a convite do então Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan. O objetivo do relatório era “desenvolver diretrizes e recomendações sobre como melhor integrar as questões ambientais, sociais e de governança corporativa na gestão de ativos, serviços de corretagem de títulos e funções de pesquisa associadas”. É a partir daí que o termo ESG (Environmental, Social, and Coorporative Governance) passa a fazer parte de um léxico que estará constantemente presente na chamada Retomada Verde — ainda que o termo não seja exatamente uma novidade, não só reiterando o que já estava colocado com o “desenvolvimento sustentável”, mas possibilitando sua operacionalização.

 

Ainda com relação ao European Green Deal, foi realizada uma consulta popular sobre o Pacto do Clima Europeu e proposto um Plano de Ação de Economia Circular.

 

A economia circular estaria em oposição à chamada economia linear. Esta última está baseada na extração, produção, uso e descarte. A diferença, portanto, se dá no destino final do produto, em que a economia circular abriria para a possibilidade de reparação, reuso, reciclagem e... lucro. O argumento principal é que a economia circular traz, antes de tudo, oportunidade de novos negócios, bem como de empregos.

 

Em julho de 2020, a sociedade civil organizada do Reino Unido, por meio do Think Tank Commom-Wealth, publicou um Green Recovey Act demandando do governo que novas medidas sejam tomadas em meio à pandemia para preservação do meio ambiente e redução da emissão de carbono.

 

verde-amarela

 

Na campanha brasileira, os temas abordados abarcam desde denúncias e reportagens sobre a atual situação das florestas (do desmatamento às queimadas), os impactos climáticos da produção de carbono, os acordos nacionais e internacionais relativos ao clima e a preservação ambiental, bem como inovações no setor tecnológico, programas sociais, iniciativas de governos, ONGs e indivíduos, etc.

 

A reportagem que inaugura o selo da campanha: “Bradesco, Itaú e Santander lançam plano para desenvolvimento sustentável da Amazônia”, aborda a resposta dos três principais bancos privados do país ao chamado do vice no governo federal atual, também presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, para propostas de combate ao desmatamento na região. No mês seguinte, em aliança com organizações e com o setor empresarial, lançam o conselho consultivo da Amazônia.

 

As três frentes de atuação dos bancos são: a conservação ambiental e desenvolvimento da bioeconomia; investimento em estrutura sustentável; garantia dos direitos básicos da população da região amazônica. Uma das pautas principais relativas à bioeconomia está associada à produção de novas formas de “energia verde”. Em meio ao crescimento do “Mercado de Carbono”, a Amazônia entra no foco de investimento na medida em que a floresta “vale mais em pé do que derrubada”.

 

No dia 1o de outubro, os três bancos citados, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, uniram-se a organizações ambientalistas e do agronegócio e aderiram à Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, criada em 2015. Outras empresas, como as frigoríficas Marfrig, JBS e BRF, já haviam se unido à coalizão no ano passado. Conforme citado em seu website, “a Coalizão defende políticas e incentivos econômicos que aproveitem as vantagens comparativas do Brasil e posicionem o país como protagonista global de um novo modelo de desenvolvimento, mais próspero, justo e sustentável, gerador de emprego e renda.” Na época de seu lançamento, após o Acordo de Paris, ressaltou-se que um dos pontos importantes desta coalizão é a busca, não de rupturas, mas de convergências.

 

No documento inaugural, de 2015, no que diz respeito à agricultura, aparece o argumento de que esta “é um setor com grande potencial para contribuir com a redução das emissões de GEE [Gases do Efeito Estufa], pois, quando realizada em condições de baixa eficiência, também contribui de forma considerável para a emissão de GEE. Ao mesmo tempo, é um dos setores mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, cada vez mais evidentes”, acrescentando ainda que, “a pecuária realizada através de práticas adequadas de manejo se traduz em oportunidade importante para redução de emissões, com ganhos de eficiência na produção.”

 

Volta-se aqui à questão da eficiência energética, agora atualizada aos termos da sustentabilidade.

 

verdejantes

 

Além das grandes empresas, bancos, governos, a Retomada Verde também tem como alvo a educação dos consumidores para esta “nova economia”, bem como as atividades do público jovem que tem ganhado protagonismo nos últimos anos.

 

A campanha “multiplataforma” conta com reportagens especiais, podcasts, vídeos e conteúdos específicos para os canais das redes sociais, como o #DesafioVerde desenvolvido para o TikTok. Neste “desafio”, juntamente com atores, cantores, influenciadores digitais e pelo menos um “representante indígena”, os leitores do jornal são estimulados a compartilhar atitudes positivas em prol do meio ambiente.

 

A série de quatro programas do podcast “Vozes da Retomada Verde” trouxe especialistas e destacou “jovens que fazem a diferença”. Entre 13 e 20 anos, esses jovens protagonistas vem da Bahia, Pará, Sergipe, e alguns estão diretamente ligados à ONU. Atuam em associações locais, envolvem-se em campanhas para arrecadar fundos para questões relacionadas ao meio ambiente e cobram de seus governantes medidas condizentes com a pauta ambiental internacional. Dizem estar realizando o trabalho dos adultos. E, além do futuro do planeta, já se enxergam como futuros líderes.

 

Grande parte deles está ligado ao Fridays for Future, movimento iniciado pela famosa ativista juvenil sueca Greta Thunberg, em 2018, quando, vencedora de uma redação escolar sobre meio ambiente, foi contatada por ONGs contrárias ao uso de combustíveis fosseis para se tornar a queridinha do ativismo ambiental midiático. O Fridays for Future é um movimento internacional de greve pela defesa do clima do planeta, cujo objetivo é adicionar pressão moral nos criadores de políticas públicas, para que “ouçam os cientistas”, e forcem ações para acabar com o aquecimento global e as consequentes mudanças climáticas, especialmente quanto às atividades dependentes de combustíveis fósseis.[Cf. Observatório Ecopolítica nº 57]

 

Assim como o Fridays for Future, o Sunrise Movement tem como foco a reforma da política institucional. De acordo com o site, “Sunrise é um movimento jovem para frear a mudança climática e criar milhões de bons empregos no processo. Estamos criando um exército de gente jovem para fazer da mudança climática uma prioridade urgente por toda a América, acabar com a influência corrupta dos executivos de combustível fóssil em nossas políticas e eleger líderes que defendam a saúde e o bem-estar de todas as pessoas”.

 

Ainda nos Estados Unidos, em 2015, 21 jovens em associação com a organização Earth Guardians, entraram com um processo contra o governo dos EUA, conhecido como Juliana vs. U.S. Nele afirmam que as ações do governo tem “violado os direitos constitucionais à vida, à liberdade e à propriedade das gerações mais jovens, bem como, falhou em proteger os recursos essenciais de confiança pública.” O processo foi levado adiante por um escritório de advocacia sem fins lucrativos para o interesse público, o Our Children’s Trust, cujo objetivo principal é dar vozes às novas gerações em ações contra a mudança climática. Como a da jovem signatária que tinha 10 anos em 2015, e que afirma estar envolvida com as causas ambientais desde o jardim da infância.

 

Em Portugal, jovens, desde seus 12 anos, aderem à mesma lógica. Menos ambiciosos que sua referência adulta, demandam do tribunal a imposição de leis que garantam a redução dos gases de efeito estufa em 75% até 2050. Uma pequena ambientalista resume: “Não estamos atacando ninguém, nenhum país europeu. O que estamos tentando é fazer com que as coisas sejam mais rápidas e que eles comecem a agir”.

 

verde! que te quero verde.

 

Graças ao seu ativismo, esses jovens já conseguiram participar dos debates para a economia verde pós-pandemia e catapultar alguns políticos. Querem leis, querem governos, querem líderes e querem liderar. Querem um capitalismo limpo. Querem negócios inovadores. Querem empregos esverdeados.

 

Essa é a cara da juventude ativista de hoje, cujo verde reverbera o bege do mofo de suas demandas restauradas e não o frescor de um broto novo absorvendo luz e exalando oxigênio.

 

Para que algo vivo e verde possa brotar é preciso água, ar, terra e o fogo solar!




R A D. A. R

 

Global Warming of 1,5°C, IPCC Special Report, 2019

 

 

Monitoramento da concentração de gases de efeitos estufa: CO2

 

 

NASA Memorial: Hans Suess

 

 

Carbon Dioxide Exchange between atmosphere and Ocean and the questio of an increase of atmospheric CO² during the past decades

 

 

Observatório Ecopolítica nº 3

 

 

Observatório Ecopolítica nº 57

 

 

Os 10 maiores emissores de GEE entre 1850 e 2016

 

 

7º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, Agenda 2030

 

 

Retomada Verde

 

 

Green New Deal

 

 

European Green New Deal

 

 

Who cares wins

 

 

¿Qué es la economía circular y cómo cuida del medio ambiente?

 

 

Green Recovery Act

 

 

Conselho Consultivo da Amazônia

 

 

Energia verde

 

 

Documento Global Wind Energy Council – (GWEC)

 

 

Mercado de Carbono

 

 

Documento Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura

 

 

Fridays for Future

 

 

Sunrise Movement

 

 

Our Children’s Trust

 

 

Crianças vão à justiça por políticas climáticas

 

 

 

 

 

 


O observatório ecopolítica é uma publicação quinzenal do nu-sol aberta a colaboradores. Resulta do Projeto Temático FAPESP – Ecopolítica: governamentalidade planetária, novas institucionalizações e resistências na sociedade de controle. Produz cartografias do governo do planeta a partir de quatro fluxos: meio ambiente, segurança, direitos e penalização a céu aberto. observa.ecopolitica@pucsp.br

 

 

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