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Teses - 2016

PERSONAGENS ECOADAS: CONSTRUÇÃO E ESTUDO DE TÉCNICA TERAPÊUTICA BASEADA EM ROLE PLAYING GAMES, À LUZ DA TEORIA JUNGUIANA

Paula Pinheiro Varela Guimarães

Orientadora: Prof Dr. Durval Luiz de Faria
Palavras-chave: Psicologia Junguiana; Role Playing Games, técnica terapêutica, análise simbólica, desenvolvimento psíquico.


Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo principal criar uma técnica terapêutica, baseada em Role Playing Games. A fim de contemplar o objetivo principal, concebeu-se como relevante delinear como objetivos específicos: buscar compreender se os Role Playing Games se constituíam como recurso terapêutico para a intervenção psicológica em grupos; verificar quais conteúdos psíquicos, conscientes e inconscientes, emergiam em decorrência da técnica proposta; e verificar se esta contribuía para a percepção de aspectos inconscientes, por parte daqueles que a vivenciavam. Utilizou-se o referencial teórico da Psicologia Analítica por contemplar os objetivos da presente pesquisa através de seus conceitos e pela possibilidade de análise simbólica do fenômeno estudado. Os participantes de pesquisa constituíram um grupo de seis jogadores de R.P.G. e vivenciaram duas campanhas (estórias), com sete aventuras (jogos) cada. Na primeira, os participantes representaram personagens que gostariam de interpretar e, na segunda, representaram personagens que não gostariam de interpretar. Após as duas séries de jogos, foram realizadas duas entrevistas semi-estruturadas com cada participante, uma após a representação do(a) personagem que gostaria de interpretar e outra após a vivência daquele que não gostaria de interpretar. As entrevistas foram conduzidas pela pesquisadora e propuseram-se a serem instrumentos propiciadores de reflexão acerca das vivências nos jogos de R.P.G.. A análise dos dados coletados foi realizada com base na metodologia qualitativa, por meio de adaptação da técnica de análise de conteúdo, de Bardin (2011), por Faria (2003). Este processo de análise ocorreu para cada participante, tanto em relação às aventuras de R.P.G., gravadas em vídeo, quanto ao concernente às entrevistas semi-estruturadas, gravadas em áudio. A pesquisadora elaborou análise para cada participante em particular e, posteriormente, realizou discussão referente à vivência da técnica terapêutica proposta. A análise sugeriu que foi criada uma técnica terapêutica, baseada em Role Playing Games, bem como que estes se constituíram como um recurso terapêutico para a intervenção psicológica em grupos. Percebeu-se, ainda, a emergência de conteúdos referentes à persona, ao ego, a complexos afetivos, a manifestações arquetípicas, à sombra, ao ego ideal, a elementos das dimensões conscientes e inconscientes. Ademais, a técnica proposta pareceu aproximar a consciência e o inconsciente, bem como promover o reconhecimento de conteúdos, até então, inconscientes pelos participantes. O procedimento da técnica terapêutica, nomeada jogo de interpretação espontânea, resultou como constituído das seguintes etapas: reunião de um grupo ou intervenção em um grupo já existente; criação dos personagens 1, os quais os participantes gostariam de interpretar; vivência de quatro jogos de R.P.G..; realização de entrevista interventiva; criação dos personagens 2, os quais os participantes não gostariam de interpretar; vivência de quatro jogos de R.P.G.; realização de entrevista interventiva.

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