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Teses - 2017

O SIGNIFICADO DO TRABALHO E DO NÃO TRABALHAR NA PERSPECTIVA MASCULINA: UMA ANÁLISE JUNGUIANA

Ísis Fabiana de Souza Oliveira

Orientadora: Profª. Drª. Liliana Liviano Wahba
Palavras-chave: homem; trabalho; complexo do trabalho; Psicologia Analítica.


Resumo: No Brasil, a carência de pesquisas em psicologia clínica específicas sobre o homem que não trabalha e não tem renda própria torna esse um tema relevante para estudos e reflexões. Utilizando a Psicologia Analítica como fundamentação teórica, o presente trabalho teve por objetivo esclarecer e compreender os significados que o homem que não trabalha e não tem renda própria atribui a si mesmo, à sua situação e às expectativas sociais referentes ao trabalho, bem como elucidar quais seriam os fatores de investimento e/ou desinvestimento no trabalho. Para tanto, buscou-se apreender aspectos subjetivos, utilizando o enfoque qualitativo, com a entrevista de História de Vida como instrumento de investigação. A pesquisa foi realizada com quatro participantes residentes no estado de São Paulo e teve como critérios de inclusão que os participantes fossem homens, na faixa etária aproximada de 30 anos, estando sem trabalho remunerado e sem nenhum tipo de renda há, no mínimo, cinco meses, e sendo financeiramente dependentes dos seus familiares ou cônjuges. A análise da narrativa consistiu na definição de temas, subtemas e unidades de significado, característicos de cada discurso, que foram, posteriormente, associados entre si, a partir de ideias centrais, interpretadas e articuladas com a teoria junguiana. Os resultados apontam que a percepção do trabalho revela-se como uma configuração elementar na trajetória de vida. O trabalho pode ter o sentido de uma obrigação constante – uma imposição que perdura – ou se apresentar como um significado em transformação – levando a ressignificações. Destaca-se a afirmação da identidade assim como motivações conscientes e inconscientes associadas ao trabalho. A pesquisa possibilitou, ainda, inferir a existência de complexos decorrentes da vivência do trabalho. O levantamento das experiências subjetivas vinculadas a uma conjuntura cada vez mais presente na sociedade atual aponta para a intensa carga afetiva relacionada ao trabalho. Nesse contexto, o auxílio do psicólogo clínico se faz pertinente.

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