HOME
NEJ
Objetivos
Linhas de pesquisa
Programa acadêmico
PROFESSORES
PESQUISAS
TESES E DISSERTAÇÕES
SIMPÓSIOS E EVENTOS
PUBLICAÇÕES
Artigos
Livros
Análise de filmes
NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
CONTATO
LINKS

Dissertações - 2019

AUTOESTIMA E SUA RELAÇÃO COM DEPRESSÃO, ANSIEDADE E SOFRIMENTO PSÍQUICO EM ADOLESCENTES COM TRANSTORNO POR USO DE SUBSTÂNCIAS

Jefferson L. Pereira

Orientador: Profa. Dra. Denise Gimenez Ramos
Palavras-chave: Adolescência. Transtorno por uso de substância. Autoestima. Depressão. Ansiedade.


Resumo: O uso de substâncias é um fenômeno mundial que possui uma dinâmica peculiar na adolescência em razão das intensas mudanças biopsicossociais e do processo de constituição da identidade nesse período. O desenvolvimento de transtorno por uso de substâncias (TUS) nessa fase de instabilidade emocional é potencializado por fatores de risco, tais como a vulnerabilidade social. Este trabalho é resultado de uma pesquisa de campo, de método misto, realizada com 82 adolescentes na cidade de São Paulo, dos quais 33 estavam internados para desintoxicação em um hospital psiquiátrico constituindo o grupo experimental (GE), e 49 eram estudantes da rede pública compondo o grupo controle (GC). Teve como objetivo verificar a possível relação entre o quadro de TUS, autoestima, depressão, ansiedade e sofrimento psíquico em adolescentes institucionalizados e, para tanto, foram observados e analisados os domínios da autoestima e sua relação com depressão, ansiedade e sofrimento psíquico. O perfil do uso de substâncias foi identificado pelo instrumento Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), enquanto a autoestima foi aferida pela Escala de Autopercepção de Harter (EAPH-A). Os instrumentos Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de Depressão de Beck (BDI) visaram identificar o sofrimento mental, a ansiedade e a depressão, respectivamente. Questionários específicos para o GE e para o GC tiveram o intuito de identificar o perfil socioeconômico dos participantes e os fatores de proteção e risco. Os resultados apontam uma correlação negativa entre sofrimento psíquico e autoestima global e autoestima comportamento, variáveis essas que se destacaram como aspectos significativos dentro do quadro de TUS grave na população estudada. A depressão e a ansiedade, apesar de não se correlacionarem com a autoestima, mostraram-se como importantes comorbidades psíquicas. As relações familiares apresentaram-se como um fator de proteção comprometido nessa população. Depreende-se a importância da contribuição da psicologia para a elaboração de políticas públicas com vistas ao reforço de fatores de proteção e de estratégias de enfrentamento bem como à diminuição de fatores de risco.

Voltar

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Desenvolvido por DTI-Núcleo de Mídias Digitais