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Dissertações - 2022

O MEU ABRIGO: CUIDADORAS EM UMA INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS

Eduardo Arruda Sautchuk 

Orientadora: Profa. Dra. Liliana Liviano Wahba
Palavras-chave: cuidadores; criança acolhida; negligência infantil; abandono; fadiga por compaixão.

Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo compreender o envolvimento de cuidadoras com seu trabalho e com as crianças acolhidas em um abrigo institucional, a partir do relato das cuidadoras. A investigação da sua experiência pode ampliar a compreensão das dificuldades que enfrentam e do impacto emocional do trabalho com crianças acolhidas. Foi utilizado o método da Teoria Fundamentada. Participaram 10 cuidadoras de um abrigo institucional que acolhe crianças de 0 a 5 anos em Curitiba, Paraná. Foi realizada uma entrevista individual em profundidade com cada participante, composta de perguntas abertas para investigar: a experiência da rotina de trabalho; aspectos afetivos da formação e rompimento de vínculos das cuidadoras com as crianças; aspectos da história de vida e sentimentos de cuidadoras relativos a seu trabalho e às crianças. As informações das transcrições das entrevistas foram submetidas à análise lexical por meio do software IRaMuTeQ e à análise de conteúdo com o apoio do software ATLAS.ti. Os procedimentos de análise consistiram em etapas de codificação livre, escrita de memorandos, criação de categorias e diagramação dos conceitos. Como resultado das análises integradas, cinco temas emergiram: sentido do trabalho; interações afetivas e acolhimento; expectativas para o futuro; ressonância emocional; história pessoal. O envolvimento das cuidadoras com seu trabalho é fortemente influenciado pela relação afetiva estabelecida com as crianças, o que intensifica os processos de ressonância emocional. A experiência de abandono vivenciado ou testemunhado permeou todos os temas e constitui um importante aspecto do trabalho, influenciando seu estado emocional e qualidade de vida. Os fenômenos de fadiga e satisfação por compaixão foram identificados nos discursos. Em conclusão, o cuidado ao cuidador no contexto de acolhimento institucional deve atender sua subjetividade e seus aspectos emocionais.

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