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DISSERTAÇÕES - 2003

Psicoterapia de orientação junguiana com foco corporal para grupos de crianças vítimas de violência: promovendo habilidades da resiliência

Neusa Maria Lopes Sauaia

Orientador: Ceres Araújo
Palavras-chave: Violência, trauma, resiliência.
Resumo: Os tratamentos para crianças vítimas de violência propostos na literatura são geralmente verbais, e abordam o trauma e seus sintomas. A Psicoterapia junguiana com foco corporal aqui estudada dá ênfase aos recursos e às capacidades criativas, utilizando, portanto, o paradigma da resiliência e a perspectiva holística da psicossomática como guias. Discutem-se a violência, o trauma e seus efeitos no desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivos, propor e aplicar uma forma de psicoterapia de base teórica junguiana que tenha o corpo simbólico como eixo. Procurou avaliar os efeitos dessa intervenção na ampliação de recursos promotores de resiliência. Onze crianças vítimas de violência compuseram a amostra final. Foram divididas em dois grupos, selecionados por faixa etária de 8 a 10 anos (seis crianças) e 11 a 13 anos (cinco crianças). Todas eram abrigadas em um mesmo lar na cidade de São Paulo. Apresentavam, em seus prontuários, diferentes históricos de violência: negligência, abuso sexual ou maus tratos. Por meio de avaliação qualitativa compararam-se resultados de pré-teste e pós-teste, obtidos através de desenho de figura humana, modelagem de figura humana em massa e cenas de areia segundo a técnica de Sandplay. Observou-se, também, o comportamento das crianças no decorrer das dezesseis sessões de psicoterapia em grupo. Dentro de um contexto lúdico e simbólico, foram trabalhadas diferentes partes do corpo. Foram analisadas duas categorias de resiliência - Percepção de Si e Percepção do Outro - e suas respectivas habilidades. Os resultados revelaram melhora em todas as crianças da amostra. Ao menos uma habilidade da resiliência foi promovida em cada criança. A psicoterapia junguiana com foco corporal aqui adotada mostrou-se como uma intervenção bem sucedida para a amostra avaliada. Tais resultados corroboram os modelos teóricos que tratam a resiliência como composta por múltiplos fatores.

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