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Teses - 2019

O CORPO DO PSICOTERAPEUTA NA PRÁTICA CLÍNICA: UMA PESQUISA EM PSICOLOGIA ANALÍTICA COM CONTRIBUIÇÕES DO MOVIMENTO AUTÊNTICO.

Mara de Castro Oliveira 

Orientador: Prof. Dr. Durval Luiz de Faria
Palavras-chave:Corpo do psicoterapeuta. Percepção. Linguagem Verbal. Questão mente-corpo. Psicologia Analítica. Movimento Autêntico

Resumo: O objetivo principal desta tese foi compreender como o psicoterapeuta vivencia o seu corpo na relação analítica e quais são as ressonâncias dessa vivência em sua prática clínica. Para isso especificamos quatro objetivos secundários: identificar a concepção do psicoterapeuta sobre o corpo; apreender como o psicoterapeuta percebe o seu corpo na relação analítica; entender como a percepção do corpo do psicoterapeuta foi construída ao longo de sua prática clínica; analisar como se dá a relação entre a percepção do seu corpo e a linguagem verbal. É uma pesquisa qualitativa, realizada com 10 psicoterapeutas junguianos, por meio de dois instrumentos: relato escrito e entrevista semiestruturada. A análise dos dados foi feita por meio da análise de conteúdo proposta por Bardin, como base teórica utilizamos a Psicologia Analítica, com contribuições do Movimento Autêntico. Quanto aos resultados, foi possível realizar um mapeamento coletivo sobre o conteúdo trazido pelos participantes, identificando 5 categorias: A história do corpo do psicoterapeuta e a relação com a prática clínica; Os fundamentos dos pensamentos corporais na clínica; As percepções, articulações e ações entre o corpo do psicoterapeuta e o corpo do paciente; A percepção corporal do psicoterapeuta e linguagem verbal na relação analítica; O corpo do psicoterapeuta em palavras e imagens. Os dados analisados e discutidos sugerem que o corpo do psicoterapeuta é vivido como um corpo sensível, ainda que tenha potencial para a vivência de um corpo consciente. Aspectos do pensamento do psicoterapeuta sobre o próprio corpo precisam ser refletidos, pois podem impactar a percepção deste na relação analítica. Ressalta-se que a interface entre pensamento, percepção e linguagem verbal assume relevância dentro dessa perspectiva contemporânea de se pensar e viver o corpo-todo do psicoterapeuta em relação.

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