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Teses - 2001

A relação médico-paciente: subsidios da psicologia para a educação médica.

Liliana Liviano Wahba

Orientador: . Denise G. Ramos
Palavras-chave: relação  médico-paciente, psicoterapia junguiana, formação médica
Resumo:A medicina tem-se orientado por meio do modelo biomédico, permitindo resultados comprovados e conquistas científicas de fundamental importância. Tal modelo é utilizado nas escolas médicas, priorizando a linguagem objetiva e as funções do pensamento e da sensação. Contudo, o avanço de áreas ligadas às neurociências, à neuroimunologia e às pesquisas psicossomáticas confirma, cada vez mais, a importância da psique nos estados de saúde e de doença. Essas teorias científicas e os autores levantados neste estudo revelam que a atenção dada a uma linguagem subjetiva e a comportamentos não-verbais, além de trazer benefícios para a acolhida e adesão do paciente, é considerada um instrumento clínico. O emprego desse instrumento auxilia a detectar processos pouco percebidos pela consciência lógica, que interferem no adoecer. Este estudo visa avaliar um método de trabalho psicológico em grupos, que estimule a comunicação não-verbal e as funções valorativas da consciência, ou seja, a função  sentimento, de modo a favorecer o aprendizado de atitudes de estudantes de medicina e de residentes que os capacitem a lidar melhor com eles mesmos e com o paciente na relação. As atitudes pesquisadas se referem à comunicação interpessoal, papel profissional e relação com o paciente, passíveis de influenciar a conduta clínica do médico no diagnóstico e no tratamento. No estudo apresentado, após uma revisão bibliográfica dos conceitos essenciais ao desenvolvimento do trabalho, o procedimento indica a maneira pela qual foram conduzidos encontros grupais com residentes e estudantes de medicina de 3° ano. Apresentam-se também questionários aplicados e uma avaliação dos mesmos. Após discussão dos dados, conclui-se que, apesar dos mecanismos de defesa psicológicos encontrados, em parte desenvolvidos durante a formação médica, houve indícios de mudança de atitude nas áreas mencionadas, ressaltando a importância da continuidade de tais métodos psicológicos na educação médica.

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