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HISTÓRIA DO SABONETE

Por Viviane Bigio

Sabonete artesanal

Muito provavelmente o homem fazia uso do sabonete desde a pré-história. Nem sabia da utilidade que teria um dia para a humanidade.

Segundo uma lenda romana, a palavra “sabão” deriva da semelhança com Monte Sapo, nos arredores de Roma, na Itália. A gordura dos animais que eram sacrificados no fogo para os deuses escorria na madeira queimada do altar até a proximidade dos rios onde as mulheres iam lavar roupas. E elas sentiam certa facilidade em limpá-las com esta nova substância.

O nome “sabonete” teve origem na França, onde a palavra era Savon e onde introduziam nos sabonetes cores e aromas.

Os sabões são resultado de uma reação química entre a gordura e um álcali, resultando numa gordura de ação detergente.

Na verdade o sabão foi inventado pelos fenícios 600 anos antes de Cristo. Eles ferviam a banha de cabra com água e cinzas de madeira, obtendo um sabão cremoso.

Foi no século VII que os árabes descobriram o processo de saponificação misturando óleos naturais, gordura animal e soda cáustica. Esta mistura, depois de fervida, endurecia. Foi quando surgiu o sabão sólido. Tendo aprendido com os árabes, os espanhóis acrescentaram óleo de oliva a esta mistura para dar-lhe um cheiro mais agradável.

Nos séculos XV e XVI várias cidades europeias se tornaram produtoras de sabão. As mais conhecidas eram Marselha na França e Savona na Itália, de onde foi originada a palavra Savon e o diminutivo Savonette ou sabonete.
O sabão branco só apareceu em 1978, ano que marcou o desenvolvimento do sabão moderno. Foi inventado o sabão branco depois da introdução acidental de ar na solução de sabão antes da moldagem.

Na época de Napoleão, na Europa, o banho ainda não era costume corrente. Muitas pessoas não o praticavam. Até nos tempos da Rainha Elizabeth, acontecia eventualmente uma vez por ano. Felizmente, com o tempo este hábito tornou-se mais frequente ou até diário, mostrando como era importante a remoção de microrganismos da pele, reduzindo os riscos de infecção da mesma. A introdução de fragrâncias aumentou o seu uso.

O uso medicinal dos sabões nos remete aos registros onde são mencionadas suas propriedades medicinais e de limpeza. Alguns cientistas usaram o sabão para curar certos problemas de pele, incluindo a escabiose, a psoríase, a tinea e o herpes tonsurans. Na Europa, no século XIX foram descritos tratamentos com uso de sabonete para a acne e a micose. E nos EUA tentaram tratar a acne com sabão fino feito de azeite de oliva e soda cáustica.

Com o ajuste das fórmulas e o desenvolvimento da indústria química, por volta dos anos 50 foi constatado um baixo índice de alergia ao uso de sabonete como a diminuição de seu custo. Sua função é de eliminar pequenas partículas sólidas da pele, diminuindo o seu ressecamento. Podem também acrescentar óleos vegetais ou minerais.

A falta de glicerina nos sabonetes comerciais é a principal razão de ressecamento na pele. Esta é a principal diferença entre os sabonetes comerciais e os sabonetes artesanais. Os ácidos graxos usados nos sabonetes artesanais ajudam a regular a umidade e nutrir a pele, enquanto a glicerina natural dá uma textura mais macia. Tomar um bom banho com um sabonete cheiroso e macio é uma delícia.

Fontes visitadas em 26/04/2016:

 
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