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Notícias

Maria Angélica de Lacerda Drumond:
103 anos de vida

Por: José Guilherme Marinho Matavelli*


Para começar, acredito que não faltem palavras; na realidade, são tantas que é até difícil escolher as que mais representem a pessoa incrível que era a nossa doce “Vó Angélica”. Uma mulher maravilhosa, super alegre, de bem com a vida, tinha uma inteligência de dar inveja em qualquer um, uma memória excelente e um conhecimento exímio – podia perguntar qualquer coisa para ela (sobre qualquer assunto do passado ou do presente e, se duvidar, até do futuro) que, na hora, ela já respondia.

 

 

Viveu 103 belíssimos anos de vida e construiu uma família maravilhosa com suas filhas, netos e bisnetos e até com o pequeno tataraneto, que a conheceu tão pouco, mas a alegrou muito em seus últimos momentos.

Era uma pessoa amada, querida, que espalhava alegria e felicidade por onde passava, que conseguia reunir todos da família em datas festivas – dia das mães, festas de Natal...

 

 

Por sinal, passávamos o ano todo esperando para a festa de Natal, com todos os familiares reunidos, mães, avós, bisavó, filhas e filhos, netos e bisnetos, primos e primas. Todos dentro do pequeno apartamento dela, que se tornava gigante.

Me lembro, também, das viagens de férias que fazíamos para Santos (SP). Ficávamos por lá, praticamente, um mês inteiro. Sempre nos divertíamos muito, íamos à praia, ao aquário, restaurantes, passávamos as noites jogando baralho e vendo os navios passando pela janela do apartamento...

 

 

Quantas histórias boas que ela nos proporcionou, quantas risadas, quantas broncas tomamos (nós éramos terríveis) - e olha que para tirar ela do sério era difícil! Mas ela tinha nosso respeito máximo, sempre educou a todos com muita seriedade, com muito amor e carinho.

Era uma mulher realmente amada por todos, tanto os amigos, quanto a família. Quando íamos visitá-la não víamos a hora de chegar e não queríamos ir embora depois, de tão bom que era passar o tempo com ela, escutar as histórias sobre as viagens...

 

 

No fim, penso que foi isso que a fez viver tanto: sempre leu muito, estudou muito, passava horas fazendo palavras cruzadas (nunca deixou uma sequer em branco).

Sempre ajudou e ajudava todos como podia, fazia tudo sempre de coração, nunca cobrou nada em troca.

 

 

Agradeço a Deus pela passagem dela e por todos os ensinamentos de vida que ela nos deixou. Rezo todos os dias para que possamos ser ao menos 10% do que ela foi para nós e acredito que, por onde quer que ela esteja, vai sempre nos acompanhar e olhar por nós, como sempre fez, com amor e carinho.

 

 

Acredito que consegui resumir um pouco do que ela foi pra nós, porque poderia ficar horas e horas escrevendo sobre ela...

*Guilherme é neto da Vó Angélica.

 

 

 
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