Mariam Baidarian é uma das escritoras do livro Nós,  mulheres do Século 21 
                                                                             Mariam, aluna da UAM/PUC-SP, nossa entrevistada da edição  41, (artigo intitulada “A sempre escritora Mariam”), cruzou fronteiras.  
                                                                            Em 8 de setembro deste ano,  aconteceu em Nova York, USA, o lançamento do livro “We, Women of the 21 Century”,  escrito por 35 mulheres brasileiras. Para nosso orgulho, Mariam é uma dessas 35  autoras. 
O lançamento, no Brasil, do  livro traduzido “Nós mulheres do Século 21”, Oficina  do Livro Editora, será no dia 7 de dezembro deste ano, às 18H30, na Livraria da  Vila, Shopping Cidade Jardim.  
O livro reúne textos sobre vários  temas, mas  especialmente contam o carinho das escritoras por NY. A publicação foi bem  aceita no mercado americano. A coordenação em NY ficou por conta da escritora  Val Beauchamp. Já a direção da produção e de textos ficou a cargo da experiente  editora Silvia Bruno Securato. A comercialização do livro está sendo realizada  pelo site www.amazon.com ou diretamente na Editora. 
                                                                            A Equipe do Jornal  “Maturidades” parabeniza Mariam Baidarian por mais esse sucesso. 
                                                                            Redação: Célia Gennari e Ignez Ribeiro 
                                                                              Foto: Célia Gennari 
                                                                            Imagem: Divulgação 
                                                                             
O IDOSO  ESTRANGEIRO EM SUA CIDADE: SIGNIFICADO DE UM PASSEIO 
O IDOSO ESTRANGEIRO EM SUA CIDADE: SIGNIFICADO  DE UM PASSEIO, de autoria de Rita  Duarte do Amaral, pedagoga especialista em Gerontologia, é um excelente  trabalho que mereceu a Primera Nominación  Categoria Personas Naturales no Concurso de Experiências Gerontológicas “Una Sociedad para Todas las Edades”, Cuarta Edición Año 2010, da RLG – Red  Latinoamericana de Gerontología, em Santiago, Chile. 
A autora  descreve o Projeto Passeios,  atividade iniciada no segundo semestre de 2002, que ela realiza mensalmente  numa Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI),
  situada em Guarulhos,  São Paulo. 
De  caráter filantrópico, essa Instituição, inaugurada em novembro de 1997, atende  65 residentes de ambos os sexos, “com  idade superior a 60 anos (...) que não disponham de condições para viver com  autonomia e independência em relação à moradia, alimentação e cuidados mínimos  de higiene e segurança”. 
  O Projeto Passeios tem por  meta resgatar a autoestima do idoso, proporcionando-lhe programas que o motive  a sair de sua inatividade e o estimule ao convívio social e a participar de  atividades físicas e intelectuais, dando assim um sentido ao seu dia a dia. 
 Com esse objetivo, semanalmente são  realizadas diversas atividades como exercícios físicos, dança (“... a música os anima e eles podem acompanhar o  ritmo”), jogos de cartas (“...onde se  trabalha com números em ordem crescente e decrescente, naipes e muita atenção” ),  dominó, montagem de quebra cabeças, exibição de filmes,  ouvir música;  oficinas de memória  autobiográfica a cada 15 dias e uma vez por mês o tão esperado dia do passeio, que  para os residentes é de grande importância e significado. 
Assim,  devidamente acomodados, os idosos são levados a passear pela cidade, visitar  igrejas, museus, parques, shopping centers, etc. Algumas vezes sugerem  revisitar lugares onde habitaram e circularam, lugares que foram significativos  em suas vidas.  “Tudo chama a atenção deles na rua: os outdoors, os transeuntes, o  cheiro dos lugares. Poderia dizer que são estrangeiros na sua própria cidade.” 
Com sua câmera fotográfica a autora registra  todos os passeios, e na semana seguinte a cada passeio expõe as fotos num  quadro de avisos na Instituição.  Assim, aqueles  que aparecem nas fotografias se sentem valorizados em poder compartilhar com  seus companheiros sobre o que viram e o que fizeram. “Muitos não são fotografados há muito tempo”. 
Pela sensibilidade,  humanidade e capacidade para compreender e sentir as necessidades do idoso e  realizar esse magnífico trabalho, a autora fez por merecer o prêmio recebido. 
Para ler o artigo completo clique aqui 
  Albanita de Paiva 
                                                                             
                                                                             
                                                                             Prof. Dr. Joaquim  Alfredo da Fonseca, 
                                                                            pessoa tão importante na vida de todos que com ele  conviveram, deixa muitas lembranças. 
Ao emérito professor,  formador de Homens. 
                                                                            Certamente seria necessário organizar um livro, tal o  conteúdo de suas realizações dignas de lembrar. 
                                                                            Professor rigoroso na apuração dos conhecimentos ministrados  a seus alunos, mas com verdadeiro tratamento fraternal a cada um. 
                                                                            Formou-se no Colégio do Carmo, dos irmãos Maristas,  sempre como aluno brilhante. 
                                                                            No mesmo Colégio trabalhou na  secretaria, e mais tarde tornou-se professor da Instituição. 
                                                                            No secundário foi professor de renomados colégios,  como o São Luis, o Sion e outros. 
                                                                            Formou-se no Curso de  Geografia da USP. 
                                                                            Formou-se  em direito na tradicional faculdade da USP, no largo São Francisco, onde se  tornou o primeiro orador oficial por concurso, do Centro Acadêmico 11 de  Agosto. 
Tornou-se professor de Direito Civil na Faculdade de  Direito de Santos, da Universidade Católica, onde foi numerosas vezes paraninfo.  
                                                                            Na Área das Ciências Sociais, a convite  dos padres beneditinos, fundou o Curso de Geografia, na Faculdade de Filosofia  de São Bento, uma das que constituíram a PUC-SP onde foi catedrático de  Geografia Física; tornou-se membro da UGI – União Geográfica Internacional, e  um dos organizadores e dirigentes do Congresso Internacional de Geografia,  realizado no Rio de Janeiro. 
                                                                            A convite do Cardeal Dom Carlos Carmelo de  Vasconcelos Mota, para aquiescer a solicitação do governador Jânio Quadros, fundou  a Faculdade de Filosofia de Presidente Prudente, embrião da UNESP. Foi Inspetor  Federal do Ensino Superior e Secundário; técnico de Assuntos educacionais, assessor  Jurídico da Delegacia do Ministério da Educação em São Paulo; Sócio Emérito do  Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; acadêmico da Academia Paulistana  de historia; membro da Ordem Nacional dos Bandeirantes.  
                                                                            Para orgulho da Universidade Aberta à  Maturidade da PUC-SP, desempenhou seus últimos trabalhos como brilhante professor. 
 
                                                     
                        
 Prof. Fauze Saadi  
 
                                                                             
                                                                             
                                                                            Cine Gemini fecha suas  portas 
                                                                              
                                                                            Em  26 de setembro deste ano, mais um cinema de São Paulo teve suas portas fechadas por falta de  público. Desta vez foi o Cine Gemini, localizado em galeria da avenida  Paulista. Apesar de suas confortáveis cadeiras de couro, o cinema estava com  carpete furado, telefones desligados e funcionários desinformados. Inaugurado  em 1975, as duas salas do Gemini – com 379 lugares cada – faziam sucesso  durante os anos 70 e 80. Na época, os interessados em assistir “Os Caçadores da  Arca Perdida” (1981), “A última tentação de Cristo” (1988) ou”Ghost – Do outro  lado da vida” (1990), formavam filas imensas em busca de um ingresso. O  Datafolha, em uma avaliação realizada em 1988, apontou o Gemini, o Comodoro e o  Bristol, como salas que reuniam as melhores condições de projeções da cidade. Mas, a partir dos anos 90, os apreciadores  de filmes migraram para as salas em shoppings. Por conta disso, a direção da CIC –  Cinema Internacional Corporation anunciou o fechamento do local, que não  aconteceu. Em 2003, ao lado de boas produções, uma das salas trazia filmes  pornôs em sua seção das 21h30. Ainda não se sabe o que acontecerá com o espaço  ocupado pelo Cine Gemini. 
                                                                               
                                                                            Desde  que o público migrou para as salas dos shoppings as salas de rua de São Paulo entraram em decadência. Lilian   Lemmertz fechou em maio, aos 10 anos; Marrocos, que sediou o  Festival Internacional de Cinema (1954), deve abrigar a Secretaria Municipal de  Educação; Belas Artes corre o risco de fechamento ainda este ano, por falta de  parceria; e Metro, aberto em 1938, fechou em 1997 e deu lugar a uma igreja  evangélica. 
                                                                              
                                                                            PARTICIPE: Se você tem história para contar das salas de  cinemas de São Paulo, escreva. 
                                                                             
                                                                                                                                                         
                                                                            
 Célia Gennari 
                                                                            celia-gennari@uol.com.br 
                                                                            Fonte:  
                                                                            Folha de S.Paulo,  25 de setembro de 2010, cotidiano C11 
 
 
 
                                                  
  |