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Notícias

Hino da UAM
Universidade Aberta à Maturidade – PUC/SP

Por Mariam Baidarian*
Música: Maestro Prof. Júlio Battesti**

Em 2019 o Maestro Prof. Júlio Battesti, juntamente com as alunas, participantes do Coral, fizeram uma linda apresentação, durante a abertura da aula inaugural, que aconteceu no TUCA.

Mariam Baidarian, na oportunidade, foi homenageada, tendo sido representada pela sua prima Maria Helena, por ter sido autora da letra do Hino da UAM.

Nós somos estudantes
Nós temos energia
Se já não somos como antes
Não nos falta alegria,
Nas aulas recordamos
O que já foi aprendido
Os amigos que encontramos
Não serão jamais esquecidos.

Essa Escola pontifica, unifica, comunica o saber

Aberta aos jovens de ontem
Aos de hoje um alerta
Para que amanhã
Contem que a vida é esperta.
Dos mestres o carinho
Da escola o desvelo
Seguimos o caminho
Da vida sem apelo.

Essa Escola pontifica, unifica, comunica o saber.
PUC, PUC, PUC, UAM!

*Aluna da Universidade Aberta à Maturidade (UAM)
**Maestro Professor do Coral da UAM


UAM recebe Ana Canosa na Aula Inaugural

Por Prof. Dr. Antônio Jordão Netto

O curso Universidade Aberta à Maturidade, do Programa de Educação Continuada da PUC-SP e Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão, teve uma excelente abertura do 2º semestre letivo de 2019 - em 31 de julho, com a realização da aula inaugural proferida pela Profª Ana Cristina Canosa, que explanou sobre o tema Eros na Maturidade.

Com o auditório do Teatro TUCA tomado por um grande público, formado por alunos e alunas do próprio curso, abrangendo tanto o campus Monte Alegre, como o campus Ipiranga, professores do programa (com destaque para a presença do ex-Coordenador Acadêmico do curso, Prof. Fauze Saadi) e também por pessoas da comunidade, a cerimônia foi aberta pelos dois Coordenadores atuais da UAM, Prof. Dr. Antônio Jordão Netto (Coordenador Técnico e Profª Drª Marília Josefina Marino (Coordenadora Acadêmica), sendo que essa última tomou inicialmente a palavra chamando para compor a relação de autoridades presentes o Prof. Dr. Silas Guerrero, Pró Reitor para Educação Continuada da PUCSP-PROEC e a expositora Profª Ana Cristina. Destacou que também estaria participando como autoridades universitárias o Prof. Me. Antônio Carlos Malheiros, Pró-Reitor de Cultura e Relações Comunitárias da PUCSP e a Profª Drª Madalena Guasco Peixoto, Diretora da Faculdade de Educação da PUCSP, mas que ambos por estarem envolvidos em outras atividades acadêmicas dentro da PUCSP, justificaram suas ausências.

Principal autoridade presente, o Prof. Silas expôs sua satisfação com o início de mais um semestre de atividades da UAM, lembrando, inclusive, que já havia, há tempos, ministrado aulas no curso e que tinha belas recordações dessa época, destacando, em adendo, o grande significado do Programa para toda a Universidade e para a comunidade onde se encontra.

Encerrado o pronunciamento do Pró-Reitor da PROEC, foi a vez da Profª Marília falar sobre a importância do curso ao longo dos seus vinte e oito anos de existência e do que tem sido não só uma proposta pedagógica, como também um grande incentivo para o segmento da maturidade, voltar a frequentar os bancos escolares, não só atualizando e reciclando conhecimentos, como aumentando sua autoestima, autoimagem e melhorar suas relações com a família e outros grupos etários mais jovens. Dando continuidade à fala da Profª Marília, o Prof. Jordão disse que se sentia muito feliz como criador e Coordenador Técnico do Programa, reiterando as palavras da antecessora sobre a UAM e acrescentando que além da questão educacional propriamente dita, uma das grandes metas almejadas desde o início do curso é a de possibilitar a formação de novas redes de relações sociais entre os alunos e contribuir para a inclusão social dos mesmos, o que tem sido plenamente atingido.

Na sequência, a Palestrante Profª Ana Cristina Canosa foi solicitada a iniciar sua exposição, mas antes que ela começasse, o Prof. Jordão fez questão de destacar que se sentia muito orgulhoso em informar que a mesma tinha sido, por assim dizer, uma cria da UAM. Numa breve retrospectiva, contou que ela havia sido indicada para o curso pelo pai dela, que na época era professor num dos cursos da PUCSP. Disse ele que a sua filha era formada em psicologia e estava procurando uma oportunidade de trabalho acadêmico. Então, por uma questão de amizade, a Coordenação do curso resolveu testar a indicação, mas com um certo receio, porque a proposta de curso que Ana Cristina oferecia era sobre sexualidade na terceira idade! Arriscamo-nos, mas sem saber que estávamos recebendo uma pedra bruta que se transformaria ao longo dos anos em uma gema extremamente preciosa, vindo a se tornar uma referência nacional e mesmo internacional no quesito sobre sexualidade humana nos mais diversos segmentos etários da sociedade. De fato, na palestra que se seguiu, a Profª Ana Cristina Canosa mostrou que fizemos uma aposta certíssima ao incluí-la em nosso corpo docente, onde segue até hoje, sendo uma das professoras mais solicitadas do curso, vindo a se tornar até motivo de acirradas disputas entre os discentes de todas as turmas para tê-la como docente em cada semestre.

Focando a Aula Inaugural, o tema proposto pela palestrante foi Eros na Maturidade e teve como ponto de partida a figura mitológica do deus grego Eros (equivalente a Cupido na mitologia romana), caracterizado com um deus do amor e do erotismo, representado como um ser muito belo e irresistível, que embora desprovido de bom senso, fazia um papel de unificador e coordenador dos elementos emocionais e sentimentais, contribuindo para a passagem de situações de confusões ou desordens para situações de calmaria e estabilidade nas relações entre os sexos, mesmo que essa calmaria pudesse ser superficial ou a estabilidade bastante relativa. Partindo dessa referência mitológica, fez uma breve retrospectiva histórica da relação amor, sexo e erotismo na vida dos seres humanos, desde a antiguidade até a sociedade contemporânea, à luz dos valores culturais de diversas sociedades. Procurou demonstrar que amor, sexo e erotismo têm, ao longo de diferentes eras, ocorrido de formas correlatas ou separadas, como algo prazeroso ou pecaminoso, assim como as relações homoafetivas passaram a ser encaradas de forma negativa e rejeitadas, para algo aceitável ou tolerável, embora seja preciso distinguir o que são manifestações naturais da questão de situações que possam ser caracterizadas como mera pornografia. Analisando especialmente o assunto na perspectiva do segmento da maturidade, fez ver que tem havido mudanças significativas na forma das sociedades encararem amor, sexo e erotismo como manifestações que antes eram consideradas como privilégio das faixas etárias adolescentes e adultas, da mesma forma que cada vez mais está sendo admitido que a relação sexual pode ocorrer mesmo sem a chamada penetração. Além do mais, a formulação mais ou menos recente de medicamentos que combatem a disfunção erétil nos homens e estimulam o desejo sexual das mulheres tem contribuído para melhorar o desempenho dos idosos num relacionamento íntimo. Por fim, concluiu que amor, sexo e erotismo mais do que impulsos biológicos ou afetivos, são manifestações muito afetadas pelos valores culturais e ainda bastante cercadas de preconceitos e tabus, mas o conhecimento cada vez maior sobre elas sob a ótica científica, seja do ângulo das ciências naturais, seja das ciências sociais, tem sido uma grande conquista para promover a saúde física e mental de homens e mulheres, sejam jovens, adultos ou idosos e tornando-os mais preparados para lidar de forma mais adequada com esses aspectos de extrema relevância para uma sociedade livre e feliz.


Saudades da Eunice

Por Lela Saadi

Existem pessoas nessa vida, que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho! Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, outras, apenas entre um passo e outro, nos abandonando e seguindo para seu descanso final, a luz divina. Assim, aconteceu, no dia 20 de julho, com a nossa querida colega e amiga Eunice R. M. Palazzi...

Aos 73 anos, Eunice foi ao encontro de seus queridos pais e antepassados...

As colegas da UAM PUC-SP estão enlutadas pela perda da colega, muito querida por todos!

Além de ótima aluna, era amável, atenciosa, alegre, simpática, de bom coração...

Apesar de muito doente, não se deixava abater, seguia em frente com otimismo!

A notícia da partida sempre nos pega de surpresa, mas seguimos em frente com muitas saudades, fruto do amor que compartilhou conosco!

Neste período de dor e consternação, que Deus, na sua infinita bondade e misericórdia, dê o conforto necessário aos seus familiares, amigos, colegas...

Eunice, descanse em paz e caminhe na direção da luz eterna!


 
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Edição Nº 29

 

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