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Teatro somos nós

O teatro representa a cultura de uma nação a cada época em que se manifesta.  A história vem mudando e o teatro se apresenta como um espelho da sociedade a cada momento onde ele existe, onde ele é representado. No relacionamento entre as pessoas ele está sempre presente, a fim de que possa existir o espírito da boa cumplicidade.
Segundo José Celso Martinez Correa, criador do Grupo Oficina de Teatro, a sua proposta é transformar arte em vida e vida em arte. É aí que reside, como pedra fundamental, a criação do ensino teatral para todas as idades. Procura-se criar, de maneira unívoca, uma condição de eliminar a distância entre a realidade teatral e a social, estabelecendo-se uma cumplicidade entre ambas. É lamentável que o nosso público apenas ao teatro.
Teatro, para quem não sabe, é uma grande árvore. Essa árvore tem as raízes na ética e na filosofia de humanizar as pessoas, a humanidade. O sucesso extraordinário desse trato, no mundo todo, deve-se à revelação de que o teatro não é o palco, não são as luzes, não é somente um texto. Teatro somos nós. Cada um de nós traz em si mesmo um ator. A opção pelo teatro, não é como muitos pensam, uma forma de levar a vida como quem brinca de faz-de-conta; teatro é, sim, o desabafo de um sentimento. Muitas vezes é uma compulsão forte e incontrolável, para quem representa e para quem assiste. Isso é o que chamamos “catarse” (purificação das paixões do espectador, que acaba por reconhecê-las e reconciliar-se com elas por meio da contemplação da tragédia).
O teatro muitas vezes nos é apresentado como um universo inatingível. Espantar-se diante das infinitas possibilidades do jogo teatral significa que há infinitas possibilidades no jogo da vida. E no jogo da vida não há uma incansável busca?
Meu depoimento:
O teatro foi e será para mim um trem.... aquele trenzinho rebocando vagões múltiplos... muito cheios...desilusões da vida... outros vazios de amores e afetos.... outros ainda com pouca carga de esperança. Mas, tenho a certeza de que assim mesmo valeu muito a viagem. Lampejos... hoje. Só hoje eu entendo o fascínio do trenzinho... a sua magia e o seu encanto. O único meio de transporte que sempre teve ritmo. Esses momentos foram um mundo que durou um século. Lampejos... alguns de muita energia que tento passar para os outros. Teatro é vida... a minha vida.

MARIA CHIESA


 
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