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Resenhas

Resenha 1

SCHLINK, Bernhard. O Outro. Tradução de Kristina Michahelles. Rio de Janeiro: Record, 2009.

É a história de Bengt, um pacato funcionário público, cuja mulher, Lisa, uma violinista, morre de câncer pouco tempo depois que ele se aposenta. Sentindo-se solitário, ele tenta acomodar-se à rotina de sua nova vida, manter a casa limpa, alimentar-se, cuidar da correspondência, etc. Rotina essa interrompida a partir do momento em que, por uma carta, com palavras de amor. Endereçada à Lisa, por um estranho, descobre que ela manteve um amante, enquanto foram casados. Disposto a descobrir a verdade e manter viva a memória de sua esposa, decide manter correspondência com o estranho, usando o nome dela. E é através das cartas recebidas e do que em consequência vem a acontecer, que Bengt descobre, surpreso, uma Lisa feliz, com qualidades que, apesar de tantos anos de casados, ele nunca havia enxergado. E se pergunta quem na realidade foi O OUTRO...

Albanita de Paiva


Resenha 2

Gilbert, Elizabeth. Comer, Rezar, Amar. Tradução de Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2008.

Este romance autobiográfico foi escolhido pelo New York Times como um dos melhores livros de 2006.
Elizabeth Gilbert, americana, jornalista e romancista sempre elogiada pela crítica, parte para viagem pelo mundo, sozinha. Durante um ano quis viver uma nova experiência, fora dos padrões ideais da sociedade conhecida.
Em Roma, aprendeu a língua e se deliciou com a culinária italiana. Engordou os 11 quilos mais felizes de sua vida.
Na Índia, com a ajuda de um guru, ela embarcou em 4 meses de contínua exploração espiritual.
Nos últimos 4 meses, em Bali, aprofundou-se na arte do equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. E inesperadamente apaixona-se por um brasileiro...

Ayr Álvares Chaves
ayrchaves@uol.com.br


Filme

O SOM DO CORAÇÃO


Título original: August Rush

Filme americano produzido por Richard Barton Lewis, dirigido por Kirsten Sheridan e indicado ao Oscar de 2008 / melhor canção (“Raise it up”).
É a comovente história de August Rush (estrelado por Freddie Highmore), um garoto de boa índole, dotado de impressionante talento musical. Ele acreditava que, através dos sons da natureza e de determinados sons que o rodeavam, da linguagem musical que ele ouvia e sentia com o coração, conseguiria comunicar-se com os pais que nunca vira.
August é fruto do primeiro e único encontro de dois músicos, Louis (Jonathan Rhys Meyers), guitarrista de rock, e Lyla (Keri Russell), violoncelista clássica. Entregue para adoção ao nascer, pelo pai de Lyla, (sem ela saber), foi criado em um orfanato, de onde fugiu aos 11 anos, intuído do desejo de um dia encontrar os seus pais, através da música. Perambulando pelas ruas, teve o seu dom musical descoberto por Mago (Robin Williams), um explorador de menores, que num passe de mágica, o transformou numa fonte de renda, como astro mirim da música, levando-o a tocar nas ruas de Nova York. Porém, consciente de que a qualquer momento encontraria os seus pais, consegue fugir e livrar-se do jugo de Mago, para poder realizar o seu intento.

Albanita de Paiva


Filme

TEMPOS DE PAZ

Título original: Tempos de Paz
Direção: Daniel Filho
Elenco: Tony Ramos, Dan Stulbach, Daniel Filho
Brasil, 2009

Em abril de 1945, um navio atraca no Porto do Rio de Janeiro trazendo uns imigrantes poloneses. Eles olham maravilhados e cheios de esperança para este novo país onde eles poderão reconstruir as suas vidas e ter um futuro mais promissor.
Entretanto, Sigismundo (Tony Ramos), funcionário da alfândega, cisma com um dos imigrantes (Dan Stulbach), achando que é um ex-agente nazista e lhe nega o visto de entrada. Segue-se uma discussão acalorada entre os dois quando o Sigismundo confessa as atrocidades que ele cometeu como policial durante a época Vargas e desafia Clausewitz, o polonês, apesar disso, a fazê-lo chorar.
Clausewitz, que tinha sido excelente ator em sua terra natal, consegue esse feito extraordinário contando todos os sofrimentos pelos quais passou durante a guerra e, enfim, consegue o tão desejado visto.
Trata-se de uma comparação entre as atrocidades da guerra na Europa e as não menores atrocidades cometidas aqui no Brasil, na era Vargas, nesse “Tempos de Paz”. O Sigismundo nem vira os olhos, nem se envergonha de olhar para uma de suas vítimas (Daniel Filho) que em outros tempos tinha salvo a sua irmã da morte. “Ele estava obedecendo ordens”.

Viviane Bigio
vibigio@uol.com.br

 
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Edição Nº 29


* Os artigos publicados no jornal Maturidades são de inteira responsabilidade dos autores
(que exprimem suas opiniões e assinam seus artigos) devendo ser encaminhada
a estes toda e qualquer sugestão, crítica ou pedido de retratação.
       
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