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RESENHAS:

UMRIGAR, Thrity. A Doçura do Mundo. Tradução Romana Indiano. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2008.

Onde achar essa doçura?

É a história de uma viúva da casta parse, Índia, que devido ao falecimento de seu marido se vê obrigada a viver com seu filho radicado nos Estados Unidos, casado com uma americana.

Seu neto é a razão maior de sua vida.

O conflito de gerações e culturas completamente diferentes faz com que ela pense em voltar para sua terra natal. Como não se importar com a vizinha, mãe de dois filhos a quem ela maltrata?

Como não interferir e defender essas crianças?

Seu filho, completamente americanizado, não concorda que ela interfira.

Leia, porque numa linguagem simples, contada na primeira pessoa, narra situações conflitantes com sua filosofia de vida.

A delicadeza da heroína do livro nos leva a crer que ainda é possível a convivência de culturas tão díspares.

“O melhor lugar do mundo é um só: perto daqueles que amamos”.

Maria Helena Salles Penteado


NOUWEN, Henri J. M. A Volta do Filho Pródigo. São Paulo: Editora Paulinas, 1997.

A Volta do Filho Pródigo é um livro todo fundamentado na espiritualidade e na fé profunda em Deus. O autor nos mostra como devemos amar, respeitar, aceitar nosso destino, seja ele bom ou não. Mas, sobretudo, pensar e saber que sempre estamos sendo observados por Deus em nossos caminhos e atitudes.

A história do retorno para casa tem grande riqueza espiritual. O escritor mostra três histórias verdadeiras, com três séculos entre elas, que expõem procura da felicidade, de si, da tranqüilidade, do apoio dos amigos e da paz que vem de Deus. Na primeira, o autor revive a Parábola de Jesus aos fariseus e aos escribas, sobre o regresso do filho à casa de seu pai. A segunda é sobre Rembrandt, que, inspirado nessa Parábola, do primeiro século (Deus – Evangelho Segundo São Lucas), pintou o célebre quadro “A Volta do Filho Pródigo”, hoje exposto no Museu “Hermitage”, em São Petersburgo, Rússia. A terceira é a história do próprio autor Henri Nouwen.

A essência da terceira história - a vida do escritor, seus anseios, suas dúvidas, retrata o que teve durante anos e de como encontrar a paz espiritual, entender e amar a Deus em toda sua plenitude, como homem e, depois, como padre. Bem como, as conclusões a que chegou: cuidar dos enfermos, evitar as tentações, compreender, doar-se e ter muita fé em Deus. A pintura de Rembrandt, sua vida trágica e a Parábola de Jesus levaram o autor a descobrir o começo da vida espiritual e a tomar a decisão mais difícil: promover a espiritualidade e misericórdia aos necessitados, culminando com a obra A Volta do Filho Pródigo.

Nouwen viveu os últimos anos de sua vida, como padre e médico, cercado de carinho e afeto na Arca, um hospital para pessoas mentalmente incapacitadas.

Apesar de se sentir muito perto de Deus, Nouwen também tinha seus dilemas, pois também se sentia o filho mais velho, pois, como médico na Arca, punha-se no lugar de seus doentes, que sofriam com rejeições e mágoas. Paradoxalmente, suas mãos - tais quais as mãos do pai no filho jovem - pousam nos ombros dos enfermos de quem ele se torna o pai.

Gostei muito deste livro e já o reli várias vezes, pois me conforta quando preciso de alguém ou de algumas palavras de ânimo e amor.

Iracema de Paula e Silva


DIAMANT, Anita. A Tenda Vermelha. Tradução de Maria Luiza Newlands Silveira e Márcia Cláudia Reynaldo Alves. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.


O livro dá vida a algumas personagens bíblicas, recriando o ambiente onde viviam, seu cotidiano, conquistas, rivalidades e sobretudo a complexidade dos sentimentos femininos, numa época em que as mulheres não eram ouvidas, vistas e muito menos respeitadas.
Livro escrito e traduzido por mulheres, para mulheres.

Nilde Tavares lima


CURY, Augusto Jorge. O Futuro da Humanidade: a Saga de Marco Polo. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

Cury, psiquiatra, cientista e escritor, neste seu primeiro romance, nos oferece uma oportunidade de reflexão profunda sobre o rumo que estamos dando às nossas vidas. Introduzindo conceitos científicos de maneira simples e suave, ele escreve sobre o redescobrir da alegria, da paz e da serenidade perdidas: “Todos gostamos de viajar. Instrui, amplia, estimula. Viajar para dentro de si mesmo constitui a maior aventura que alguém pode empreender. E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro”.

Nilde Tavares Lima

 
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* Os artigos publicados no jornal Maturidades são de inteira responsabilidade dos autores
(que exprimem suas opiniões e assinam seus artigos) devendo ser encaminhada
a estes toda e qualquer sugestão, crítica ou pedido de retratação.
       
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