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Filme

O curioso caso de Benjamin Button
(The Curious Case of Benjamin Button), EUA, 2008. Diretor: David Fincher. Elenco: Brad Pitt (Benjamin Button), Cate Blanchet (Daisy).

O curioso caso de Benjamin Buttoné imperdível… É aquele tipo de filme completo que tem começo, meio e fim, fotografia primorosa, desempenhos impecáveis e história diferente de todas as outras já vistas… Apesar de longo, não é cansativo, seu desenrolar consegue prender a atenção do começo ao fim, pois é a trajetória de um bebê que nasceu com a aparência de um velho de 80 anos, mas que rejuvenesce com o passar do tempo… É um filme terno, bonito, comovente e ao mesmo tempo triste. Pois ao mesmo tempo que ele vai rejuvenescendo, em sua volta as pessoas todas vão envelhecendo…

O filme começa com um enorme relógio, cujos ponteiros andam para trás, como se fosse possível fazer o tempo voltar, para recuperar o que não se quer perder. E termina com o relógio, desativado, desaparecendo nas águas de uma inundação, e substituído por um moderno, digital, como que marcando o fim de uma etapa e o começo de outra.

Albanita de Paiva


Resenhas

Resenha 1

SCHLINK, Bernhard. O Leitor. Tradução: Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Record, 2009.

O autor, através de uma narrativa limpa, descritiva e sem diálogos, nos faz testemunhas de uma obsessiva, profunda e inesquecível história de amor entre Michael Berg, um adolescente de 15 anos e Hanna, uma enigmática mulher 20 anos mais velha, numa Alemanha do final da Segunda Guerra Mundial marcada por trágicas lembranças.

Foi nesse primeiro contato amoroso que o “menino” (como ela o chamava) descobriu o sexo, ato esse que ele jamais esqueceu e praticamente imortalizou.

Por muito tempo foram felizes nos seus encontros diários que obedeciam a um curioso ritual: primeiro banhavam-se, depois ele lia textos clássicos de filósofos e pensadores, e por último faziam amor. Rotina essa que foi interrompida pelo súbito desaparecimento de Hanna, reencontrada anos depois em surpreendente e angustiante acontecimento, envolvida por um grande segredo.

O filme com o mesmo título é tão envolvente quanto o livro. É instigante na sequência da narrativa e no desempenho equilibrado dos atores, salientando-se a atriz principal, Kate Winslet, que ganhou o Oscar de melhor atriz.

Albanita de Paiva


Resenha 2

MORO Javier. Paixão Índia. Tradução: Sandra Martha Dolinsky. São Paulo: Planeta do Brasil Ltda, 2006.

A história se passa na época da Índia colonial. As contradições são ululantes. De um lado as riquezas e as extravagâncias incríveis dos marajás, de outro, a pobreza e a miséria do povo.

O marajá de Kapurthala, rico e extravagante marajá, vai ao casamento de um amigo na Espanha e se apaixona por uma dançarina de 16 anos, Anita Delgado. De uma família muito pobre, ela se deixa deslumbrar pelas atenções do marajá e aceita casar-se com ele, sonhando vida cheia de alegrias e sonhos feéricos, e ainda ajudar a família.

Para um indiano, ter uma mulher européia, é um grande luxo. Para impressionar mais seus pares e as autoridades britânicas, ele lhe dá um professor de francês, de equitação e de tênis. Enfim ele a prepara para ser sua companheira e brilhar na sociedade que ele frequenta. Ele até manda construir para ela um palácio suntuoso e com os recursos de toda a tecnologia européia que ele tanto aprecia.

A entrada da Anita na Índia é digna de um conto de fadas: montada num elefante enfeitado de ouro e pedrarias, marca bem a sua postura de princesa de Kapurthala. O casal vive uma história de amor e tem um filho. Porém ele continua tendo 3 outras mulheres, como permite a lei.  Elas, bem como seus filhos, consideram Anita uma ameaça em todos os sentidos e negam-lhe qualquer contato ou aproximação.

Anita brilha na sociedade. Mas em casa, ela é separada das outras mulheres e vive sozinha no seu palácio maravilhoso, que afinal não deixa de ser um tipo de prisão dourada. Em uma cultura tão diferente da sua e, sozinha, ela entra em depressão. A menina deslumbrada se torna uma mulher desiludida. Volta para sua terra. Perde os pais e a irmã. A solidão é uma péssima conselheira e ela acaba se metendo num escândalo sem tamanho.

Essa leitura é apaixonante. Podemos comparar a Índia dos marajás à Índia de hoje mostrada na novela “Caminhos da Índia” da Gloria Perez. Desaparecem os marajás, mas continuam as tradições antiquadas, os preconceitos, as crueldades, os conflitos de castas, apesar dos grandes progressos na área da tecnologia e da informática.

É atraente a leitura, quanto aos acontecimentos, aos conflitos e episódios deslumbrantes da cultura indiana. Sem comparar as civilizações oriental / ocidental, já que são mundos diferentes. O leitor surpreende-se com os hábitos, leis e relações humanas, além dos costumes que atravessam épocas.

Vale a pena ler esse romance pelo muito que aprendemos da vida de um povo tão diferente, mas com a preocupação constante de aperfeiçoamento espiritual, no decorrer das possíveis reencarnações, da palavra empenhada, da verdade como força da vida.    

Viviane Bigio
vibigio@uol.com.br


Resenha 3

CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
 
Augusto Cury oferece a pais e professores orientação indispensável para acordar ou despertar alunos e professores. É uma forma de despertar o jovem a aceitar e aprender, no lar e na escola, o melhor meio de educar-se e desenvolver a inteligência, na formação da personalidade. Apresenta “Pais brilhantes, professores fascinantes”, com a observação:  “Para pais e professores da pré-escola, do ensino fundamental, médio e universitário, aos psicólogos, profissionais de recursos humanos, aos jovens e a todos os que desejam conhecer alguns segredos da personalidade e enriquecer relações sociais”. O autor, psiquiatra e cientista, dentre as mais importantes observações, recomenda a necessidade de cultivar a emoção, ao expandir a inteligência para formar e informar o jovem, ou bem formar a personalidade. Aborda ainda como ensinar a pensar, a preparar o jovem a respeitar a vida e desenvolver bons hábitos e despertar a autoestima no decorrer da sua análise do desenvolvimento da personalidade do educando, faz considerações que prendem a atenção do leitor, fazendo-o ver a importância do diálogo entre pais e filhos para o conhecimento da alma de cada um. Não são regras determinantes para pais e professores, mas acompanhamento de situações que hoje afastam o aluno da sala de aula e põem os pais em situações difíceis ou, às vezes, em atritos que afastam a quem mais se ama, os filhos. É indispensável a leitura desse livro que abre perspectivas para conduzir o jovem com amor, compreensão e disciplina, sem medo e sem excesso de autoridade, sem rebeldia. São abordados temas de interesse da família, da escola, do professor, com a sugestão de pensamentos para se conseguir ensinar a pensar, respeitar e ser respeitado, humanizar, despertar a autoestima. Faz considerações a respeito da vida e aponta os sete pecados capitais dos educadores, assinala ainda dez técnicas pedagógicas que podem transformar ou revolucionar a conduta do aluno em sala de aula e em sua própria casa. As considerações a respeito da ação dos pais, dos professores, da família para a correção de hábitos, correção de erros assim como preparar o jovem para o sucesso ou para o fracasso. O autor fundamenta a importância do comportamento dos pais, professores e alunos e confirma os temas: “Discutirei ferramentas psicológicas que poderão promover a formação dos pensadores, educar a emoção, expandir os horizontes da inteligência e produzir qualidade de vida”. A experiência como psiquiatra, educador, cientista da psicologia dá a Augusto Cury autoridade e entendimento de quem vive a educação e relata a experiência do seu trabalho. A leitura de Pais Brilhantes, Professores Fascinantes apreende a atenção do leitor que se põe no meio das situações vividas e compreendidas no seu dia-a-dia com a família, na relação entre pais e filhos, professores e alunos, por isso é indispensável.

Profª Antônia de Almeida Cunha


Resenha 4

Artigos direcionados para o bem viver do idoso Os três livros são os primeiros da Série Encantos da Maturidade, trabalho idealizado por grupo de profissionais de áreas diversas, que fazem parte do IDEAC – Instituto para o Desenvolvimento Educacional, Artístico e Científico. O grupo se reúne desde 2001, semanalmente, para estudar e compreender o envelhecimento em seus vários aspectos.

No volume Viver com Saúde, a preocupação dos autores é esclarecer medidas a serem tomadas pelos idosos, para melhor preservar o corpo na sua totalidade para uma melhor qualidade de vida. Em Viver Plenamente, os criteriosos autores esclarecem questões sobre subjetividades e suas intervenções nas várias fases do envelhecimento, não deixando de fora, entre outros temas importantes, a sexualidade e a espiritualidade, para permitir aos idosos uma melhor convivência com suas famílias e com a sociedade. No equilíbrio está a plenitude do bom viver. Já em Viver Produtivamente, os autores abordam temas de suma importância para um envelhecer sem traumas ao alertar para a necessidade do idoso de se sentir ajustado ao seu momento, avaliando melhor sua aposentadoria, seu relacionamento familiar, a gratificação de se envolver com alguma atividade voluntária, voltar a estudar, aprender um novo idioma, dedicar-se a alguma atividade artística, enfim, agrupar-se e sentir-se aceito e parte do todo.





Abreu, Maria Célia de (org.). Viver com Saúde, Líber Livro Editora Ltda. 2005 (Série Encantos da Maturidade, v. 1)












Abreu, Maria Célia de (org.). Viver Plenamente, Líber Livro Editora Ltda. 2005 (Série Encantos da Maturidade, v. 2)









Abreu, Maria Célia de (org.). Viver Produtivamente, Líber Livro Editora Ltda. – 2005 (Série Encantos da Maturidade, v. 3)


Ignez Ribeiro
ignisignis@uol.com.br



 
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