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UMA EPOPÉIA PARA CONFERIR
Isabel Allende nasceu no Chile em 1942. Trabalhou como jornalista e escritora desde os 17 anos. Tem muitas obras publicadas.
O livro "Inés da minha alma" é a narrativa verídica da vida de uma espanhola, Inés Suárez, modesta costureira que veio para o Novo Mundo e fez um grande papel na conquista do Chile durante o século XVI. Saindo do Peru, na companhia de Pedro Valdivia, participou da fundação da cidade de Santiago, lutando contra os índios.
A façanha de Inés - esquecida durante 400 anos e agora narrada por Isabel Allende com muita poesia e honestidade - é uma verdadeira aventura vivida por essa mulher fabulosa que teve grande influência política e poder econômico na formação do Chile.
Sua luta contra os índios, os próprios espanhóis, o clima, o tempo, as montanhas e os pântanos é uma apaixonante epopéia que vale a pena conferir.
ALLENDE, Isabel. Inés da minha alma. Rio de Janeiro: 1ª edição, Ed. Bertrand Brasil, 2007.
Maria Helena Salles Penteado |
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MUDANÇA DE ATITUDE
Esta narrativa é ambientada no final dos anos 90, quando um homem de negócios, bem-sucedido, John Daily percebe, de repente, que está fracassando como chefe, marido e pai.
Desesperado, decide participar de um retiro num Mosteiro, comandado pelo frade Leonardo Hoffman, um influente empresário americano que abandonou tudo em busca de um novo sentido para sua vida.
Convivendo com pessoas de valores diferentes dos seus, John tem uma experiência tão rica que acaba mudando de atitude diante dos fatos de sua vida.
HUNTER, James C. O Monge e o Executivo. Tradução de Maria da Conceição Fornos de Magalhães, Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2004.
Ayr Álvares Chaves
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CONTRADIÇÕES DO UNIVERSO MASCULINO AFEGÃO
Asne Seierstad é uma observadora astuciosa da vida doméstica afegã e este livro de reportagens permanecerá como um dos melhores sobre o Afeganistão depois da queda do Talibã.
A jornalista convive durante três meses, na primavera de 2002, na casa de Sulthan Khan com sua numerosa família, esposa e filhos em Cabul. Apesar do protagonista ser um letrado livreiro, é um tirano na orientação familiar, sendo cruel e radical com o mundo feminino e com os jovens.
Prova disso é que, indignado com o resultado do trabalho da autora, Sulthan Khan foi à Noruega (nacionalidade da autora) com o propósito de pedir reparação judicial.
Com esta narrativa ímpar, Asne mostra aos estrangeiros as contradições, limitações e prepotência do universo masculino afegão.
SEIERSTAD, Asne. O Livreiro de Cabul. Tradução de Grete Skevik, Rio de Janeiro: Ed. Record, 2006.
Ayr Álvares Chaves |
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