| Solidariedade
 
 Casualmente parada na esquina da Rua Antônio Carlos e Haddock  Lobo, deparei com um menino de mais ou menos 10 anos, com boa aparência, e vi  que ele pedia esmola educadamente.
 
 Cheguei a ele e perguntei onde morava. Ele me respondeu que no  momento os pais estavam desalojados e sem emprego.
 
 Pensei um pouco e perguntei a ele se sabia ler. Disse que sim.
 Quanto mais eu pensava, chegava à conclusão de que eu deveria arrumar  algo mais que uma esmola.
 
 Pedi-lhe o endereço e perguntei onde estavam seus pais. Confirmei  o que ele havia me contado.
 
 Não consegui muito, mas algo me sensibilizava. Para a mãe arrumei  um emprego, para o pai, trabalhar num empório e para o menino, chamado Caio,  uma boa escola.
 Solidariedade nunca é demais, como também um pouco de satisfação  para si própria, dá a oportunidade de nos relacionarmos com as pessoas.
 
 Bella Casoy
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