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THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Por Mariasun Montañés

No mês de agosto, alunas das turmas da Universidade Aberta à Maturidade (UAM/PUC-SP) fizeram uma visita guiada ao Theatro Municipal, um dos mais belos cartões postais da cidade de São Paulo.

Como paulista e paulistana, a cada passeio feito com o grupo da UAM/PUC, impossível não se admirar com a beleza por trás desta cidade. Ela não é apenas feita de concreto armado. O belo pulsa!

Historicamente, o Theatro Municipal sempre foi um importante centro de manifestações artísticas e culturais. Sua inauguração ocorreu em 1911, com a ópera O Guarani, de Carlos Gomes. Segundo registros da época, o dia de sua abertura foi um grande acontecimento na sociedade paulistana, inclusive, registrando o primeiro congestionamento na cidade.

O local, com capacidade para receber 1.523 pessoas, é hoje a principal casa de ópera e de referência artística e cultural do país, sendo a sede da Orquestra Sinfônica e do Balé de São Paulo. Razão pela qual, é conhecido como um “teatro de todos, para todos”.

A execução do ambicioso projeto arquitetônico, inspirado no Teatro da Ópera de Paris, ficou a cargo do escritório de Ramos de Azevedo. Em homenagem ao arquiteto, a praça que fica ao lado do teatro passou a chamar-se Praça Ramos de Azevedo.

Mas, além do aspecto cultural, a cada passeio ou visita que as alunas da UAM fazem, novos laços de amizade se formam e outros se fortalecem. A cada passeio o grupo se diversifica. Estavam no passeio integrantes da turma 4G, da Fase 2, familiares de alunos e, inclusive, a cuidadora de uma das alunas, que já está integrada à turma. Isso é muito valoroso. Quem mora só, não tem mais a desculpa de não sair por falta de companhia, pois tem a possibilidade de desfrutar do grupo e de fazer amigos. A agenda mensal com idas a museus, restaurantes, peças de teatro... está cada vez mais agitada. Essa experiência e a boa companhia contribuem para manter o espírito jovem, viver melhor e mais feliz.

Fotos: Elza Calazans


GRANDE SALÃO NOBRE

Por Elza Calazans

O enorme Salão Nobre é admirável por sua riqueza, luxo e magnitude. Está situado no piso superior, separado da Sala de Espetáculos. Apresenta características do Renascimento italiano e do Barroco, sendo considerado o espaço mais suntuoso do Theatro Municipal. Foi inspirado na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes, na França.

Ocupa uma área de 240m², pé direito de 12 metros, com capacidade para até 200 pessoas.

É extremamente requintado e imponente, com pinturas decorativas, pedras originais da Itália, colunas de mármore nacional, cristais belgas e portas de jacarandá. As molduras são folheadas a ouro. Uma belíssima pintura no teto, feita por Oscar Pereira da Silva, representa a música, o teatro e a dança. O piso é de peroba rosa e pau marfim. Para preservar as madeiras, foi coberto por um carpete estampado.

Atualmente, o espaço é aberto para locações, tais como: coletivas de imprensa, lançamento de livros e de produtos, palestras, cursos e desfiles de moda.

Certamente, essa visita ficará na nossa memória. As horas passadas ali foram um gigantesco “tour” cultural por meio dos anos.


O AVÔ E AS FOLHAS DE OURO

Por Maria Irma Auada

Conhecer o interior da sala de espetáculos, sentar nos balcões, ouvir as explicações do guia e reparar na belíssima decoração em ouro que adorna a plateia, camarotes, balcões e frisas, tornaram o momento inesquecível, mesmo sem poder visitar os camarins e o subterrâneo – que tem uma passagem do Teatro ao Hotel Esplanada, onde se hospedavam os grandes artistas, e, também, à Praça no Anhangabaú.

Na sala de espetáculos e no salão nobre eram realizados grandes eventos, bailes, festas e, nitidamente, foi inspirado no salão dos Espelhos do Palácio de Versalhes, mas em tamanho menor.

Na grande reforma realizada no Theatro, em 1954, foi meu avô, Horácio Cardilli, que aplicou as lâminas de ouro na decoração. Isto me emociona cada vez que o visito. O Teatro era especial para ele e ficou para a família também.

Horácio Cardilli nasceu em Roma em 1886 e veio para o Brasil, com a família, aos 9 anos. Embora sem o contato com a pátria mãe, que sabidamente é berço de vários grandes artistas, ele era, sem dúvida, um artista. Dedicava-se ao canto lírico, pintava quadros e fazia decorações artísticas.

Encontrei em jornais antigos duas referências a ele como artista (ele era tenor), uma em 1918 e outra em 1939. E a crônica familiar conta que, mesmo sem ser profissional, chegou a cantar no Theatro Municipal com uma companhia italiana. Ele, também, pintou lindos quadros que estão em posse de diferentes membros da família.

Profissionalmente tinha uma empresa de pintura de paredes. Dominava as misturas das tintas e das cores e seu trabalho era decorar salões, cinemas, teatros e casas finas. Em 1954 foi contratado para trabalhar no Theatro Municipal. Ora, ele adorava o Theatro e se dedicou a este trabalho. Coube a ele a aplicação das folhas de ouro – finíssimas, tênues - e sua aplicação foi difícil, pois a lâmina não podia se romper ou enrugar. Coube a ele ensinar os operários a supervisionar, mas ele mesmo acabou aplicando as lâminas. O trabalho foi desgastante, sua saúde ficou abalada e faleceu pouco depois, em 1957.

Embora superficial, a visita realizada foi maravilhosa porque o nosso Theatro Municipal por si só já é um espetáculo e, ainda, desfrutamos da companhia dos colegas e até fizemos novos amigos.


OUTROS OLHARES, MUITOS SENTIMENTOS

Por Eny Márcia Parpinelli Martin

É encantadora a imponente fachada do Theatro Municipal, sua arquitetura barroca, com os lindíssimos vitrais do Salão Nobre. A visita, guiada por um jovem muito educado, nos deu uma verdadeira aula sobre a idealização, construção e inauguração com a Ópera Guarani, de Carlos Gomes; sobre a Semana de Arte Moderna, que contou com nomes consagrados; e as reformas, a primeira em 1952, outra em 1980 e a terceira, que começou em 2008 e terminou em 2011, com a intenção de deixar o Theatro com a aparência do século passado, só que mais moderno. A visita é imperdível, afinal é um dos cartões postais de São Paulo.

Por Albina Escobar

Localizado no coração de São Paulo, o Theatro Municipal tinha como objetivo atender ao desejo da elite paulista. Parece-me que ainda é visto assim pela população, talvez porque a sua programação não seja conhecida pela grande massa ou tenham uma impressão errônea do tipo de espetáculo e preços. Algo a ser desmistificado por todos nós.

A visita, guiada, foi encantadora e informativa. Inclusive, foi interessante saber que uma das integrantes do nosso grupo é descendente do responsável pela restauração do Theatro, na década de 50. Nem tudo é original, mas a restauração foi bem-feita.

Durante a visita, acontece uma viagem no tempo, remetendo à época áurea dos cafeicultores, das mansões da Avenida Paulista, agora praticamente extintas. O Theatro encanta e transporta a todos para um mundo maravilhoso das artes, desde a sala de espetáculos, com uma excelente acústica, à entrada monumental e as maravilhosas portas com vitrais, que lembram catedrais europeias.

Quando viajamos, visitamos museus, teatros, lugares turísticos, mas não damos importância ao que temos bem no coração de nossa cidade. Visitar o Theatro Municipal ou assistir um espetáculo é um programa para todos os dias, todas as idades e para todas as pessoas. Visitem e se encantem como nós nos encantamos.

Por Edith Parra

Foi muito interessante a visita que fizemos ao Theatro. Só tive oportunidade de conhecê-lo aos 75 anos de idade. Recebemos informações sobre algumas histórias, como apresentações de orquestras estrangeiras, às quais, quem assistia era a elite da época, os Barões do Café. Compareciam mais para serem vistos e admirados pelos espectadores da alta sociedade. Foram-nos apresentados detalhes das esculturas folheadas a ouro ao redor do teto. Sua construção foi finalizada em 1911 e é um dos mais importantes teatros do Brasil. O estilo da construção foi inspirado na Ópera de Paris, que mistura estilo Renascentista com o Barroco e o Art-Nouveau.

Não deixem de visitá-lo, pois é um marco importante da cidade de São Paulo.

Por Thieko Asaeda

Gostei muito da arquitetura do edifício. Seu estilo arquitetônico lembra os mais importantes teatros do mundo e dizem que foi inspirado na Ópera de Paris. O ambiente é aconchegante. Afrescos, vitrais e mobiliário são impressionantes e cativam nossa atenção do começo ao fim. O Theatro está em ótimas condições, apesar de existir há mais de cem anos. Não vejo a hora de assistir um espetáculo de música clássica lá!

 
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