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Brasil, o voto da maturidade

O que temos para considerar? Houve evolução em quê? Dentre as conquistas, qual delas podemos enaltecer, no caminho percorrido. É sempre bom comemorar, agradecer a Deus a dádiva de viver em terra tão bela, com mar de praias suaves, com espelho de céu azul e verde brilhante da mata, paraíso para o Bem, o Amor e a Verdade.

O grande bem é a Vida e o maior tesouro é o Amor, mas a alegria está principalmente na luta pela Verdade, contra os males da mentira.

O que comemoramos nesses anos do Brasil?

A consciência de que podemos mudar o que aqui está. Renovar, escolher, transformar o Brasil, terceiro mundo, em país emancipado pelo voto, suprema força, bem da República que aos jovens dá o futuro e à maturidade, a força da esperança.

Já não há obrigação de votar?

O voto é facultativo, depois dos 70 anos. Mas idade não é ausência da realidade, do mesmo modo que os desenganos não justificam a indiferença e a solidão. É preciso viver, participar, ler, escolher o candidato,eleger quem merece o voto que se dá. É preciso reagir, demonstrar que a idade é experiência, é vontade de transformar o que se deseja mudar.

“Quem não vota não existe”, é voz dos políticos que se arvoram em donos da nação. Por isso, aos aposentados o menor salário, são velhos abandonados, indigentes na sua condição.

“Eles não votam, o que querem reclamar?”

Entre autoridades surgem vícios inimagináveis; é constante o corporativismo, a corrupção, a formação de quadrilhas, o direito do outro, por decisão do poder. Sem lembrar a ditadura, o salário indigno, a infância abandonada, a ausência de governo, o desemprego.

A duras penas o brasileiro vê expostas as tripas dos municípios, dos estados e dos seus governantes.

O Brasil está de joelhos e luta para não cair.

Votar é preciso. E isso só é possível com a consciência de que é preciso mudar, transformar o país em Brasil maior, confirmar a Independência, renovar pelo voto os representantes do povo, trazer para o primeiro mundo os trabalhadores, os velhos os aposentados, para comemorar o renascimento do Brasil.

Não votar é se acomodar, é aceitar o que está, é se anular. Dispensar o voto por comodismo é aceitar e justificar a condição de incapaz, deixar para outros a decisão do nosso destino, do destino da Pátria, que é o nosso também.

Dispensar o voto, não se pode aceitar, se você ainda pode votar. Quem dispensa o voto não tem o direito de reclamar; do mesmo modo, não podemos deixar que outros pensem por nós, que nos dirijam, quando ainda somos capazes de saber, escolher e votar.

O voto é você participando da vida da nação, por isso não deixe de votar.


Profª. Antônia de Almeida Cunha
antoalmeida@superig.com.br
 
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Edição Nº 29
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