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Resenhas

YALOM, Irvin D. Quando Nietzsche chorou. Tradução de IVO Korytowski . Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

Ficção e realidade se misturam nessa obra literária fantástica, em que o autor entrelaça instigantes diálogos entre o renomado médico austríaco Dr. Josef Breuer, um dos pais da psicanálise, Friedrich Nietzsche, um atormentado filósofo alemão e Sigmund Freud, um jovem e promissor médico austríaco.

A história se passa na Viena do final do Século XIX, e [...] "Nela o leitor é convidado a participar de uma série de encontros que não aconteceram na vida real, mas que expõem visões filosóficas, discussões sobre psicanálise e sobre as dores da alma".

Vale a pena conferir.

 

Albanita de Paiva


BETANCOURT, Ingrid. Não há silêncio que não termine: meus anos de cativeiro na selva colombiana. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Numa linguagem simples e instigante a autora nos conta como, sequestrada pelas Farc em fevereiro de 2002, conseguiu sobreviver em meio à doença, à fome e ao desespero, por quase sete anos de cativeiro na selva colombiana. É uma história dramática que nos leva à reflexão profunda sobre o significado da liberdade. Encarcerada em condições degradantes, acorrentada, humilhada e muitas vezes ameaçada de morte, Ingrid resistiu com dignidade à pressão psicológica provocada pela guerrilha, recusando-se a delatar companheiros e a colaborar com a desumanização dos sequestrados. Finalmente, por uma operação do Exército colombiano, ela e outros treze reféns foram libertados em julho de 2008.

Albanita de Paiva


BOFF, Leonardo. Tempo de Transcendência: O ser humano como um Projeto Infinito. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000 [Reedição pela Vozes, Petrópolis, 2009]

Leonardo Boff abre para o leitor a visão do "ser humano como Projeto Infinito", em buscar um mundo desconhecido, mas existente; além da visão aparente, no desejo de libertar-se, de buscar uma força maior e necessária para a sua libertação, desejo de sair de si mesmo e da vida que o aprisiona. Temos uma existência aberta à transcendência, à liberdade e à superação dos limites impostos. Da leitura de Tempo de Transcendência, o leitor atento tem momentos significativos da vida em busca de um mundo que lhe dê possibilidades maiores de fugir do marasmo, da inércia, do nada e assim superar dificuldades. Essa superação pode conduzi-lo a instantes de beleza, encantamento, amor e integração. É proibido proibir.

Boff encaminha o leitor para a luta que muitas vezes impõe barreiras, mas, se ele entra no seu desejo de vencer, ele vai além do que lhe parece impossível. A transcendência faz o homem soltar-se de suas raízes. Meditemos sobre a paisagem: "A raiz nos segura ao chão e não nos deixa voar. Somos de certa forma, prisioneiros do chão. Por outro lado somos seres-copa, abrimo-nos à atmosfera, ao sol, aos ventos, às chuvas, às energias cósmicas, ou seja, nos relacionamos com o todo". Com essas metáforas, o escritor projeta a imagem do homem inquieto à vida, desejoso de descobrir o mundo que o cerca, em busca da liberdade que lhe solta a alma.

E Deus responde: "Lembrem-se que trocaram o dom supremo da imortalidade pelo dom precioso da liberdade. A decisão é de vocês!" São inúmeros os exemplos de Leonardo Boff que trazem para os dias de hoje a compreensão de lutas internas e externas em busca da liberdade.

Boff alerta o leitor: "Precisamos estar atentos aos sistemas que nos querem enquadrados, seja nos moldes de família, de escola, de formas de consumo, de um mesmo modo de sentir e de viver a dimensão espiritual. Não nos deixemos mediocrizar, mantenhamos nossa grandeza, nossa capacidade de vôo de águia, nossa natureza de transcendência". O homem de hoje, muitas vezes "coisificado", está cercado por uma máquina de interesses para tornar-se prisioneiro de si mesmo, incapaz de pensar e fugir do mundo pequeno que o cerca. A leitura de Tempos de Transcendência abre-nos o espírito e a alma voa com a beleza da inteligência e competência do autor que, passo a passo, vai conduzindo o leitor a um mundo que lhe proporciona a libertação, com o ímpeto de saber o que quer e o que deseja para a sua plena realização.

Profª Antônia de Almeida Cunha


Elsa & Fred

Titulo original Elsa & Fred
Diretor: Marcos Carnevale. Espanha/Argentina, 2005.
Elenco: Manuel Alexandre (Fred), China Zorrilla (Elsa), Bianca Portillo (Cuca) Roberto Carnaghi (Gabriel), José Ángel Egido (Paco).

Comédia romântica da terceira idade em que homem viúvo se muda para um apartamento menor. Conhece sua vizinha, Elsa, mulher sonhadora de 82 anos que lhe ensina a aproveitar a vida.

Quem ainda não assistiu, não deixe de fazê-lo. É uma linda história, alegre, terna e triste. Vale a pena ser compartilhada.

Bom proveito
.

Albanita de Paiva

 

 


 
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Edição Nº 29


* Os artigos publicados no jornal Maturidades são de inteira responsabilidade dos autores
(que exprimem suas opiniões e assinam seus artigos) devendo ser encaminhada
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