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  Um pouco da minha vida       Vá Plantar Batatas


Um pouco da minha vida

Tudo começou com a união de Sr. Júlio e Dona Anita. Ambos trabalhavam e moravam no Instituto Butantã.

Sr. Julio, com 5 anos, tinha chegado com a minha avó , Dona Angélica e com meu avô, Sr. Pedro Dias Pereira, de Itapecerica da Serra para morar e trabalhar no Butantã, que era  uma fazenda. Essa era a família de meus avós paternos. Meus avós maternos chamavam-se Camilo Antônio Cavalheiro e Francisca de Paula. Eu me lembro que vovó chamava o meu avô de nhô Camilo.

A família Cavalheira veio de Jundiaí para o Butantã. Dona Anita tinha apenas 3 anos de idade quando Dr. Vital Brasil começou suas pesquisas, em um pequeno laboratório, em 2 de fevereiro de 1910.

Agora vou falar um pouco de mim. Meu nome é Jurema Pereira Ponce. Meus pais casaram-se em 8 de setembro de 1928 na Igreja Nossa Senhora Mont Serrat, no largo de Pinheiros. Mamãe tinha 21anos e papai 23.

Tiveram 9 filhos, sendo 2 meninas e 7 meninos. A segunda menina chamava-se Terezinha e faleceu aos 11 meses de idade. Eu, Jurema, fiquei sendo a única menina entre 7 irmãos.

Fui para o jardim da infância com 5 anos e aos 7 anos para o 1º ano no Grupo Escolar Rural do Butantã.

Em 1932, Dona Dinorá Chacon de Freitas teve a idéia de alfabetizar os funcionários e seus filhos em sua casa. A casa em que ela morava passou a ser a escola da Fazenda, com o nome de Grupo Escolar do Butantã. Quando foi registrado pelo Estado de São Paulo, passou a chamar-se Grupo Escolar Rural do Butantã.

Nasci, cresci, estudei, trabalhei e casei dentro do Instituto Butantã. Tenho o maior orgulho desse Instituto, que é reconhecido mundialmente pelo seu trabalho nas pesquisas e vacinas. Orgulho-me também por minha família ter ajudado em sua construção.

Hoje frequento a Universidade Aberta na PUC-SP. Sinto-me uma pessoa feliz e com a consciência de ter cumprido o dever de construir uma família e não esquecer as minhas raízes.

Adoro a PUC-SP!

Jurema Pereira Ponce


 
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