Brasil
Por Gino Chiappara*
Grande è il Brasile
Grande é o Brasil
e si compone
e se compõe
di mare azzurro e di sorprese
de mar azul e de surpresas
una stella sulla roccia è caduta
uma estrela sobre o rochedo caiu
dal cielo imbalsamato.
do céu embalsamado.
Il verde dell’aria s’innamora
O verde do ar se apaixona
come san Luigi ai Francesi piacque portare
como São Luis aos Franceses gostou de trazer
sull’insenature.
sobre as enseadas.
Alti palmizi, alti campanili
Altas palmeiras, altos campanários
dei mari candidi l’immenso fragore,
dos mares cândidos o imenso fragor,
sull’alto convento l’uomo si eleva
sobre o alto convento o homem se eleva
sempre più alte le finestre parlano
sempre mais altas as janelas falam
dei grattacieli le ombre vagano
dos arranha-céus as sombras vagam
Nell’apertura dei mondi
Na abertura dos mundos
dei mari azzurri la spiaggia s’ innamora
dos mares azuis a praia se apaixona
e Brigitte Bardot la scogliera ricalca.
e Brigitte Bardot os recifes pisa.
l Rio Grande dele Amazzoni
O grande rio Amazonas
ampio scende lungo le sponde
amplo desce ao longo das orlas
d’altra invasione s’ innamora.
de outra invasão se apaixona.
Intrigo di rami
Intrigo de galhos
uma roccia in sospensione
um rochedo em suspensão
Olinda si specchia nel candore
Olinda se espelha na brancura
nel mare alto
no mar alto
delle sponde innocenti.
das orlas inocentes.
Per noi la curva bianca
Para nós a curva branca
della cascata dell’Iguaçu das cachoeiras do Iguaçu
precipita e ribolle precipita e ferve
inondando il sole. inundando o sol.
Per noi l’isola grande Para nós a grande ilha
ancora si conserva ainda se conserva
quando il mare fa schiuma bianca quando o mar faz espuma branca
lo batezzarono Angra del re o batizaram Angra dos Reis.
Solo questo per noi Somente isso para nós
e le insenature e as baías
che Gesù Cristo contempla que Jesus Cristo contempla
dall’ alto colle do alto morro
Di Rio de Janeiro do Rio de Janeiro
solo il mare azzurro somente o mar azul
solitario di città solitário de cidade
Dove il verde inonda onde o verde inunda.
*Gino Chiappara foi convidado pela aluna da UAM, Maria Grazia Percussi, a escrever para o Jornal Maturidades. Ele ficou tão entusiasmado com a aceitação de sua poesia para publicação que em seguida escreveu Brasile, na cidade de Sestri Levante, em 10 de setembro de 2015. O poeta faleceu no final de 2015.
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