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Ao pai que não tive Vivendo (1979)

VIVENDO (1979)*

Por Marília Josefina Marino

Do meu lugar, na dança do mundo
Na Ciranda do tempo
Quem pode, quem pode falar?
Quem, senão eu
Senão você,
Cada um
Por si mesmo, em sendo o mesmo?

Ainda que neste vazio pleno de Nada
A noite chegue de mansinho e se instale
Ou caia de súbito em sua escuridão,
Ainda que de dor o peito quase se arrebente,
Ainda que mais que tudo, um lugar contingente,
O sentido só se oferece a mim,
A você,
A cada um.

A noite entre-abre estrelas
A dor se des-vela em Mistério
Da contingência se re-unem pedaços
Do não-necessário o Re-ligar se apresenta.

O sentido é meu
Não é da Vida, e nem do mundo
Vai se fazendo
No "entre" do meu ser-no-mundo
Vai se dando em cada (des) (en) contro
Comigo,
Com o outro
Com o mundo.
Co-criadores, então?

Da situação vem a palavra,
No tecer incessante da veste
Que finda comigo, na minha hora.
Neste lugar
Em que
Tudo se acaba, como começa
De GRAÇA!
Dom!
Dádiva!

 

*Poesia – fruto da dissertação de mestrado da autora
apresentada em 03/10/2022,
durante o Show de Talentos UAM em
comemoração ao Dia da Pessoa Idosa


 
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Edição Nº 29
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