Filme
Terapia de Risco (Side effects)
Diretor: Steven Soderbergh
Autor: Scott Z. Burns
Gênero: Drama/Suspense
Produção: EUA, 2013
Atores: Rooney Mara, Channing Tatum, Jude Law, Catherine Zeta Jones
Emily (Rooney Mara) e seu marido Martin (Channing Tatum) levam uma vida normal e tranquila até ele ser preso por um crime de colarinho branco. Quatro anos depois, na sua liberação da cadeia, Emily, alegre em recebê-lo de volta, é tomada também por sentimentos de angústia e receio de como vai ser a relação deles depois do acontecido, e cai em depressão.
Dr. Jonathan (Jude Law) a trata dando-lhe alguns comprimidos de vez em quando. O médico está passando por momentos difíceis: dificuldade financeira e sua mulher está desempregada e doente.
Emily não responde ao tratamento. Dr. Jonathan se vê tentado a lhe receitar um novo remédio fabricado por um laboratório que está lhe pagando para testar a medicação em seus pacientes. Emily melhora no seu estado geral, mas sofre os efeitos colaterais do remédio: paranoia e sonambulismo.
Em um surto de sonambulismo a moça comete um crime e a partir daí começa a se destacar a psiquiatra Dra. Victoria (Catherine Zeta-Jones), que já tinha tratado dela anteriormente.
O filme começa como drama, mas acaba se tornando um policial: Emily responde a varias investigações durante seu julgamento.
Terapia de risco tem um ritmo lento, mas o diretor Soderbergh soube transformá-lo em um filme de suspense.
Afinal quem é o verdadeiro criminoso? A indústria farmacêutica que paga os médicos para testar os remédios em seus pacientes? O médico, que por necessidade financeira ou outro interesse escuso, não investiga direito os efeitos colaterais da medicação?
Assista. Vale a pena. O trabalho do diretor já é consagrado pelo sucesso em outros filmes e os atores têm uma atuação excelente e bem convincente. A denúncia é válida e faz pensar.
Por Viviane Bigio
LIVROS
BRONTË, Charlotte . Jane Eyre.
Editora Landmark, 2010.
Publicado em 1847, retrata a emancipação da mulher e de seu espírito, numa época em que esta era considerada “mero adorno social”.
A autora prova, através de Jane Eyre, que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e de lutar por uma vida melhor, sem se intimidar, independente de se casarem ou não.
É uma história dramática da trajetória da personagem no confronto com as perdas, orfandade ainda quando criança, sofrimento ao ser criada por parentes que a desprezavam e humilhavam, crescimento num orfanato onde foi colocada, libertação, luta e procura por uma nova posição na vida e, finalmente, a descoberta de um grande e sofrido amor.
Por Albanita de Paiva
NAKASATO, Oscar. Nihonjin.
Editora Benvirá (Grupo Saraiva), 2011.
Nihonjin é uma história que mostra a origem multicultural do Brasil através de seu principal personagem Hideo Inabata, japonês orgulhoso de sua nacionalidade, que chega ao Brasil na segunda década do século XX com o objetivo de enriquecer e cumprir a sagrada missão de levar recursos ao Japão, conforme orientação do imperador aos seus súditos. A difícil adaptação ao Brasil, o trabalho árduo, os conflitos, são descritos de forma atraente pelo autor Oscar Nakasato, paranaense, neto de japoneses.
Nihonjin foi vencedor do 1º Prêmio Benvirá de Literatura, do qual participaram 1.932 concorrentes de todo o Brasil com obras inéditas.
Por Nilde Tavares Lima
