Filmes
A Partida (Okuribito)
País de Origem: Japão
Gênero: Drama
Direção: Yojiro Takita
Produção: Toshiaki Nakazawa, Ichiro Nobukuni e Toshihisa Watai
Produção executiva: Yasuhiro Mase
Roteiro: Kundo Koyama
Música: Joe Hisaishi
Direção de fotografia: Takeshi Hamada
Edição: Akimasa Kawashima
Lançamento: 2008
Premiação: vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2009
Daigo Kobayashi é um jovem recém-casado que se encontra sem emprego após o dissolvimento súbito da orquestra na qual tocava.
O casal Daigo e Mika resolve voltar à cidade natal de Daigo (em Yamagata), residindo na casa que era da sua mãe (falecida há 2 anos), para que possam reiniciar a vida.
No entanto, o trabalho que Daigo encontra na cidade é como “nokanshi”, uma pessoa que prepara os mortos para o velório na empresa NK Agent.
Seu trabalho é desprezado tanto por sua esposa quanto pelas pessoas a sua volta, mas através deste ofício ele começa a descobrir o verdadeiro sentido da vida.
Na preparação do corpo para o funeral da dona da Casa de Banho Tsurunoyu (Tsuyako Yamashita) é finalmente compreendido pela sua esposa e também pelo filho (Yamashita) da falecida.
Ao receber notícia do falecimento de seu pai, Daigo não queria comparecer, pois tinha ido embora com 6 anos com a garçonete da Casa de Café (era dono do estabelecimento), isto já há 30 anos.
De tanta insistência por parte da secretária da NK Agent (Yuriko Uemura), bem como por parte da sua esposa (Mika), resolveu comparecer após receber chaves do carro emprestado do patrão (Shoei Sasaki).
Chegando ao local, executou serviços de preparação do corpo com lágrimas escorrendo pelo rosto e perdoando seu pai que já havia falecido.
O filme nos mostra, de uma forma poética, a morte reverenciada com respeito e dignidade. Trilha sonora maravilhosa, através de solos do violoncelo do protagonista.
Por Paulo T. Takeuti
Livros
Antônio Ermírio de Moraes: Memórias de um diário confidencial
Autor: José Pastore
São Paulo: Editora Planeta, 2013
O livro, prefaciado por Fernando Henrique Cardoso, aborda não apenas a vida de Antônio Ermírio de Moraes como o maior empresário brasileiro. Destaca sua dedicação a projetos de alcance social na área da saúde e da educação, como o trabalho exercido no Hospital Beneficência Portuguesa, na APAE, no Instituto Padre Chico , na orquestra nascida na favela de Heliópolis , nos cursos ministrados no Senai e tantas e tantas realizações.
Dotado de personalidade forte, opiniões incisivas e grande objetividade, Antônio Ermírio de Moraes participou da política de São Paulo, escreveu peças de teatro, colunas no Jornal Folha de São Paulo permeando assim sua trajetória.
Numa escrita leve e agradável, o autor – amigo por 35 anos de Ermírio, exalta o amor que esse brasileiro tinha pelo Brasil e a certeza de seu belo futuro.
Por Nilde Tavares Lima