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Prof. Ruy Cezar do Espírito Santo









Prof. Ruy Cezar do Espírito Santo

Prof. Ruy Cezar do Espírito Santo tem um extenso currículo: advogado pela Faculdade de Direito de São Paulo; mestre em Educação pela PUC/SP; doutor em Filosofia da Educação pela Unicamp; professor do 1º e do 2º grau, no período de 1968 a 1982, nos colégios Nossa Senhora do Sion, Rainha da Paz e Oswald de Andrade; professor, a partir de 1970, nos cursos regulares da PUC/SP, Anhembi-Morumbi, FAAP e  nos cursos de extensão  e pós-graduação de diversas instituições; conferencista de inúmeros congressos e seminários sobre Educação em todo Brasil; autor e co-autor de vários livros; vice-reitor comunitário da PUC/SP de 1992 a 1994; professor de Filosofia da Educação na UAM-PUC/SP, por vários semestres. O Prof. Ruy é antes de tudo um eterno educador, consciente de sua estrutura filosófica, preocupado com o desenvolvimento interior do ser humano em geral e de seus alunos em particular. Suas palavras: “O autoconhecimento está na raiz da trajetória da própria humanidade”.

Em outubro de 1991, iniciava-se o curso da Universidade Aberta para a Terceira Idade, UATI-PUC/SP.  Foi algo novo na época.  A Universidade abria as portas para pessoas mais idosas! Entusiasmadas e curiosas com as propostas de atualizações culturais e, como consequencia, as muitas perspectivas de desenvolvimento pessoal, várias senhoras matricularam-se.  Mas, idéias e movimentos novos sempre geram polêmica e crise...

As questões discutidas e discutíveis, na ocasião, na própria Universidade, sobre a utilidade e os possíveis retornos que pudessem advir desse investimento feito por ela mesma, na Terceira Idade, não vêm ao caso agora e já estão superadas. O horizonte de novas possibilidades do pequeno grupo de alunas matriculadas era instável e em conflito... Mas o foco neste momento de grandes realizações já efetuadas é a atitude positiva tomada por um pequeno grupo de alunas, apoiado pelo Prof. Antonio Jordão Netto, mentor e coordenador da então UATI, ao solicitar uma audiência com o vice-reitor comunitário da PUC, o Prof. Ruy Cezar do Espírito Santo.

Esta, sim, foi uma experiência gratificante! Entramos na sala da reitoria e nos deparamos com uma grande mesa, encabeçada por um homem simpático, olhar atento e afetivo, despojado de poses desnecessárias, mas de uma sensível autoridade imanente da sua personalidade carismática. Foi um momento mágico. Sentimo-nos à vontade para dialogar sobre o que havíamos experimentado dentro da Universidade: um novo momento para nossas vidas!

A reunião se desenrolou de uma maneira agradável, calma e produtiva. Apresentamos nossos argumentos para que a continuidade do curso fosse mantida, e, especialmente, para a importância da nossa influência no meio familiar, social  e no muito que isso poderia significar ao longo do tempo. Valores que, se preservados, são  inquestionáveis!

Nada disto, possivelmente, teria acontecido, se naquele momento histórico, não tivéssemos sido recebidas pelo Prof. Ruy. Um ouvinte sábio, acolhedor e respeitoso que, pela sua atitude de “olhar nos olhos”, nos propiciou descobrir que “...O mistério da ternura é “sentir-se” ouvido...”.

Como consequencia do desenvolvimento e da abrangência dos cursos, a UATI transmutou-se para a UAM - Universidade Aberta à Maturidade, que mais ampla nos seus conceitos e perspectivas, deu espaço para muito mais pessoas, ao flexibilizar a idade para a matrícula.  Se em 1991 havia pouco mais de vinte alunas, hoje há mais de seiscentos alunos. Deixou de ser um universo feminino. Os representantes masculinos se fazem cada vez mais presentes e atuantes. A UAM tem sido uma benção para todos: professores, alunos, familiares e amigos.

Uma feliz cronicidade fez com que nossos passos se cruzassem com este professor, antes de tudo um mestre educador, preocupado com o ser humano, com o seu desenvolvimento, com a importância do conhecimento interior, com o saber olhar e ouvir a si mesmo e depois, com propriedade, saber “olhar e ouvir” o outro. Ele, naquela tarde na reitoria, há quase vinte anos, soube nos “olhar e ouvir...”.

Obrigada Prof. Ruy!

                                                          Ouvir


Ouvir verdadeiramente
Olhando nos olhos
Tocando
Com profunda abertura...
O segredo da prece é a certeza de que Alguém nos ouve
O mistério da ternura é “sentir-se ouvido”
É a profundidade do mistério do Amor
É o acolhimento incondicional: a Compaixão

Ruy Cezar do Espírito Santo

 

Entrevista: Célia Gennari csgennari@gmail.com
Ignez Ribeiro ignisignis@uol.com.br 




 
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