Sabor de Festa
Outubro de 1991: surgia no espaço da comunidade puquiana, um grande projeto, migrado da Universidade Aberta para a Terceira Idade de Toulouse, França. Ela foi fundada pelo Prof. Pierre Vellas nos idos dos anos 70.
Projeto pioneiro no Brasil e desacreditado por vários docentes da Pontifícia Universidade Católica, que acreditavam que senhores e senhoras ocupariam seu tempo ocioso de suas confortáveis e tediosas vidas, aprendendo assuntos da moda.
O curso se concretizou, ganhou seu espaço e se solidificou como uma grande conquista educacional. Tornou-se uma referência nacional como proposta de educação permanente.
Com o passar da carruagem mudou-se o nome para Universidade Aberta à Maturidade. Para conhecer o nosso curso acesse o link: http://cogeae.pucsp.br/cogeae/curso/98.
2011, vinte anos se passaram e o curso comemora bodas de porcelana com grande estilo e festa.
Quando falamos em festas, recepções, casamentos, confraternizações, lembramos da iguaria principal, o bolo.
Bolo é um alimento à base de massa de farinha trigo, milho, batata, maisena, geralmente adoçado com açúcar. Pode levar ainda ovos, manteiga, margarina ou óleo e um líquido, que pode ser leite, água ou sumo de frutas. Na maior parte das vezes, a massa para bolos leva aromatizantes, como a casca de limão ralada, levedura ou fermento e assado no forno. O bolo pode ainda ser recheado com creme chantili, doce de leite, marshmallow, massa folhada ou a gosto.
A elaboração de bolos existia desde o Egito Antigo na forma de pães adoçados com xarope de frutas, tâmaras e passas. Os antigos gregos e romanos o aperfeiçoaram.
Num passado bem distante, todos os doces produzidos em assadeiras eram considerados bolos e tinham que ser redondos como diz o próprio nome. Bolo vem de bola, desde os tempos do império romano. Com o passar dos anos, foi se moldando conforme as necessidades de seu uso.
O bolo é a atração principal em uma festa. Ornamentado artisticamente, ocupa o lugar central da mesa. Embora sempre tenha estado associado a comemorações, com o tempo, tornou-se um alimento comum presente quase que diariamente à mesa em lanches ou no café-da-manhã.
Os bolos de casamento ilustram perfeitamente a evolução da técnica e arte da confeitaria. A tradição de servir bolos em casamentos remonta à Roma antiga. Era costume, nas famílias mais abastadas, preparar uma massa com ingredientes especiais como frutas secas e mel. Este doce não era para ser consumido, pois os convidados o amassavam por cima da cabeça da noiva, tal como se faz hoje com o arroz na saída da igreja, para que os deuses trouxessem prosperidade, sorte e fertilidade.
Com os banquetes luxuosos da época renascentista, os bolos eram a prima-dona no que se refere à decoração. Passaram a ser glaciados com açúcar, polvilhados com frutas cristalizadas, amêndoas trituradas e enfeitados com ramos de alecrim ou flores.
O primeiro bolo de andares teria sido feito para o casamento de Catarina de Médici com Henrique II da França em 1533. Em 1568 na Alemanha, no casamento de Guilherme da Baviera com Renata de Lorena (França), o bolo tinha mais de 3 metros de altura .
Na época da colonização do Brasil o bolo perdeu sua sofisticação, pois a precariedade dos ingredientes aqui existentes impedia que os fizessem, como as senhoras portuguesas estavam acostumadas. Foram obrigadas a fazer algumas trocas, como o leite de vaca pelo leite de coco, a farinha de trigo pela goma de mandioca, entre outras.
No início do século XX receber um bolo de presente era sinal de amizade, de cordialidade ou simplesmente demonstração de carinho. Nesta época as receitas de bolo eram segredo de família, era comum dizer que uma senhora prendada tinha sua própria receita de bolo e jamais a copiava de outra família.
Sueli Carrasco
sueli.carrasco@uol.com.br
Fontes:
- http://guiadoestudante.abril.com.br/historia/origen-boloaniversario
Acessado: 8/10/2011
- www.fleischmann.com.br/culinaria
Acessado: 10/10/2011
- www.wibipedia,org/wiki/bolo
Acessado: 18/10/2011
- www.bebeleite.com.br
Acessado: 18/10/2011
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