Este filme foi baseado na história real de Ron Kovic, que atendeu ao apelo patriótico de lutar no Vietnã. A experiência vivida na guerra foi muito traumática e Kovic acabou se tornando um ativista contra ela.
O filme retrata uma América vivendo um de seus mais dolorosos momentos. Perdas infindas de soldados mostra famílias destroçadas. Muitos deles também voltam para casa com problemas físicos, existenciais e psicológicos muito sérios.
O filme é dirigido por Oliver Stone, que também faz um pequeno papel, interpretando um repórter de TV. Tom Cruise é magnífico no papel e a trilha sonora de John Willians é impecável. Existem momentos inesquecíveis, como por exemplo o do baile de despedida dos soldados com a música ‘Moon River’ ao fundo.
Biografado, no início do filme Kovic aparece na cadeira de rodas.
Esse filme deu a Oliver Stone seu segundo Oscar de direção em 1990.
Rafael, quarentão bonitão, obcecado por trabalho, gerencia o restaurante de seus pais que está em crise financeira devido à situação econômica na Argentina. Em crise também está sua vida: sua ex-esposa o cobra por não dar a devida atenção à única filha e sua namorada o pressiona para que tome uma posição e um comprometimento com a relação. Também o assombra um grande sentimento de culpa por não ter conseguido agradar sua mãe formando-se em advocacia, mãe essa que está internada em uma clínica com Alzheimer e que ele raramente visita. Em meio a todas estas cobranças, Rafael sofre um enfarto e é levado às pressas ao hospital. No período que está internado recebe a visita do amigo de infância Juan Carlos, que o ajuda ver o presente com outro olhar.
Em um encontro no restaurante com seu pai, esse lhe diz que gostaria de realizar um antigo sonho da esposa, que era casar na igreja. Foi a única coisa que ele não deu a ela durante a união. Porém, foi desencorajado pelo filho, pois acredita que a mãe nem perceberá tal situação devido à doença. Juan Carlos, escutando a conversa de longe, convence o amigo a ajudar o pai a realizar o casamento.
O enredo foi baseado na experiência do diretor, cuja mãe sofria de Alzheimer. Ele convida a atriz Norma Leandro, receosa de fazer o papel, a dar um passeio de carro junto com sua mãe, e bastou alguns momentos para a atriz entender a situação e fazer uma interpretação sensível e brilhante.
Filme cativante que nos faz rir e chorar, emociona sem exageros. Excelente a interpretação de todos os atores principalmente a de Hector Altério e de Norma Aleandro. O casal consegue nos passar o sentimento que os une apenas através de seus olhares.
É um dos mais belos filmes do cinema argentino que já vi.
Aqueles que não assistiram, vale a pena conferir. E os que já assistiram vale a pena ver de novo!
Em 2002 concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
Livro
O Duque e Eu
Por Janete Salfatis
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Título original: The Duke and I
Autora: Julia Quinn
Tradutora: Cassia Zanon
Editora: Arqueiro
Ano: 2013 |
Saga dos Bridgertons, uma família aristocrática inglesa do século XIX, esta coleção de 8 livros (são 8 irmãos) descreve o poder do amor e como ele chega a mudar e melhorar as pessoas. Os costumes da época são descritos com grande senso de realidade e com várias pitadas de humor.
O desejo de Violet, a matriarca, conhecida como Lady Bridgerton, é que todos seus filhos se casem e sejam felizes como ela tinha sido com seu marido. Infelizmente ele faleceu aos 38 anos, após uma picada de abelha. Mesmo assim, ela consegue dar uma educação exemplar a sua prole.
Daphne, a primeira dos 8 irmãos ao atingir a idade de casar, conhece Simon, duque de Hastings, melhor amigo de seu irmão.
Os dois decidem aparentar interesse mútuo para de um lado atrair admiradores para Daphne (que só é considerada como amiga pelos eventuais pretendentes) e por outro afastar as jovens, pois Simon não quer se casar e muito menos ter filhos. Sofreu muito quando criança pelo desinteresse do pai.
Acabam se apaixonando, casam e Daphne consegue convencer o marido a fazer as pazes com o pai, já falecido. Próximo passo: convencê-lo a ter filhos... O amor é grande...