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A Sopa


A sopa é uma comida fundamental na gastronomia mundial. Pode ser liquida ou pastosa com uma quantidade ilimitada de ingredientes, podendo incluir vegetais, massas, carnes ou peixes. É difícil resistir a uma tigela de sopa bem fumegante e cheirosa e muitos a consideram carícia de mãe, tanta satisfação e bem-estar ela proporciona. Ingerida por ricos ou pobres, crianças ou adultos, doentes ou sadios, a sopa é de fácil digestão e foi adotada como primeiro prato ou até como refeição principal.

Os pesquisadores consideram a sopa como o prato mais antigo do mundo. Assim que o homem pré-histórico conseguiu esquentar a água, descobriu que os alimentos, carne e boa parte dos alimentos cozidos nela, se tornavam mais macios e saborosos. Mas com o tempo as receitas e também as técnicas de preparação foram variando.

 A palavra “sopa” deriva da palavra teutônica ‘suppa’ que se refere a um prato medieval (‘sop’) de um estufado espesso que se colocava em fatias de pão.

A Bíblia nos conta que os hebreus, no Egito, preparavam deliciosos caldos. Na Grécia Antiga, a sopa fazia sucesso, com destaque para sopa de lentilhas. Na China, os camponeses se regalavam com sopa de arroz e favas. Em Roma, os pastores tinham como prato principal e cotidiano uma sopa de grão (farro, semelhante ao trigo) e grão de bico acompanhados de vários produtos. A decadência de Roma coincide com o auge das sopas, que se transformaram em alimento de luxo. A sopa sobreviveu ao Império Bizantino, onde o povo se deliciava com sopas de peixe com legumes, nutritivas e açucaradas com mel em abundância.

Na Idade Média, sopa designava um pedaço de pão sobre o qual se jogava um caldo fervente de carne, legumes ou vinhos diferentes numa travessa funda. Os padres e religiosos adotaram esta iguaria, mandando servir 5 a 6 sopas diferentes por dia. Era também o tema de longas conversas e discussões. Até os médicos reconhecem suas virtudes medicinais e prescrevem-na como remédio, sendo o caldo de galinha o mais aconselhado.

Na mesa do pobre ela era, de manhã e de noite, o alimento mais importante. Era feita de pão duro, grãos, hortaliças, temperos e às vezes um padeço de carne. Foi também adotada pela nobreza européia, mas com muitas carnes, condimentos e especiarias. Eram comuns as sopas agridoces. Usavam mel e mais tarde açúcar.

A partir do século XVI, os cozinheiros italianos e franceses começaram a prepará-la com sofisticação. Os primeiros introduziram massas e ervas aromáticas enquanto os outros a produziam com uma grande variedade de textura, como por exemplo cremes, ‘bouillons’, ‘veloutés’, ‘consommés’, todos batizados com nomes de reis.

No século XVII, o Rei Louis XIII tomava 2 pratos de sopa todos os dias. Ele se encantava tanto com o “potage du plaisir” (sopa do prazer) que este acabou se tornando moda entre a aristocracia francesa. François de Verennes, um dos maiores cozinheiros da época, criou sozinho mais de 300 receitas.

No século XIX, o grand chef de cuisine, Antoine Carême, enriqueceu as receitas, e a sopa passou a abrir o menu de jantares das mesas chiques. Uma mesma refeição podia comportar de duas a cinco sopas diferentes. Esta sopa servida de entrada visava abrir o apetite a fim de permitir aos convidados honrarem a refeição com mais de 10 pratos.  

No século XX, apesar da entrada da tecnologia na alimentação, a sopa continuou tendo sua importância na dieta mundial. Assim, vieram as sopas prontas, em lata, desidratadas, congeladas, para todos os gostos e bolsos. Algumas são muito gostosas e práticas.

E a preferência continua. Nada como uma sopeira cheia e cheirosa para uma noite de inverno. Mas não se preocupem. Temos ainda para os dias de calor vários tipos de sopa fria como a ‘vichyssoise’ ou o ‘borscht’, etc... igualmente deliciosas.

Huuuum. Bom apetite!

 

Viviane Bigio
vibigio@uol.com.br

Fontes:

Fontes:
http://PT.wikipedia.org/wik/Sopa
Acessado em 5/6/2012



 
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