PASSAR DO TEMPO
Por Rosmari Oliveira Santos
Nasci na Vila Souza e amo esta célula megalópole. Sou do tempo em que as mães e as meninas (eu!) lavavam a louça em uma bacia e as mães, no inverno, (sim, porque havia um inverno...) esquentavam a água para nossas mãos não ficarem duras e gélidas. Por isso, não tenho dificuldade em lavar louça na bacia.
A diferença é que, naquele tempo, todas as casas tinham poços e a água chegava através da carretilha, corda e balde e, mais tarde, através das bombas que direcionavam a água para as caixas e as torneiras que, verdade seja dita, nos viciaram!
Lembro-me de meu pai consertando, às vezes, a bomba, que cismava de quebrar a correia, ou dele lubrificando as engrenagens.
Mas, infelizmente, veio a Cia. de Água (que não me lembro mais a sigla...) e INTIMOU todos os moradores a “Aterrar” os poços. Detalhe: quem não o fizesse tomava uma multa!
Mas, infelizmente, veio a Cia. de Água (que não me lembro mais a sigla...) e INTIMOU todos os moradores a “Aterrar” os poços. Detalhe: quem não o fizesse tomava uma multa!
Tenho saudade daquela época!
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