Selecione abaixo a informação que deseja visualizar.

Página Inicial
Curso da UAM
História do Jornal
Quem Somos
Crônicas
Astrologia
Aspectos Biopsicossociais
Com a Palavra o Professor
Gente Notável
Entrevista
Eventos & Notícias
Palavra Poética
Sabor & Saber
Turismo
Curiosidades
Caça-palavras
Cultura & Lazer
Carta do Leitor
Edições Anteriores
Videoteca
Galeria de Imagens
Fale Conosco
  Cadastre-se

 

 


Página inicial
  
 
 

O doce cheiro

Caneleira é o nome de uma árvore pequena que fornece madeira de alta qualidade e uma casca aromática. (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum) Cinnamomum é derivado da palavra indonésia "Kayumanis", que significa madeira doce. Ela é originária do Sri Lanka, antigo Ceilão, no sul da Ásia. As folhas possuem um formato ovalado. As flores, que florescem em pequenos maços, são esverdeadas e possuem um odor distinto. A fruta, arroxeada, produz uma única semente.

Sua casca macia aparece depois de ser retirada a primeira camada do tronco da caneleira. Esta casca é cortada em pedaços e colocada para secar ao sol. É então que suas pontas se enrolam e formam um pequeno canudo, de onde vem o nome com que se denomina popularmente, canela.

A especiaria canela é utilizada na culinária (em casca ou em pó) como condimento, aromatizante e na preparação de licores e certos tipos de doces e salgados.

No oriente a canela é usada para temperar carnes e complementar alguns temperos, como o próprio curry. Os árabes preparam um arroz com canela, que é um sonho das mil e uma noites. Também é usada para dar brilho aos cabelos, e em cosméticos, perfumes, sabonetes e medicamentos.

Na medicina é conhecida por curar resfriados. Estudos da Associação de Medicamentos dos Estados Unidos (USDA) indicam que o uso de canela na quantidade de uma colher de chá diariamente reduz significantemente o açúcar no sangue e melhora a taxa de colesterol.

A canela é conhecida desde a antiguidade. Era tão valorizada que era considerada um ítem a ser presenteado a reis e rainhas..

É mencionada na Bíblia no livro do Êxodo 30:23, quando Deus ordenou a Moisés o uso da canela. Também se encontra mencionada por Heródoto e outros escritores clássicos.

Devido ao seu aroma forte, em 1500 a.C. uma rainha do Egito usava canela em seus perfumes. Era usada pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho, enquanto na Índia e na China tinha fins religiosos.

Entre as muitas curiosidades da canela, conta-se que o imperador Nero, depois de matar sua esposa Popea, mandou cremá-la em uma pira com uma quantidade de canela suficiente para o consumo de um ano de toda a cidade de Roma.

HISTÓRICO

No início do século XVI era trazida por comerciantes portugueses diretamente do Ceilão. Na época, o monopólio desta especiaria pertencia totalmente aos portugueses. Este comércio foi perdido progressivamente para a Companhia das Índias Orientais holandesa, que se apossou dos entrepostos portugueses na região a partir de 1638. Relatou um capitão holandês: "As margens da ilha estão repletas dessa planta e é a melhor de todo o oriente: quando uma pessoa está no litoral pode sentir o aroma a oito léguas de distância".

O comércio da canela era muito lucrativo, por ser a especiaria mais procurada na Europa, chegando um quilograma a valer dez gramas de ouro.

No Brasil a canela é usada principalmente em pratos doces. Usa-se a canela em pau em doces de frutas como mamão, laranja e abóbora. Já a canela em pó é empregada no curau, arroz-doce ou no preparo de bolos. Durante as festas juninas coloca-se a canela no quentão e no vinho quente.

arroz doceCanela, símbolo do amor e sabedoria, é muitas vezes empregada em poções mágicas para conquistar a pessoa amada. A crença popular defende que ela atrai o sucesso nos negócios, sorte e soluções de problemas.

 

Sueli Carrasco
sueli.carrasco@uol.com.br

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Canela
Acessado: 22/08/2012

www.temperaria.com.br/serie-temperos-canela
Acessado: em 22/08/2012

www.beneficiosdacanela.com
Acessado: 12/09/2012

www.suapesquisa.com/o_que_e/especiarias.htm
Acessado:12/09/2012



 
Edições Anteriores
Edição Nº 29
 
 
* Os artigos publicados no jornal Maturidades são de inteira responsabilidade dos autores
(que exprimem suas opiniões e assinam seus artigos) devendo ser encaminhada
a estes toda e qualquer sugestão, crítica ou pedido de retratação.
       
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo • PUC-SP - Design DTI•NMD - 2016