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Alina Perlman: a “inventadeira” de histórias

A escritora paulistana Alina Perlman, casada há 46 anos, mãe de três filhos e avó de cinco netos, é a nossa entrevistada desta edição. Alina escreve para o público infantil e, para tal, tem como inspiração tudo que a rodeia. Em seu livro “Aconteceu em Talvez”, de 1999, Alina declarou: “um dia a inventadeira de histórias que mora dentro de mim resolveu tomar conta de minha vida”.

Para a avó Alina, a idade não atrapalha nas suas escritas; ao contrário, traz sabedoria para observar mais, sentir e transportar para o livro as mensagens que a geração mais jovem precisa no mundo moderno.

JM Qual foi o seu primeiro contato com o livro infantil?
Alina Meu primeiro contato com o livro infantil veio de meus pais e minha avó. Desde pequena eu já tinha uma grande biblioteca em casa e minha avó lia muito para mim, me transportando para outros mundos!

Jornal Maturidades - Com quantos anos começou a escrever? Quantos livros têm publicado até o momento?
Alina - Comecei a escrever aos 18 anos, mas levei um tempo para resolver publicar meu primeiro texto. Tenho 48 livros publicados.

JM - Quando surgiu a vontade de ser escritora e quando sentiu que já era uma escritora?
Alina - A vontade de escrever para crianças surgiu após o nascimento do meu primeiro filho. Foi uma emoção a publicação do livro “Papudo”, assim como me emociono com cada livro publicado.

JM - A convivência com seus filhos e netos influenciou e influencia nas suas escritas? Como é a relação da avó escritora com os netos leitores?
Alina - A convivência com meus filhos me abriu a porta a novas ideias e meus netos, além de me inspirarem, são grandes companheiros das minhas leituras.

JM - As suas estórias são baseadas em eventos, acontecimentos, palavras... De onde surgiram/surgem as ideias?
Alina - As ideias surgem de todos os lados: daquilo que leio, da observação de pessoas e objetos, de conversas com quem atravessa meu caminho.

JM - Qual o tema mais recorrente?
Alina - Não tenho um tema recorrente. Escrevo sobre o que me instiga, sobre o que me sensibiliza, me encanta, sobre assuntos que considero relevantes.

JM - Livro sobre a temática da inquisição... Qual o título? O que envolveu a pesquisa, qual era o projeto? Foi uma solicitação de alguma editora ou um projeto pessoal? Poderia comentar sobre a aceitação do livro nas escolas.
Alina - O livro que fala sobre a Inquisição se chama “Diário de Portugal”. Escrevi a partir de uma sugestão da historiadora Anita Novinsky. Li muito, pesquisei muito e o ponto de partida foi uma viagem que fiz com meu marido a Portugal.

JM - Hoje, com 67 anos, continua a escrever para o público infantil. Qual é a sua inspiração e motivação?
Alina - Me inspiro e me motivo com tudo que se passa na frente de meus olhos.

JM - Você vê diferença entre os seus leitores de quando começou e os leitores dos tempos atuais? Como estão em nível de exigência e interesse em temas específicos?
Alina - Existem diferenças de interesse entre os leitores do começo de minha carreira e os de agora. Mas... escrevo sempre respeitando a inteligência do leitor e tentando estabelecer com ele uma aproximação, uma cumplicidade, quer pelo humor, quer pela curiosidade, quer pela diversidade, quer pela preocupação que um tema causa.

JM - Livro impresso e virtual, para você mudou alguma coisa?
Alina - Tento me concentrar no texto, no que posso extrair dele para atrair o leitor. Virtual ou impresso não muda este foco.

JM - Histórias contadas por telefone... Como foi esse projeto? Ainda existe? Os conteúdos eram os mesmos dos livros?
Alina - Histórias contadas por telefone foi um projeto interessante, um desafio de desenvolver uma história em poucas linhas. Acho que não existe mais.

JM - Como os seus livros passaram a ser referência nas escolas? Quais dos seus livros são utilizados no ambiente escolar?
Alina - Às vezes só descubro que algum grupo de alunos está lendo livro meu quando recebo um e-mail (normalmente via meu site: alinaperlman.com.br) ou um post ou uma cartinha.

JM - Realiza palestras sobre os livros? Se sim, como é essa interação com o leitor?
Alina - Costumo ir a escolas, não para dar palestras, mas sim para papear com as crianças, contar um pouco da minha vida, ouvir e responder suas perguntas. É supergratificante.

JM - Dos livros que leu, algum marcou sua vida?
Alina - Dos livros que li, os que mais me marcaram foram os da coleção do Sítio do Pica-pau Amarelo. Me fascinaram e me encantam ainda.

JM - Algum projeto em andamento?
Alina - Tenho vários projetos em andamento – todos secretos!

JM - Poderia deixar uma mensagem para o nosso leitor da Universidade Aberta à Maturidade da PUC-SP?
Alina - Suponho que para vocês eu não deva deixar a mensagem que deixo para as crianças: ‘Leiam, leiam muito e o mundo de vocês ficará cada vez maior’. Então, só posso desejar que as leituras continuem a transformar suas vidas. Sempre!

Equipe Jornal Maturidades

 

 
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