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TRABALHO VOLUNTÁRIO E A MATURIDADE


Por Luis Picazio*

Durante muito tempo em nosso país, voluntariado se confundiu com caridade, ou com uma atividade que se buscava para distração, ou apenas preencher um espaço vazio. A visão de voluntariado mudou muito e hoje temos normas e condutas que regem esta prática. Por exemplo: Um médico ou um psicólogo que atue voluntariamente em uma tragédia ou crise, também responde eticamente em sua entidade de classe caso cometa algum erro, ou traga algum prejuízo a alguém.

O fato de ser voluntário não dá o direito de burlar ou deixar de lado regras, valores e condutas.

O voluntariado é o conjunto de ações de interesse social e comunitário em que toda a atividade desempenhada reverte a favor do serviço e do trabalho, feito sem recebimento de qualquer remuneração ou lucro, direta ou indiretamente.

Para que uma pessoa escolha um trabalho voluntário é necessário se pensar em alguns pré-requisitos, tais como:

Como ela administra seu tempo, suas tarefas ,qual seu controle de estresse e capacidade de enfrentamento em situações de crise (no caso deste voluntariado lidar com sofrimento humano de crianças, jovens, idosos, doenças, drogas, tragedias entre outros).

Existem diversas formas de atuação voluntária, que variam de presenciais ou à distância, através de ações individuais (médicos, advogados, dentistas); participação de campanhas (doação de sangue, arrecadação de livros, reciclagem); criação de grupos para apoio ou suporte (associação de moradores, grupo de trabalhos com objetivos como o saneamento e saúde, por exemplo); em organização social com oportunidades em quase todas as áreas de atuação; atuação em projetos públicos com o objetivo de melhoria na cidade (mutirões de limpeza das ruas); atuação em conselhos como os de pais e mestres de escolas, ou Escola da Família e/ou projetos semelhantes dentro de escolas públicas ou privadas.

O trabalho voluntariado é regulamentado no Brasil pela Lei nº 9.608/1998 (Wikipédia).

Em todas estas formas o invidíuo necessita de um preparo, treinamento, seja individual ou coletivo. Toda pessoa que pratica ou promove um trabalho desta natureza tem que estar cuidada e saudável, antes de cuidar de seu próximo, isto inclui estar em perfeito equilíbrio nos aspectos físicos, mentais e emocionais.

Acredito sim que na maturidade este tipo de atuação possa ser de grande valia, pelo grau de comprometimento, de consciência e de disponibilidade. Porém, este trabalho necessita ser sempre acompanhado de uma análise dos desempenhos, resultados, expectativas e da saúde geral de quem o pratica.

Colaborar com uma causa se prejudicando ou prejudicando sua família deixa de ser viável e interessante.

É importante ter a clareza de que não basta ter tempo livre, para que se pratique um voluntariado, mas sim realmente estar engajado e comprometido com pessoas, tarefas, condutas éticas, normas e valores de uma entidade, povo ou país.

No caso deste trabalho ser internacional como ONU, Cruz Vermelha, Médicos sem Fronteiras, que se leve em conta normas e condutas “internacionais” já estabelecidas.

Levando-se em conta todos estes aspectos aliados à força, garra, determinação e boas condições físicas e mentais este indivíduo está apto a um bom e precioso trabalho “voluntário” e à ajuda humanitária.

“Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.”
Mahatma Gandhi

   
Professor Picazio

 

* Luis Picazio é professor da UAM PUC-SP e realiza trabalho voluntário.

Foto: Arquivo Pessoal


 
 
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