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Comemoração: Maria Angélica faz 101 anos

Entrevista: Célia Gennari, Elza Calazans,
Ignez Ribeiro, Janete Salfatis, Lela Saadii, Rosa Oguri

Fotos: Arquivo Pessoal

Você já parou para pensar – em algum momento – até quantos anos viverá? O melhor é não pensar, o melhor é viver!

Nesta edição, estamos comemorando o aniversário de 101 anos da aluna Maria Angélica de Lacerda Drumond. Em novembro, não pudemos estar com ela para uma boa conversa ou uma festa, mas conseguimos, com a colaboração de sua filha Maria Lúcia de Lacerda Drumond, fazer uma entrevista coletiva (por e-mail) com a aniversariante.

Dialogar com Maria Angélica é sempre um grande aprendizado. Aproveitem!

Janete Salfatis – Na última entrevista você estava com 90 anos. O que mudou nos últimos 11 anos?
Maria Angélica – Em 11 anos, fiquei mais velha, mais esquecida, ouço menos. 

Elza Calazans – Com o que a faculdade (UAM PUC-SP) contribuiu para você chegar a essa tão avançada idade?
Maria Angélica – A PUC contribuiu com a minha saúde mental. 

Janete Salfatis – A UAM continua influenciando sua vida?
Maria Angélica – Antes da pandemia, ela influenciava bastante, este ano foi um ano perdido. 

 

Pandemia


Célia Gennari – O que a pandemia mudou?
Maria Angélica – O Covid tirou a minha liberdade. 

Elza Calazans – Como você se sente completando 101 anos neste momento?
Maria Angélica – Me sinto fechada. Estou cansada desse isolamento desde março. Primeiro na casa de uma filha, agora na de outra. 

Lela Saadi – Sente falta das aulas e das colegas da UAM?
Maria Angélica – Sinto muita, muita falta das aulas e de todas as colegas. 

Elza Calazans – Como está fazendo para ocupar o seu tempo?
Maria Angélica – Ocupo meu tempo lendo, lendo.

Lela Saadi – Qual o livro que está lendo no momento ou qual foi o último livro que leu?
Maria Angélica – Estou lendo “Uma furtiva lágrima” de Nélida Pinon. Li “Narciso em férias” de Caetano Veloso, “Sapiens” de Yuval Noah Harari e mais outros tantos. Um por semana. 

Lela Saadi – Poderia nos indicar alguma boa leitura para este momento de isolamento social?
Maria Angélica – Indico o “Sapiens” e a biografia de Churchill.

Janete Salfatis – Para você, que está na UAM desde 1995, a UAM tem se modernizado?
Maria Angélica – Os nossos cursos tem se modernizado quanto à tecnologia. 

Janete Salfatis – A que você deu mais valor na UAM – parte social ou de novos conhecimentos?
Maria Angélica – Na PUC, sem dúvida alguma, sempre privilegiei novos conhecimentos. 

Lela Saadi – Sei o quanto você é disposta, o quanto era determinada para ir à UAM e assistir as aulas com a sua caminhada. Você continua fazendo caminhadas?
Maria Angélica – Como estou de andador e não mais de bengala, não caminho mais.

Rosa Oguri – Tenho muita admiração por você. Uma pessoa prestativa e incentivadora dos professores da UAM. Desde quando entrou já era representante de sala, de uma sala grande. Conheço você desde 2000, quando juntamos as salas, mas já a respeitava pela sua conduta perante todos. Você é exemplo para muitos, pois no auge dos 100 anos ia caminhando para a UAM, com sua cuidadora, com sede de saber!
Como você faz para não se deixar abater pelas dificuldades inerentes da quarta/quinta idade?
Maria Angélica – Vivo um dia de cada vez, com minhas capacidades e minhas limitações. 

Lela Saadi – O que tem feito e o que recomenda que nossos leitores façam – de exercício físico – para ficar saudável?
Maria Angélica – Faço uma hora e meia por semana de atividade física com a orientação de uma fisioterapeuta. Aconselho a todos que façam exercícios físicos. 

Lela Saadi – Seu sorriso é marcante... sempre lembro dele. Não me lembro de ter visto – um dia – um sinal de tristeza no seu semblante. Como você faz para manter a alegria na sua vida?
Maria Angélica – Não costumo demonstrar nem sentimentos alegres e nem tristes. 

Ignez Ribeiro – Angélica, querida colega, tenho na memória a delicadeza da sua voz. Privilégio meu!
A sua memória é invejável. Poderia nos contar um momento de extrema felicidade em sua vida?!
Maria Angélica – Momentos felizes em minha vida: o mês do meu casamento e o nascimento das minhas filhas. Amo a minha família! 

Célia Gennari – O que você acha importante para o bem viver social e familiar?
Maria Angélica – Para o bem viver social e familiar, somente uma resposta: Respeito!!! 

Ignez Ribeiro – Diga-me, neste momento que é um “presente” o que mais você deseja fazer, algum sonho que deva e mereça ser vivenciado...? Me conte?!
Maria Angélica – Maior desejo neste momento: o término da pandemia. Rezo e peço diariamente a Deus. 

Célia Gennari – O que sugere aos nossos leitores para chegar aos 101 anos com essa vitalidade?
Maria Angélica – Cuidar da saúde e ter fé em Deus, pois é ele que rege a nossa vida.

“Amo vocês todos. Beijos. Saudade!!” -  Maria Angélica

Quer saber mais sobre os pensamentos de Maria Angélica clique AQUI para acessar a entrevista publicada na Edição 43.

 

 
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