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A Irritação e a Dor


Por Marilu Martinelli

Observando quanto o nível de irritação anda alto no trânsito, na fisionomia das pessoas e no relacionamento entre elas, pensei e refleti um pouco sobre o assunto.

Por traz de toda irritação está algum tipo de contrariedade e uma incapacidade de lidar com determinada situação, emoção ou pessoa.

Afinal, a raiz da impaciência, intolerância e irritabilidade estão no interior de cada um. Sentir e externar irritação, em alguns momentos, acontece eventualmente com todos nós, mas algumas pessoas parecem cultivar uma irritabilidade constante. Além de ser difícil a convivência com esse tipo de gente, esse estado de ânimo pode estar camuflando um grande sofrimento.

Arroubos de irritação demonstram indisciplina emocional e insatisfação pessoal e também falta de educação, mas a irritação como característica de temperamento é ainda mais preocupante. Pode levar à depressão, à solidão e ao isolamento. Com certeza alguém irritado com tudo e todos está em sério atrito consigo mesmo. Pode estar cobrando demais de si ou se recusando a aprender com os eventos atuais e, também, com os passados. Geralmente a irritabilidade advém de uma autoavaliação desfavorável perante um desafio que a vida apresenta.

Se você observar atentamente, verá que, embora atribua a sua irritação momentânea ou constante a uma situação, ao comportamento de determinadas pessoas, ou a problemas econômicos, no trabalho ou afetivos, na verdade, o que mais o irrita é não conseguir ver o que se esconde atrás da irritação.

Provavelmente, a irritação indica um tipo de autodefesa que você utiliza inconscientemente quando contrariado, um truque para esconder-se de si mesmo. Nesse caso, tudo indica que seu “eu” racional não está se entendendo com o “eu” emocional e eles precisam dialogar para chegar a um acordo.

O que você está esperando? Desse diálogo surgirão soluções libertadoras.

Não vale a pela viver contrariado e amargurado, porque as pessoas e as coisas não são como gostaríamos que fossem. Costumamos levar a nós mesmos e aos nossos interesses tão a sério que nos esquecemos que a prioridade é ser feliz.

 
 
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* Os artigos publicados no jornal Maturidades são de inteira responsabilidade dos autores
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